O futebol e os negócios estão de volta
Comecei por ter uma bola de trapos e com ela organizava jogos no largo baldio, em volta da histórica e grande sobreira que deu nome à actual Rua da Sobreira, aqui no Entroncamento, árvore que foi abatida para dar lugar ao imobiliário.
Futebol (em inglês, football, pé na bola), foi uma das primeiras modalidades desportivas a organizarem-se, após as primeiras olímpíadas da Era Moderna, de Pierre Coubertin, em 1896, embora só em 1908, em Londres participasse nos Jogos Olímpicos, com cinco países amadores.
A primeira Federação foi a inglesa, criada em 1863, enquanto a FIFA, só nasceu em 1905.
Certo dia perguntei a um jovem, o que gostava de ser quando fosse crescido. De pronto respondeu: ”jogador de futebol para ganhar muito dinheiro”. É verdade, o futebol, enquanto prática desportiva, deu lugar a altos negócios, em que os jogadores são comprados, vendidos e cotados na bolsa e os grandes clubes até criaram sociedades anónimas (as famigeradas SADs). E, em tempos de crise, homens poderosos e com muito dinheiro, até compram os clubes.
Existem em Portugal, muitas centenas de clubes a praticar futebol (aliás, em qualquer lugar ou aldeia, dois edifícios existem: uma igreja e um campo de futebol) e, existem, centenas de milhares de jovens a praticar o ponta-pé na bola. No entanto, um batalhão de jornalistas, jornais, rádios, e TVs, ocupam-se, apenas, com o Porto, Benfica e Sporting e deles falam de tudo, só faltando revelar as cores das cuecas dos jogadores.
É a sociedade do futebol e dos seus negócios!
Mas, além dos negócios, e até, de alguma mistura entre o futebol, a política e os políticos, existe a verdadeira prática da modalidade que prolifera por tudo o que é aldeia ou pequeno lugarejo.
Por exemplo, aqui no nosso Ribatejo, em qualquer dos 21 concelhos existem clubes e associações que se dedicam à prática do futebol, embora limitados a certo amadorismo, porquanto não dispõem de meios financeiros para pagarem salários aos jogadores. É o caso da Associação que se constituiu aqui, no Entroncamento, para preencher o vazio deixado pelo abandono e extinção do histórico Ferroviários do Entroncamento.
Denominada Cidade Ferroviária, ADCFE, com um conjunto de jovens e empenhados futebolistas, conseguiu vencer o campeonato distrital secundário e subir à divisão principal. Agora, ei-los já a treinar para o seu primeiro embate, numa deslocação a Vila Chã de Ourique, a 18 de Setembro, seguindo-se dois jogos aqui no Entroncamento, com o União de Tomar e o ”velho rival”, Torres Novas (que grandes lembranças tenho dos jogos no campo pelado do Bairro Camões e de ver o Fernando Preto, o Bernardo, o Canelas, Furriel, o Calado, o Zeca Mendes ou o seu irmão, Virgílio Mendes que veio a consagrar-se o ”Leão de Génova”, e foi, até, capitão da Selecção de Portugal.
A história do Entroncamento não pode ignorar o futebol e o seu Ferroviários!
Eram actividades que mexiam com toda a população, antes desta terra dos comboios e dos quartéis, cair no abandono, embora tenha crescido no imobiliário e, consequentemente, no aumento de população.
O futebol quando disputado com virilidade, mas não violência, é um desporto que dá gosto de ver. É por isso que facilmente tem muitos adeptos e logo é aproveitado por apitos dourados, negócios de milhões, violação da verdade desportiva, enfim, todo o lixo e lixeiras se misturam com o futebol, cujos negócios passam ao lado da crise. Por exemplo, a Troika esqueceu-se do futebol!
Gosto muito de ver um jogo de futebol bem disputado, mas abomino e detesto as paixões e as emoções que gravitam à sua volta!
O futebol e os negócios estão de volta
Comecei por ter uma bola de trapos e com ela organizava jogos no largo baldio, em volta da histórica e grande sobreira que deu nome à actual Rua da Sobreira, aqui no Entroncamento, árvore que foi abatida para dar lugar ao imobiliário.
Futebol (em inglês, football, pé na bola), foi uma das primeiras modalidades desportivas a organizarem-se, após as primeiras olímpíadas da Era Moderna, de Pierre Coubertin, em 1896, embora só em 1908, em Londres participasse nos Jogos Olímpicos, com cinco países amadores.
A primeira Federação foi a inglesa, criada em 1863, enquanto a FIFA, só nasceu em 1905.
Certo dia perguntei a um jovem, o que gostava de ser quando fosse crescido. De pronto respondeu: ”jogador de futebol para ganhar muito dinheiro”. É verdade, o futebol, enquanto prática desportiva, deu lugar a altos negócios, em que os jogadores são comprados, vendidos e cotados na bolsa e os grandes clubes até criaram sociedades anónimas (as famigeradas SADs). E, em tempos de crise, homens poderosos e com muito dinheiro, até compram os clubes.
Existem em Portugal, muitas centenas de clubes a praticar futebol (aliás, em qualquer lugar ou aldeia, dois edifícios existem: uma igreja e um campo de futebol) e, existem, centenas de milhares de jovens a praticar o ponta-pé na bola. No entanto, um batalhão de jornalistas, jornais, rádios, e TVs, ocupam-se, apenas, com o Porto, Benfica e Sporting e deles falam de tudo, só faltando revelar as cores das cuecas dos jogadores.
É a sociedade do futebol e dos seus negócios!
Mas, além dos negócios, e até, de alguma mistura entre o futebol, a política e os políticos, existe a verdadeira prática da modalidade que prolifera por tudo o que é aldeia ou pequeno lugarejo.
Por exemplo, aqui no nosso Ribatejo, em qualquer dos 21 concelhos existem clubes e associações que se dedicam à prática do futebol, embora limitados a certo amadorismo, porquanto não dispõem de meios financeiros para pagarem salários aos jogadores. É o caso da Associação que se constituiu aqui, no Entroncamento, para preencher o vazio deixado pelo abandono e extinção do histórico Ferroviários do Entroncamento.
Denominada Cidade Ferroviária, ADCFE, com um conjunto de jovens e empenhados futebolistas, conseguiu vencer o campeonato distrital secundário e subir à divisão principal. Agora, ei-los já a treinar para o seu primeiro embate, numa deslocação a Vila Chã de Ourique, a 18 de Setembro, seguindo-se dois jogos aqui no Entroncamento, com o União de Tomar e o ”velho rival”, Torres Novas (que grandes lembranças tenho dos jogos no campo pelado do Bairro Camões e de ver o Fernando Preto, o Bernardo, o Canelas, Furriel, o Calado, o Zeca Mendes ou o seu irmão, Virgílio Mendes que veio a consagrar-se o ”Leão de Génova”, e foi, até, capitão da Selecção de Portugal.
A história do Entroncamento não pode ignorar o futebol e o seu Ferroviários!
Eram actividades que mexiam com toda a população, antes desta terra dos comboios e dos quartéis, cair no abandono, embora tenha crescido no imobiliário e, consequentemente, no aumento de população.
O futebol quando disputado com virilidade, mas não violência, é um desporto que dá gosto de ver. É por isso que facilmente tem muitos adeptos e logo é aproveitado por apitos dourados, negócios de milhões, violação da verdade desportiva, enfim, todo o lixo e lixeiras se misturam com o futebol, cujos negócios passam ao lado da crise. Por exemplo, a Troika esqueceu-se do futebol!
Gosto muito de ver um jogo de futebol bem disputado, mas abomino e detesto as paixões e as emoções que gravitam à sua volta!
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![]() “Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre” Leonardo da Vinci
Mais do que rumor, é já certo que a IA é capaz de usar linguagem ininteligível para os humanos com o objectivo de ser mais eficaz. |
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Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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