E assim se quer que a classe política seja respeitada…
"Já não deixa de ser preocupante esta libertinagem de opinião, de força retórica politica que torna algumas pessoas em adeptos fundamentalistas que hoje uma coisa dizem, amanhã outra bem distinta daquela que se deixou dita, mas que em nome da Fé partidária se perdoa, mesmo que daí advenham prejuízos para Portugal e para os Portugueses."
Já vamos com tempo passado suficiente para podermos recordar que as eleições legislativas ocorreram no passado dia 04 de Outubro de 2015. Mais de um mês passou, em os que votaram escolheram o seu futuro.
Percorrida que foi toda uma legislatura, os portugueses chamados às urnas de voto, depois de todos os sacrifícios, depois de tão severa austeridade, depois de muitos dias, semanas e meses com dificuldades acrescidas por tão elevados cortes, expressaram a sua vontade pelo voto.
Não vou aqui dissertar sobre se as eleições se ganham pelo maior número de votos, ou se se ganham por somas aritméticas que em momento prévio às eleições jamais foram equacionadas e apresentadas a esses mesmos votos. Hoje relativizo, sem qualquer ligeireza este importante momento da nossa história política, comparando-o a um campeonato de futebol e às paixões clubísticas e “cegueira” como muitas vezes é defendida esta fé clubística.
Para benfiquistas, sportinguistas e portistas, o seu clube de coração é sempre o maior, sejam quais forem os resultados desportivos ou o comportamento dos seus jogadores. É como se fosse uma religião, uma jihad de fé clubística, o que no futebol até posso admitir em parte, uma vez que a paixão naturalmente se sobrepõe à razão.
Já não deixa de ser preocupante esta libertinagem de opinião, de força retórica politica que torna algumas pessoas em adeptos fundamentalistas que hoje uma coisa dizem, amanhã outra bem distinta daquela que se deixou dita, mas que em nome da Fé partidária se perdoa, mesmo que daí advenham prejuízos para Portugal e para os Portugueses.
Péssimos são os exemplos que se dão às gerações mais novas. A abstenção é cada vez maior, o alheamento das pessoas à política é cada vez mais alargado, o afastamento é cada vez mais evidente e aquilo que se faz transparecer é um mundo de inverdades. Na hora em que começa a disputa fica mais difícil distinguir a boa da má informação, mesmo porque “verdades” e “mentiras” não são absolutas, e vem quase sempre juntas e misturadas.
Assim, é “verdade” que tal programa de governo alcançou tais resultados, mas é “mentira” que isto solucionou o problema. Pode ser “verdade” o diagnóstico feito pela oposição, mas “mentira” que a solução seja simples – e assim por diante. E assim se quer que a classe política seja respeitada.
Nos entretantos, muitos são os Portugueses (mas não só Portugueses) que continuam a trabalhar, que procuram fazer vingar as suas empresas. Pessoas que procuram evoluir e que fazem Portugal mexer, num esforço que pode ser deitado a perder em menos de nada.
Na política espera-se mais racionalidade e menos fé.
E assim se quer que a classe política seja respeitada…
Já não deixa de ser preocupante esta libertinagem de opinião, de força retórica politica que torna algumas pessoas em adeptos fundamentalistas que hoje uma coisa dizem, amanhã outra bem distinta daquela que se deixou dita, mas que em nome da Fé partidária se perdoa, mesmo que daí advenham prejuízos para Portugal e para os Portugueses.
Já vamos com tempo passado suficiente para podermos recordar que as eleições legislativas ocorreram no passado dia 04 de Outubro de 2015. Mais de um mês passou, em os que votaram escolheram o seu futuro.
Percorrida que foi toda uma legislatura, os portugueses chamados às urnas de voto, depois de todos os sacrifícios, depois de tão severa austeridade, depois de muitos dias, semanas e meses com dificuldades acrescidas por tão elevados cortes, expressaram a sua vontade pelo voto.
Não vou aqui dissertar sobre se as eleições se ganham pelo maior número de votos, ou se se ganham por somas aritméticas que em momento prévio às eleições jamais foram equacionadas e apresentadas a esses mesmos votos. Hoje relativizo, sem qualquer ligeireza este importante momento da nossa história política, comparando-o a um campeonato de futebol e às paixões clubísticas e “cegueira” como muitas vezes é defendida esta fé clubística.
Para benfiquistas, sportinguistas e portistas, o seu clube de coração é sempre o maior, sejam quais forem os resultados desportivos ou o comportamento dos seus jogadores. É como se fosse uma religião, uma jihad de fé clubística, o que no futebol até posso admitir em parte, uma vez que a paixão naturalmente se sobrepõe à razão.
Já não deixa de ser preocupante esta libertinagem de opinião, de força retórica politica que torna algumas pessoas em adeptos fundamentalistas que hoje uma coisa dizem, amanhã outra bem distinta daquela que se deixou dita, mas que em nome da Fé partidária se perdoa, mesmo que daí advenham prejuízos para Portugal e para os Portugueses.
Péssimos são os exemplos que se dão às gerações mais novas. A abstenção é cada vez maior, o alheamento das pessoas à política é cada vez mais alargado, o afastamento é cada vez mais evidente e aquilo que se faz transparecer é um mundo de inverdades. Na hora em que começa a disputa fica mais difícil distinguir a boa da má informação, mesmo porque “verdades” e “mentiras” não são absolutas, e vem quase sempre juntas e misturadas.
Assim, é “verdade” que tal programa de governo alcançou tais resultados, mas é “mentira” que isto solucionou o problema. Pode ser “verdade” o diagnóstico feito pela oposição, mas “mentira” que a solução seja simples – e assim por diante. E assim se quer que a classe política seja respeitada.
Nos entretantos, muitos são os Portugueses (mas não só Portugueses) que continuam a trabalhar, que procuram fazer vingar as suas empresas. Pessoas que procuram evoluir e que fazem Portugal mexer, num esforço que pode ser deitado a perder em menos de nada.
Na política espera-se mais racionalidade e menos fé.
![]() Apresentados os candidatos à presidência da Câmara de Torres Novas, a realizar nos finais de Setembro, ou na primeira quinzena de Outubro, restam pouco mais de três meses (dois de férias), para se conhecer ao que vêm, quem é quem, o que defendem, para o concelho, na sua interligação cidade/freguesias. |
![]() O nosso major-general é uma versão pós-moderna do Pangloss de Voltaire, atestando que, no designado “mundo livre”, estamos no melhor possível, prontos para a vitória e não pode ser de outro modo. |
![]() “Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre” Leonardo da Vinci
Mais do que rumor, é já certo que a IA é capaz de usar linguagem ininteligível para os humanos com o objectivo de ser mais eficaz. |
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Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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