A escola está de volta
É esta a grande mensagem que Ary dos Santos (o mais eloquente poeta português de sempre) nos deixou e que outro dos nossos maiores da cultura (Carlos do Carmo), nos canta e encanta.
É verdade, desde fins de Maio, a escola começou a desacelerar. Setembro (4 meses de inactividade), é o regresso às aulas!
Reconhecidamente, no meu entendimento, todas as principais e substantivas causas da crise actual que conduziu o país a submeter a sua democracia às ordens de organismos internacionais do capitalismo caduco e em crise, estão no histórico atraso cultural, porque jamais encarámos a educação como o principal investimento que Portugal precisa. É óbvio que a cultura de um povo, sustenta-se fundamentalmente, na educação e esta aprende-se na escola e na família.
Pelas áreas da educação e da cultura já passaram várias opções políticas e ideológicas, nestes 37 anos da democracia. Mas, a crise que vivemos e sofremos, mostra o fracasso da aplicação das receitas que jamais quiseram atender à História de Portugal e às causas do nosso histórico atraso.
Nas áreas do cada vez mais desertificado interior, 279 escolas do 1º ciclo (1ª à 4ª classe) não vão abrir porque questões de poupanças financeiras, assim o determinam. As crianças ter-se-ão de deslocar vários quilómetro, se querem frequentar a escola.
Ser estudante, em Portugal, sobretudo nestes tempos de elevados custos de vida é para as famílias carenciadas, quase uma odisseia, qualquer que seja o grau de ensino que os seus filhos frequentem.
Todo o país devia potenciar-se para facilitar o acesso e frequência da escola, desde a pré-primária, até à universidade. É este investimento que tem falhado ao longo destes 37 anos que já passaram sobre a ruptura provocada pelo golpe militar do 25 de Abril, apesar de nas campanhas eleitorais os partidos e os políticos tudo prometerem. Houve mesmo um governo que disse ter a educação no coração!
Ainda existem algumas centenas de milhares de analfabetos, em Portugal, uma grande chaga que temos; o analfabetismo funcional abrange a esmagadora maioria da população portuguesa; o nível do abandono escolar continua muito elevado. Não há uma estratégia para o ensino e a aprendizagem da matemática, filosofia, português, história, geografia, química, física, etc.
A questão do ensino, em Portugal, está muito focalizada nas reivindicações profissionais dos professores, por muito que seja a sua justeza e pouco centrada nos cuidados que a escola deve prestar aos alunos, muitos deles nem têm dinheiro para comprar uma simples mochila para transportar os matérias escolares.
Depois já há muita gente a interrogar-se: afinal, para que serve estudar, senão há empregos para os jovens pós-escolar ?!
Os políticos e os partidos que têm dirigido o país, endividaram-no e com processos de estreita visão para o futuro, têm bloqueado o seu desenvolvimento, havendo, neste momento histórico, uma colossal (um termo muito em voga!) estagnação e se tivermos de aturar estes 48 governantes, deste Governo da austeridade, durante 4 anos, em 2015, estaremos, nós, o povão, na penúria e na miséria.
Que alguém nos livre disso!
E que possam os putos ”falar do homem novo!”.
A escola está de volta
É esta a grande mensagem que Ary dos Santos (o mais eloquente poeta português de sempre) nos deixou e que outro dos nossos maiores da cultura (Carlos do Carmo), nos canta e encanta.
É verdade, desde fins de Maio, a escola começou a desacelerar. Setembro (4 meses de inactividade), é o regresso às aulas!
Reconhecidamente, no meu entendimento, todas as principais e substantivas causas da crise actual que conduziu o país a submeter a sua democracia às ordens de organismos internacionais do capitalismo caduco e em crise, estão no histórico atraso cultural, porque jamais encarámos a educação como o principal investimento que Portugal precisa. É óbvio que a cultura de um povo, sustenta-se fundamentalmente, na educação e esta aprende-se na escola e na família.
Pelas áreas da educação e da cultura já passaram várias opções políticas e ideológicas, nestes 37 anos da democracia. Mas, a crise que vivemos e sofremos, mostra o fracasso da aplicação das receitas que jamais quiseram atender à História de Portugal e às causas do nosso histórico atraso.
Nas áreas do cada vez mais desertificado interior, 279 escolas do 1º ciclo (1ª à 4ª classe) não vão abrir porque questões de poupanças financeiras, assim o determinam. As crianças ter-se-ão de deslocar vários quilómetro, se querem frequentar a escola.
Ser estudante, em Portugal, sobretudo nestes tempos de elevados custos de vida é para as famílias carenciadas, quase uma odisseia, qualquer que seja o grau de ensino que os seus filhos frequentem.
Todo o país devia potenciar-se para facilitar o acesso e frequência da escola, desde a pré-primária, até à universidade. É este investimento que tem falhado ao longo destes 37 anos que já passaram sobre a ruptura provocada pelo golpe militar do 25 de Abril, apesar de nas campanhas eleitorais os partidos e os políticos tudo prometerem. Houve mesmo um governo que disse ter a educação no coração!
Ainda existem algumas centenas de milhares de analfabetos, em Portugal, uma grande chaga que temos; o analfabetismo funcional abrange a esmagadora maioria da população portuguesa; o nível do abandono escolar continua muito elevado. Não há uma estratégia para o ensino e a aprendizagem da matemática, filosofia, português, história, geografia, química, física, etc.
A questão do ensino, em Portugal, está muito focalizada nas reivindicações profissionais dos professores, por muito que seja a sua justeza e pouco centrada nos cuidados que a escola deve prestar aos alunos, muitos deles nem têm dinheiro para comprar uma simples mochila para transportar os matérias escolares.
Depois já há muita gente a interrogar-se: afinal, para que serve estudar, senão há empregos para os jovens pós-escolar ?!
Os políticos e os partidos que têm dirigido o país, endividaram-no e com processos de estreita visão para o futuro, têm bloqueado o seu desenvolvimento, havendo, neste momento histórico, uma colossal (um termo muito em voga!) estagnação e se tivermos de aturar estes 48 governantes, deste Governo da austeridade, durante 4 anos, em 2015, estaremos, nós, o povão, na penúria e na miséria.
Que alguém nos livre disso!
E que possam os putos ”falar do homem novo!”.
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![]() O nosso major-general é uma versão pós-moderna do Pangloss de Voltaire, atestando que, no designado “mundo livre”, estamos no melhor possível, prontos para a vitória e não pode ser de outro modo. |
![]() “Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre” Leonardo da Vinci
Mais do que rumor, é já certo que a IA é capaz de usar linguagem ininteligível para os humanos com o objectivo de ser mais eficaz. |
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Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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