As mulheres e a vida política
Opinião » 2014-02-14 » João Quaresma
No início do século XX, as mulheres passaram a ter uma maior influência no mundo do trabalho e da vida em sociedade. Contudo, à data continuavam a ser discriminadas tanto na vida política e económica como no direito ao voto e no acesso à instrução. Foi neste contexto que Maria Lamas, escritora e ativista politica, tentou alterar o modo como as mulheres eram vistas na sociedade. Maria Lamas foi um exemplo na medida em que demonstrou ser uma mulher de convicções inabaláveis para afrontar e enfrentar o pensamento dominante da época. Tudo sempre com o objetivo único de ser feliz e fazer com que as mulheres portuguesas também o pudessem ser.
Como em tudo na vida, a sociedade foi-se alterando, sendo que hoje até existem, definidas por lei, quotas obrigatórias de participação de mulheres nos diversos órgãos políticos. Estamos, pois, sempre a tempo de refletir sobre o papel das mulheres na política e o sobre (ainda) visível défice da sua representação nos órgãos decisórios da comunidade. Numa sociedade em que a população feminina supera a população masculina, essa preponderância deveria ter correspondência na composição dos órgãos que teoricamente deveriam projetar as várias tendências, grupos, sectores da população. Mas, como compatibilizar a ideia de democracia representativa, sabendo que as mulheres, que são a maioria da população, registam uma expressão claramente inferior nos mais variados órgãos políticos? Talvez começando por assumir como de primordial importância, a participação de mais mulheres na política. E a mulher deve participar na política sem complexos, pois ter participação política é contribuir para o bem comum. Numa altura em que precisamos de um discurso de esperança e de crença no futuro, individual e coletivo, precisamos do contributo de todos os cidadãos. A mulher, com a sua inteligência prática e a sua sensibilidade para perceber os problemas alheios, poderá humanizar a política, levando-a mais além das chatices e das politiquices do dia-a-dia.
As mulheres e a vida política
Opinião » 2014-02-14 » João QuaresmaNo início do século XX, as mulheres passaram a ter uma maior influência no mundo do trabalho e da vida em sociedade. Contudo, à data continuavam a ser discriminadas tanto na vida política e económica como no direito ao voto e no acesso à instrução. Foi neste contexto que Maria Lamas, escritora e ativista politica, tentou alterar o modo como as mulheres eram vistas na sociedade. Maria Lamas foi um exemplo na medida em que demonstrou ser uma mulher de convicções inabaláveis para afrontar e enfrentar o pensamento dominante da época. Tudo sempre com o objetivo único de ser feliz e fazer com que as mulheres portuguesas também o pudessem ser.
Como em tudo na vida, a sociedade foi-se alterando, sendo que hoje até existem, definidas por lei, quotas obrigatórias de participação de mulheres nos diversos órgãos políticos. Estamos, pois, sempre a tempo de refletir sobre o papel das mulheres na política e o sobre (ainda) visível défice da sua representação nos órgãos decisórios da comunidade. Numa sociedade em que a população feminina supera a população masculina, essa preponderância deveria ter correspondência na composição dos órgãos que teoricamente deveriam projetar as várias tendências, grupos, sectores da população. Mas, como compatibilizar a ideia de democracia representativa, sabendo que as mulheres, que são a maioria da população, registam uma expressão claramente inferior nos mais variados órgãos políticos? Talvez começando por assumir como de primordial importância, a participação de mais mulheres na política. E a mulher deve participar na política sem complexos, pois ter participação política é contribuir para o bem comum. Numa altura em que precisamos de um discurso de esperança e de crença no futuro, individual e coletivo, precisamos do contributo de todos os cidadãos. A mulher, com a sua inteligência prática e a sua sensibilidade para perceber os problemas alheios, poderá humanizar a política, levando-a mais além das chatices e das politiquices do dia-a-dia.
É um banco, talvez, feliz! - maria augusta torcato » 2024-11-14 » Maria Augusta Torcato É um banco, talvez, feliz! Era uma vez um banco. Não. É um banco e um banco, talvez, feliz! E não. Não é um banco dos que nos desassossegam pelo que nos custam e cobram, mas dos que nos permitem sossegar, descansar. |
Mérito e inveja - jorge carreira maia » 2024-11-14 » Jorge Carreira Maia O milagre – a eventual vitória de Kamala Harris nas eleições norte-americanas – esteve longe, muito longe, de acontecer. Os americanos escolheram em consciência e disseram claramente o que queriam. Não votaram enganados ou iludidos; escolheram o pior porque queriam o pior. |
O vómito » 2024-10-26 » Hélder Dias |
30 anos: o JT e a política - joão carlos lopes » 2024-09-30 » João Carlos Lopes Dir-se-ia que três décadas passaram num ápice. No entanto, foram cerca de 11 mil dias iguais a outros 11 mil dias dos que passaram e dos que hão-de vir. Temos, felizmente, uma concepção e uma percepção emocional da história, como se o corpo vivo da sociedade tivesse os mesmos humores da biologia humana. |
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Três décadas a dar notícias - antónio gomes » 2024-09-23 » António Gomes Para lembrar o 30.º aniversário do renascimento do “Jornal Torrejano”, terei de começar, obrigatoriamente, lembrando aqui e homenageando com a devida humildade, o Joaquim da Silva Lopes, infelizmente já falecido. |
Numa floresta de lobos o Jornal Torrejano tem sido o seu Capuchinho Vermelho - antónio mário santos » 2024-09-23 » António Mário Santos Uma existência de trinta anos é um certificado de responsabilidade. Um jornal adulto. Com tarimba, memória, provas dadas. Nasceu como uma urgência local duma informação séria, transparente, num concelho em que a informação era controlada pelo conservadorismo católico e o centrismo municipal subsidiado da Rádio Local. |
Trente Glorieuses - carlos paiva » 2024-09-23 » Carlos Paiva Os gloriosos trinta, a expressão original onde me fui inspirar, tem pouco que ver com longevidade e muito com mudança, desenvolvimento, crescimento, progresso. Refere-se às três décadas pós segunda guerra mundial, em que a Europa galopou para se reconstruir, em mais dimensões que meramente a literal. |
30 anos contra o silêncio - josé mota pereira » 2024-09-23 » José Mota Pereira Nos cerca de 900 anos de história, se dermos como assente que se esta se terá iniciado com as aventuras de D. Afonso Henriques nesta aba da Serra de Aire, os 30 anos de vida do “Jornal Torrejano”, são um tempo muito breve. |
A dimensão intelectual da extrema-direita - jorge carreira maia » 2024-09-23 » Jorge Carreira Maia Quando se avalia o crescimento da extrema-direita, raramente se dá atenção à dimensão cultural. Esta é rasurada de imediato pois considera-se que quem apoia o populismo radical é, por natureza, inculto, crente em teorias da conspiração e se, por um acaso improvável, consegue distinguir o verdadeiro do falso, é para escolher o falso e escarnecer o verdadeiro. |
» 2024-11-14
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