A pobreza, não usa gravata!
Opinião » 2011-07-29 » Ana Trincão
Aqueles que se proclamam dos ideários bíblicos, sejam ou não frequentadores das Igrejas, aonde escutam eloquentes homilias, sabem desse confronto entre o Bem e o Mal, ou o trigo e o joio, a narração em que esta planta se mistura com o trigo para prejudicar o seu florescimento.
A teoria do trigo e do joio é uma parábola para a Igreja explicar a existência do Bem e do Mal.
Só que, como bem nos ensinou Immanuel Kant há mais de 200 anos, os seres humanos são dotados de razão e como disse o Poeta, António Aleixo, ”a razão mesmo vencida, não deixa de ser razão”, ou seja, como se proclama na dogmática, todos somos filhos de Deus, mas uns são pelo trigo, enquanto que outros são pelo joio. Uns praticam o Bem e outros são pelo Mal.
A pobreza, enquanto estado da vida das pessoas é uma questão que tem a ver com a distribuição dos bens, em que, como bem disse o nosso Zeca, estão aí os Vampiros, em que alguns comem tudo e não deixam nada.
A verdade é que, obedecendo aos dogmas, os homens e as mulheres que têm dirigido o país, têm permitido que os bens sejam distribuídos de forma a criar a pobreza e a riqueza. Em que os pobres são o trigo, são o Bem enquanto os ricos representam o joio, o Mal. E todos eles agem invocando Deus!
As pessoas que nos dirigem, os políticos, parecem pessoas inteligentes, logo devem saber onde está a razão da pobreza. Nunca será difícil solucionar este problema, basta alterarem os paradigmas que estão na base da distribuição dos bens. É só publicar leis e fazê-las aplicar.
A pobreza não é um fatalismo que os portugueses tenham de suportar, só porque os dirigentes políticos assim desejam e praticam.
Em Portugal, há evidentes sinais de riqueza que mostram que existem promotores da pobreza, sejam eles os políticos, tenham eles a faceta de assistenciais e misericordiosos. Há pobreza porque as decisões dos governantes tem sido errada, sejam dos partidos da esquerda ou da direita.
O problema da pobreza também tem a ver com os pobres de espírito que cada vez são mais e agora foram autorizados a andar sem gravata por aquela que mandou dizer aos filhos que agora já era Ministra.
Parece que, para combater a pobreza, temos de começar a poupar no papel higiénico. Só falta haver um Ministro que promova um despacho nesse sentido!
A pobreza, não usa gravata!
Opinião » 2011-07-29 » Ana TrincãoAqueles que se proclamam dos ideários bíblicos, sejam ou não frequentadores das Igrejas, aonde escutam eloquentes homilias, sabem desse confronto entre o Bem e o Mal, ou o trigo e o joio, a narração em que esta planta se mistura com o trigo para prejudicar o seu florescimento.
A teoria do trigo e do joio é uma parábola para a Igreja explicar a existência do Bem e do Mal.
Só que, como bem nos ensinou Immanuel Kant há mais de 200 anos, os seres humanos são dotados de razão e como disse o Poeta, António Aleixo, ”a razão mesmo vencida, não deixa de ser razão”, ou seja, como se proclama na dogmática, todos somos filhos de Deus, mas uns são pelo trigo, enquanto que outros são pelo joio. Uns praticam o Bem e outros são pelo Mal.
A pobreza, enquanto estado da vida das pessoas é uma questão que tem a ver com a distribuição dos bens, em que, como bem disse o nosso Zeca, estão aí os Vampiros, em que alguns comem tudo e não deixam nada.
A verdade é que, obedecendo aos dogmas, os homens e as mulheres que têm dirigido o país, têm permitido que os bens sejam distribuídos de forma a criar a pobreza e a riqueza. Em que os pobres são o trigo, são o Bem enquanto os ricos representam o joio, o Mal. E todos eles agem invocando Deus!
As pessoas que nos dirigem, os políticos, parecem pessoas inteligentes, logo devem saber onde está a razão da pobreza. Nunca será difícil solucionar este problema, basta alterarem os paradigmas que estão na base da distribuição dos bens. É só publicar leis e fazê-las aplicar.
A pobreza não é um fatalismo que os portugueses tenham de suportar, só porque os dirigentes políticos assim desejam e praticam.
Em Portugal, há evidentes sinais de riqueza que mostram que existem promotores da pobreza, sejam eles os políticos, tenham eles a faceta de assistenciais e misericordiosos. Há pobreza porque as decisões dos governantes tem sido errada, sejam dos partidos da esquerda ou da direita.
O problema da pobreza também tem a ver com os pobres de espírito que cada vez são mais e agora foram autorizados a andar sem gravata por aquela que mandou dizer aos filhos que agora já era Ministra.
Parece que, para combater a pobreza, temos de começar a poupar no papel higiénico. Só falta haver um Ministro que promova um despacho nesse sentido!
Caminho de Abril - maria augusta torcato » 2024-04-22 » Maria Augusta Torcato Olho para o meu caminho e fico contente. Acho mesmo que fiz o caminho de Abril. O caminho que Abril representa. No entanto, a realidade atual e os desafios diários levam-me a desejar muito que este caminho não seja esquecido, não por querer que ele se repita, mas para não nos darmos conta, quase sem tempo de manteiga nos dentes, que estamos, outra vez, lá muito atrás e há que fazer de novo o caminho com tudo o que isso implica e que hoje seria incompreensível e inaceitável. |
As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia » 2024-04-10 » Jorge Carreira Maia Existe, em Portugal, uma franja pequena do eleitorado que quer, deliberadamente, destruir a democracia, não suporta os regimes liberais, sonha com o retorno ao autoritarismo. Ao votar Chega, fá-lo racionalmente. Contudo, a explosão do eleitorado do partido de André Ventura não se explica por esse tipo de eleitores. |
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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» 2024-04-22
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