O homem e a máquina
"O estranho caso do robô que matou um homem."
O estranho caso do robô que matou um homem. Eis um título digno de um romance policial de Earl Stanley Gardner. Segundo notícia do Público, na fábrica da Volkswagen em Baunatal, na Alemanha, um robô esmagou contra uma placa de metal o jovem operário que o estava a montar. Consta que a causa do acidente foi um erro humano. Seja como for, este evento não deixa de ter um peso simbólico devido aos intervenientes.
Não se trata de pensar uma possível revolta de máquinas, dotadas de pensamento e vontade contra, o ser humano. Trata-se de uma outra coisa muito mais insidiosa, pois é ao mesmo tempo visível e invisível. Os dispositivos técnicos, onde se incluem artefactos simples, máquinas complexas ou robôs que imitam o homem, são pensados e procurados como auxiliares do homem. E, no entanto, eles trazem neles um estranho potencial de esmagamento da própria humanidade.
O esmagamento do jovem operário da Volkswagem é apenas um símbolo do esmagamento que todos os dispositivos técnicos podem fazer ao homem. Desde as armas aos computadores, a técnica oferece um vasto leque de opções que anulam o homem, matando-o, ferindo-o, substituindo-o nas funções económicas, lançando-o no desemprego.
É esta capacidade de transformar o homem em coisa nenhuma que é difícil de pensar, pois os dispositivos técnicos são constituídos por uma ambiguidade central: são libertadores dos homens e, ao mesmo tempo, opressores. Por norma, a humanidade tende a saudar cada novo invento técnico com uma libertação do esforço e das necessidades físicas.
Por detrás desta nova liberdade vive oculta uma ameaça cujo poder destrutivo e opressor só é percebido quando se manifesta. Donde vem este poder? Da técnica? Não. Ele vem do homem, pois no dispositivo técnico concentra-se as aspirações humanas à liberdade e o desejo de dominar e, por vezes, aniquilar o outro. Os dispositivos técnicos são um espelho da nossa alma.
O homem e a máquina
O estranho caso do robô que matou um homem.
O estranho caso do robô que matou um homem. Eis um título digno de um romance policial de Earl Stanley Gardner. Segundo notícia do Público, na fábrica da Volkswagen em Baunatal, na Alemanha, um robô esmagou contra uma placa de metal o jovem operário que o estava a montar. Consta que a causa do acidente foi um erro humano. Seja como for, este evento não deixa de ter um peso simbólico devido aos intervenientes.
Não se trata de pensar uma possível revolta de máquinas, dotadas de pensamento e vontade contra, o ser humano. Trata-se de uma outra coisa muito mais insidiosa, pois é ao mesmo tempo visível e invisível. Os dispositivos técnicos, onde se incluem artefactos simples, máquinas complexas ou robôs que imitam o homem, são pensados e procurados como auxiliares do homem. E, no entanto, eles trazem neles um estranho potencial de esmagamento da própria humanidade.
O esmagamento do jovem operário da Volkswagem é apenas um símbolo do esmagamento que todos os dispositivos técnicos podem fazer ao homem. Desde as armas aos computadores, a técnica oferece um vasto leque de opções que anulam o homem, matando-o, ferindo-o, substituindo-o nas funções económicas, lançando-o no desemprego.
É esta capacidade de transformar o homem em coisa nenhuma que é difícil de pensar, pois os dispositivos técnicos são constituídos por uma ambiguidade central: são libertadores dos homens e, ao mesmo tempo, opressores. Por norma, a humanidade tende a saudar cada novo invento técnico com uma libertação do esforço e das necessidades físicas.
Por detrás desta nova liberdade vive oculta uma ameaça cujo poder destrutivo e opressor só é percebido quando se manifesta. Donde vem este poder? Da técnica? Não. Ele vem do homem, pois no dispositivo técnico concentra-se as aspirações humanas à liberdade e o desejo de dominar e, por vezes, aniquilar o outro. Os dispositivos técnicos são um espelho da nossa alma.
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