O PS e a encruzilhada dos caminhos do Tribunal de Contas
Ainda há pouco tempo atrás, o Tribunal de Contas traçou o destino da Turriespaços, E.M., levando-a ao seu encerramento e liquidação. Vem agora, passados poucos dias, recusar visto ao contrato de empreitada da obra do Convento do Carmo (novos Paços do Concelho).
São graves os argumentos deduzidos no acórdão para fundamentar a recusa de visto. E o argumento mais grave nesse acórdão, evidencia bem a má gestão das finanças do Município de Torres Novas. É dito, sem qualquer circunstância atenuante, que o Programa de concurso da empreitada do Convento do Carmo penaliza as propostas com preço mais baixo, ou seja, lançou-se um concurso em que à medida que os valores das propostas apresentadas mais se distanciavam, para menos do preço base, menor valia passavam a ter.
Na prática, a autarquia abriu um concurso público estabelecendo um preço base para a realização da obra. O critério de adjudicação assentou na proposta economicamente mais vantajosa, de acordo com um conjunto de fatores e ponderações que poderiam influenciar o critério base que é, recorde-se, o do economicamente mais vantajoso. Mas quando foi preciso analisar e avaliar as propostas recebidas, com recurso aos fatores e ponderações inerentes à proposta mais vantajosa, penalizou-se quem mais baixo preço propôs para a realização da empreitada.
Ora, no âmbito da contratação pública, concretamente quando se trata de escolher alguém para fazer obras públicas, com dinheiro dos contribuintes, aquilo que se pede a quem governa é que escolha a proposta que satisfaça as necessidades públicas nas condições económico financeiras que se considerem mais adequadas e vantajosas para a entidade que dá à obra a realizar, neste caso a Câmara Municipal de Torres Novas.
Assim não aconteceu com o contrato de empreitada do Convento do Carmo. A Câmara escolheu uma proposta menos vantajosa economicamente, declinando uma poupança ao erário público camarário de aproximadamente 400 000,00€. Tal postura de gestão evidencia uma clara deslealdade institucional, a qual se consubstancia na violação de um dos deveres públicos basilares de todo o sistema político, o da boa administração das finanças públicas locais.
Ao permitir, fomentar e defender tais atos administrativos, permite-se uma intolerável ineficiência funcional de todo o executivo PS na câmara municipal. A atual gestão camarária não cuida bem das finanças locais. Circunstância agravante: ainda falta contabilizar as perdas financeiras com juros de mora e outras penalizações contratuais, bem como a quantia pecuniária que muito provavelmente se irá perder dos fundos comunitários colocados ao dispor da autarquia.
É grande a encruzilhada dos caminhos que se procuram seguir em Torres Novas.
O PS e a encruzilhada dos caminhos do Tribunal de Contas
Ainda há pouco tempo atrás, o Tribunal de Contas traçou o destino da Turriespaços, E.M., levando-a ao seu encerramento e liquidação. Vem agora, passados poucos dias, recusar visto ao contrato de empreitada da obra do Convento do Carmo (novos Paços do Concelho).
São graves os argumentos deduzidos no acórdão para fundamentar a recusa de visto. E o argumento mais grave nesse acórdão, evidencia bem a má gestão das finanças do Município de Torres Novas. É dito, sem qualquer circunstância atenuante, que o Programa de concurso da empreitada do Convento do Carmo penaliza as propostas com preço mais baixo, ou seja, lançou-se um concurso em que à medida que os valores das propostas apresentadas mais se distanciavam, para menos do preço base, menor valia passavam a ter.
Na prática, a autarquia abriu um concurso público estabelecendo um preço base para a realização da obra. O critério de adjudicação assentou na proposta economicamente mais vantajosa, de acordo com um conjunto de fatores e ponderações que poderiam influenciar o critério base que é, recorde-se, o do economicamente mais vantajoso. Mas quando foi preciso analisar e avaliar as propostas recebidas, com recurso aos fatores e ponderações inerentes à proposta mais vantajosa, penalizou-se quem mais baixo preço propôs para a realização da empreitada.
Ora, no âmbito da contratação pública, concretamente quando se trata de escolher alguém para fazer obras públicas, com dinheiro dos contribuintes, aquilo que se pede a quem governa é que escolha a proposta que satisfaça as necessidades públicas nas condições económico financeiras que se considerem mais adequadas e vantajosas para a entidade que dá à obra a realizar, neste caso a Câmara Municipal de Torres Novas.
Assim não aconteceu com o contrato de empreitada do Convento do Carmo. A Câmara escolheu uma proposta menos vantajosa economicamente, declinando uma poupança ao erário público camarário de aproximadamente 400 000,00€. Tal postura de gestão evidencia uma clara deslealdade institucional, a qual se consubstancia na violação de um dos deveres públicos basilares de todo o sistema político, o da boa administração das finanças públicas locais.
Ao permitir, fomentar e defender tais atos administrativos, permite-se uma intolerável ineficiência funcional de todo o executivo PS na câmara municipal. A atual gestão camarária não cuida bem das finanças locais. Circunstância agravante: ainda falta contabilizar as perdas financeiras com juros de mora e outras penalizações contratuais, bem como a quantia pecuniária que muito provavelmente se irá perder dos fundos comunitários colocados ao dispor da autarquia.
É grande a encruzilhada dos caminhos que se procuram seguir em Torres Novas.
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![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |
![]() Gisèle Pelicot vive e cresceu em França. Tem 71 anos. Casou-se aos 20 anos de idade com Dominique Pelicot, de 72 anos, hoje reformado. Teve dois filhos. Gisèle não sabia que a pessoa que escolheu para estar ao seu lado ao longo da vida a repudiava ao ponto de não suportar a ideia de não lhe fazer mal, tudo isto em segredo e com a ajuda de outros homens, que, como ele, viviam vidas aparentemente, parcialmente e eticamente comuns. |
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