Devolver a cidade às pessoas
"Hoje pensarei na cidade de Torres Novas para falar das suas acessibilidades"
No momento em que se discute o plano de atividades para 2017, enquadrado que está naquelas que foram as grandes opções do plano para o quadriénio correspondente ao atual mandato camarário, é propício o momento para dar asas ao pensamento e olhar para Torres Novas enquanto cidade que precisa de um futuro prometedor.
Enquanto sede de concelho, a cidade está já dotada de um vasto conjunto de infraestruturas e equipamentos que permitem congregar na cidade um variado número de atividades socio culturais e desportivas.
Mas estamos numa cidade cujo centro histórico está, como já muitas vezes dissemos, envelhecido, degradado e de costas voltadas ao rio, que merece ser pensada num sentido abrangente de envolvimento de todos os equipamentos com as pessoas, com a sua mobilidade e consequentemente com a necessária regeneração. Mas hoje não me reportarei apenas às casas em ruínas nem ao abandono das margens do Almonda.
Hoje pensarei na cidade de Torres Novas para falar das suas acessibilidades pedonais e numa outra perspetiva de mobilidade urbana.
A cidade de Torres Novas merece ser uma cidade mais acessível, independentemente das capacidades físicas ou sensoriais ou até mesmo cognitivas de cada uma das pessoas que a frequentam, de forma a que todas estas possam usufruir dos espaços, equipamentos, bens e serviços que estão ao seu dispor.
No fundo, um desejo de uma cidade mais equilibrada no seu centro histórico, mais sustentável e competitiva no que ao comércio diz respeito, tornando-a mais viva e qualitativamente melhor. Uma cidade que procure um envolvimento nas acessibilidades que exponencie a vivência social, cultural e desportiva de toda a população e das pessoas que nos visitam.
Julgo que os maiores constrangimentos estão mesmo no caótico envelhecimento dos edifícios que compõem grande parte do centro da cidade. Será esta por ventura a maior barreira na requalificação da cidade. No entanto estando este problema identificado, há que promover ativamente a regeneração desta zona histórica.
Existem ruas cuja prioridade deve ser o trânsito automóvel, mas também existem ruas e zonas onde prioridade devem ser dada às pessoas, às bicicletas, fazendo assim que cada rua e espaço tenha a sua própria função. Com isto não se pretende uniformizar determinadas funções para determinadas ruas, pois algumas destas podem ser partilhadas entre peões e automóveis, introduzindo aqui o denominado conceito de Zonas 30 que se encontra em cidades de toda a Europa, com exemplos aqui próximos, como o das cidades de Madrid, Barcelona, Sevilha e também em Lisboa (nalguns dos seus bairros). Zonas onde a velocidade é especialmente regulada e o tráfego condicionado, permitindo a coexistência pacífica e organizada de veículos automóveis, bicicletas, pessoas.
E aqui entra necessariamente a componente do planeamento e da arquitetura urbana, essenciais para enquadrar o edificado urbano com os seus espaços verdes, de lazer, de cultura ou desporto na envolvente da mobilidade urbana.
Para tornar Torres Novas uma cidade moderna e de futuro que dê gosto às pessoas visitar, de nela passar o seu tempo, de aqui passear, de aqui fazer as suas compras.
Será que esta partilha de ideias (muito genéricas) se traduz num sonho irreal? Julgo que não.
E num momento em que se discute um plano de atividades para o concelho de Torres Novas, importa deixar a ideia de que esta transformação carece de muita vontade política.
E a componente politica neste aspeto é muito importante, pois constitui uma obrigação do Município de Torres Novas, impulsionar a recuperação e o desenvolvimento do centro histórico da cidade, passando rapidamente dos estudos e levantamentos à prática e à execução das ideias.
Devolver a cidade às pessoas
Hoje pensarei na cidade de Torres Novas para falar das suas acessibilidades
No momento em que se discute o plano de atividades para 2017, enquadrado que está naquelas que foram as grandes opções do plano para o quadriénio correspondente ao atual mandato camarário, é propício o momento para dar asas ao pensamento e olhar para Torres Novas enquanto cidade que precisa de um futuro prometedor.
Enquanto sede de concelho, a cidade está já dotada de um vasto conjunto de infraestruturas e equipamentos que permitem congregar na cidade um variado número de atividades socio culturais e desportivas.
Mas estamos numa cidade cujo centro histórico está, como já muitas vezes dissemos, envelhecido, degradado e de costas voltadas ao rio, que merece ser pensada num sentido abrangente de envolvimento de todos os equipamentos com as pessoas, com a sua mobilidade e consequentemente com a necessária regeneração. Mas hoje não me reportarei apenas às casas em ruínas nem ao abandono das margens do Almonda.
Hoje pensarei na cidade de Torres Novas para falar das suas acessibilidades pedonais e numa outra perspetiva de mobilidade urbana.
A cidade de Torres Novas merece ser uma cidade mais acessível, independentemente das capacidades físicas ou sensoriais ou até mesmo cognitivas de cada uma das pessoas que a frequentam, de forma a que todas estas possam usufruir dos espaços, equipamentos, bens e serviços que estão ao seu dispor.
No fundo, um desejo de uma cidade mais equilibrada no seu centro histórico, mais sustentável e competitiva no que ao comércio diz respeito, tornando-a mais viva e qualitativamente melhor. Uma cidade que procure um envolvimento nas acessibilidades que exponencie a vivência social, cultural e desportiva de toda a população e das pessoas que nos visitam.
Julgo que os maiores constrangimentos estão mesmo no caótico envelhecimento dos edifícios que compõem grande parte do centro da cidade. Será esta por ventura a maior barreira na requalificação da cidade. No entanto estando este problema identificado, há que promover ativamente a regeneração desta zona histórica.
Existem ruas cuja prioridade deve ser o trânsito automóvel, mas também existem ruas e zonas onde prioridade devem ser dada às pessoas, às bicicletas, fazendo assim que cada rua e espaço tenha a sua própria função. Com isto não se pretende uniformizar determinadas funções para determinadas ruas, pois algumas destas podem ser partilhadas entre peões e automóveis, introduzindo aqui o denominado conceito de Zonas 30 que se encontra em cidades de toda a Europa, com exemplos aqui próximos, como o das cidades de Madrid, Barcelona, Sevilha e também em Lisboa (nalguns dos seus bairros). Zonas onde a velocidade é especialmente regulada e o tráfego condicionado, permitindo a coexistência pacífica e organizada de veículos automóveis, bicicletas, pessoas.
E aqui entra necessariamente a componente do planeamento e da arquitetura urbana, essenciais para enquadrar o edificado urbano com os seus espaços verdes, de lazer, de cultura ou desporto na envolvente da mobilidade urbana.
Para tornar Torres Novas uma cidade moderna e de futuro que dê gosto às pessoas visitar, de nela passar o seu tempo, de aqui passear, de aqui fazer as suas compras.
Será que esta partilha de ideias (muito genéricas) se traduz num sonho irreal? Julgo que não.
E num momento em que se discute um plano de atividades para o concelho de Torres Novas, importa deixar a ideia de que esta transformação carece de muita vontade política.
E a componente politica neste aspeto é muito importante, pois constitui uma obrigação do Município de Torres Novas, impulsionar a recuperação e o desenvolvimento do centro histórico da cidade, passando rapidamente dos estudos e levantamentos à prática e à execução das ideias.
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