Ébola, a incómoda realidade
Antes de mais, convirá dizer que a inocuidade da passada epidemia da gripe A é, em larga medida, um mito. Quer dizer: foi mais grave do que se pretende fazer crer. A possibilidade de virmos a enfrentar epidemias mortíferas não é uma hipótese meramente teórica.
Passemos à presente epidemia.
Em primeiro lugar, a agressividade deste vírus, que matou já cerca de um terço dos infectados, não pode ser desmentida.
Em segundo lugar, a possibilidade da sua disseminação para outros continentes já se verificou, sendo muito exagerada a sensação de segurança para os europeus e americanos, até porque já houve mortes (2 nem 6 doentes!) entre os infectados nos EUA e Espanha. Embora haja barreiras protetoras, elas não são garantia absoluta que por aqui nada se passará.
Por último, é de todo infundada a ideia que o ébola tenha deixado de ser uma preocupação. Pelo menos para as autoridades e profissionais de saúde.
Portanto, ninguém se iluda: estamos perante uma ameaça muito real e de alta perigosidade, sendo o futuro imprevisível.
Permito-me um comentário sobre as reações ao abate do cão Excalibur. O que pensarão os guineenses, liberianos e habitantes da Serra Leoa da onda de indignação sobre a sorte que coube ao desafortunado animal. Possivelmente vão pensar que, para os europeus, é mais importante a vida dum bicho do que as de milhares de africanos.
Mas Ricardo Rodrigues tocou num ponto muito importante: a histeria. Só há algo pior que uma ameaça grave: a conjugação do pânico com a ameaça. Não sendo possível fazer desaparecer a ameaça, resta-nos combater o pânico, começando por fornecer informação fidedigna e relevante. É que tentaremos fazer na próxima semana.
Ébola, a incómoda realidade
Antes de mais, convirá dizer que a inocuidade da passada epidemia da gripe A é, em larga medida, um mito. Quer dizer: foi mais grave do que se pretende fazer crer. A possibilidade de virmos a enfrentar epidemias mortíferas não é uma hipótese meramente teórica.
Passemos à presente epidemia.
Em primeiro lugar, a agressividade deste vírus, que matou já cerca de um terço dos infectados, não pode ser desmentida.
Em segundo lugar, a possibilidade da sua disseminação para outros continentes já se verificou, sendo muito exagerada a sensação de segurança para os europeus e americanos, até porque já houve mortes (2 nem 6 doentes!) entre os infectados nos EUA e Espanha. Embora haja barreiras protetoras, elas não são garantia absoluta que por aqui nada se passará.
Por último, é de todo infundada a ideia que o ébola tenha deixado de ser uma preocupação. Pelo menos para as autoridades e profissionais de saúde.
Portanto, ninguém se iluda: estamos perante uma ameaça muito real e de alta perigosidade, sendo o futuro imprevisível.
Permito-me um comentário sobre as reações ao abate do cão Excalibur. O que pensarão os guineenses, liberianos e habitantes da Serra Leoa da onda de indignação sobre a sorte que coube ao desafortunado animal. Possivelmente vão pensar que, para os europeus, é mais importante a vida dum bicho do que as de milhares de africanos.
Mas Ricardo Rodrigues tocou num ponto muito importante: a histeria. Só há algo pior que uma ameaça grave: a conjugação do pânico com a ameaça. Não sendo possível fazer desaparecer a ameaça, resta-nos combater o pânico, começando por fornecer informação fidedigna e relevante. É que tentaremos fazer na próxima semana.
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![]() O nosso major-general é uma versão pós-moderna do Pangloss de Voltaire, atestando que, no designado “mundo livre”, estamos no melhor possível, prontos para a vitória e não pode ser de outro modo. |
![]() “Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre” Leonardo da Vinci
Mais do que rumor, é já certo que a IA é capaz de usar linguagem ininteligível para os humanos com o objectivo de ser mais eficaz. |
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Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
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![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
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