Uma edição de colecionador - joão quaresma
"“Não consideramos justa a subsidiação encapotada de uns em detrimento de outros."
O Jornal Torrejano entra nesta edição no seu trigésimo ano de publicações ininterruptas. Facto que é notável nos tempos que correm, com a felicidade de esta data e deste feito entrar pelo ano 2024, em que se comemoram os 50 anos da revolução de abril. Um jornal feito de muita carolice, um jornalismo onde a proximidade e familiaridade têm força, mas onde as pressões políticas não entraram nem entram.
E esta imunidade às pressões políticas, num jornalismo que é regional, é de assinalar pois essa resistência a pressões políticas traduz uma verdadeira e justa homenagem à liberdade de imprensa. Um Jornal Torrejano que, com mais ou menos dificuldades na afirmação da sua autonomia, nos brinda quinzenalmente com liberdade de expressão.
E assim tem de continuar a ser, pois não existindo esta liberdade não poderemos nunca falar em democracia.
Há assim que preservar esta independência, seja perante o poder económico, seja perante o poder político. Mas tal independência não quer dizer que o Município não possa ajudar no desenvolvimento da imprensa local. Importante será garantir que essa política de apoio não ameace a independência dos órgãos de comunicação social perante o poder político.
No nosso caso, o Município deverá ter a consciência de que a sua intervenção apenas deveria complementar a iniciativa dos agentes económicos, sejam estas associações, cooperativas ou sociedades comerciais. Não consideramos assim, justa, a subsidiação encapotada de uns em detrimento de outros. Deveria haver um ponto de partida comum subjacente ao suporte dos órgãos de comunicação do concelho e este deveria focar-se nos encargos base necessários à sua actividade de cada um deles.
Critério, objectividade e igualdade, quer no acesso a subvenções quer na distribuição daquilo que se designa por publicidade do Município ou da publicidade dos actos obrigatórios do Município.
Entendo que, só assim, o Município apostaria no fortalecimento das estruturas dos órgãos de comunicação social do concelho de Torres Novas, estimulando a criação de condições que visassem a melhoria da qualidade, a diversidade e o pluralismo da informação. Sairíamos todos a ganhar.
Independentemente de tudo isto, no ano em que se entra no trigésimo aniversário, o Jornal Torrejano vai seguindo, não deixando ficar a ideia de ser um “parente pobre” da comunicação social na região. Com maior ou menor autonomia financeira, tem assumido a sua responsabilidade e merece um justo reconhecimento pela importância que tem na imprensa regional.
Fica assim uma palavra de enormes felicitações a todos quantos contribuíram e hoje contribuem para o mesmo continue sendo publicado.
Uma edição de colecionador - joão quaresma
“Não consideramos justa a subsidiação encapotada de uns em detrimento de outros.
O Jornal Torrejano entra nesta edição no seu trigésimo ano de publicações ininterruptas. Facto que é notável nos tempos que correm, com a felicidade de esta data e deste feito entrar pelo ano 2024, em que se comemoram os 50 anos da revolução de abril. Um jornal feito de muita carolice, um jornalismo onde a proximidade e familiaridade têm força, mas onde as pressões políticas não entraram nem entram.
E esta imunidade às pressões políticas, num jornalismo que é regional, é de assinalar pois essa resistência a pressões políticas traduz uma verdadeira e justa homenagem à liberdade de imprensa. Um Jornal Torrejano que, com mais ou menos dificuldades na afirmação da sua autonomia, nos brinda quinzenalmente com liberdade de expressão.
E assim tem de continuar a ser, pois não existindo esta liberdade não poderemos nunca falar em democracia.
Há assim que preservar esta independência, seja perante o poder económico, seja perante o poder político. Mas tal independência não quer dizer que o Município não possa ajudar no desenvolvimento da imprensa local. Importante será garantir que essa política de apoio não ameace a independência dos órgãos de comunicação social perante o poder político.
No nosso caso, o Município deverá ter a consciência de que a sua intervenção apenas deveria complementar a iniciativa dos agentes económicos, sejam estas associações, cooperativas ou sociedades comerciais. Não consideramos assim, justa, a subsidiação encapotada de uns em detrimento de outros. Deveria haver um ponto de partida comum subjacente ao suporte dos órgãos de comunicação do concelho e este deveria focar-se nos encargos base necessários à sua actividade de cada um deles.
Critério, objectividade e igualdade, quer no acesso a subvenções quer na distribuição daquilo que se designa por publicidade do Município ou da publicidade dos actos obrigatórios do Município.
Entendo que, só assim, o Município apostaria no fortalecimento das estruturas dos órgãos de comunicação social do concelho de Torres Novas, estimulando a criação de condições que visassem a melhoria da qualidade, a diversidade e o pluralismo da informação. Sairíamos todos a ganhar.
Independentemente de tudo isto, no ano em que se entra no trigésimo aniversário, o Jornal Torrejano vai seguindo, não deixando ficar a ideia de ser um “parente pobre” da comunicação social na região. Com maior ou menor autonomia financeira, tem assumido a sua responsabilidade e merece um justo reconhecimento pela importância que tem na imprensa regional.
Fica assim uma palavra de enormes felicitações a todos quantos contribuíram e hoje contribuem para o mesmo continue sendo publicado.
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |