Livros para férias
"Algumas sugestões de leitura para o tempo de férias, se este ainda permitir uns momentos de ócio. "
COMO MORREM AS DEMOCRACIAS. Autores Steven Levitsky & Daniel Ziblatt, ambos professores em Harvard. Uma reflexão com incidência americana, mas apoiada no estudo das mortes da democracia nos anos trinta do século passado, na Europa, e nos anos 60 e 70, também do XX, na América Latina. Um livro para os nossos tempos. Publicou a Vogais.
AS LOJAS DE CANELA. Autoria: Bruno Schulz. Um conjunto de pequenas histórias de um autor que é considerado um dos expoentes da literatura polaca do século XX. Schulz iniciou a sua vida artística nas artes plásticas, mas um acaso conduziu a que acabasse por se tornar escritor. A edição portuguesa de As Lojas de Canela contém um conjunto de desenhos do autor. Publicou a Sistema Solar.
O DESERTO DOS TÁRTAROS. De Dino Buzzati. Uma obra-prima da literatura italiana. Uma reflexão sobre a existência humana e o seu sentido. Serve também como indicação de uma coisas que esquecemos com facilidade. A Itália possui uma literatura extraordinária. Publicou a Cavalo de Ferro.
OS EXÉRCITOS DE PALUZIE. Autor: Manuel de Seabra. Uma descoberta pessoal recente de um autor português pouco conhecido. Escrito em catalão e, depois, em português, o romance acompanha, de forma irónica, quatro gerações de Rouredas, na Barcelona que vai desde finais do século XIX até depois da guerra civil. Publicou o Círculo de Leitores (encontra-se em alfarrabistas).
O MEMORIAL – RETRATO DE UMA FAMÍLIA. De Christopher Isherwood. Trata da vida de uma mãe e viúva de guerra, Lily, e do seu filho Eric, nos anos vinte do século passado, em Inglaterra. Os difíceis tempos do pós primeira Guerra Mundial. Publicou Livros do Brasil.
VICTORIA. Autor: Knut Hamsun. Um pequeno e belíssimo romance, uma meditação sobre as forças obscuras que dirigem a vida dos homens, concedendo a uns felicidade e a outros desventura. Uma história para ler nas tardes de Verão do Nobel norueguês. Publicou a Cavalo de Ferro.
O ESTUDANTE DE COIMBRA. De Guilherme Centazzi. Apesar de quase desconhecido do público português, Centazzi é o autor do primeiro romance moderno nacional, precisamente este O Estudante de Coimbra. Uma curiosidade que vale a pena ler. Publicou a Planeta.
FILOSOFAR – DA CURIOSIDADE COMUM AO RACIOCÍNIO LÓGICO. Autor: Timothy Williamson. Uma introdução à filosofia que pretende mostrar como ela se faz, segundo a tradição analítica. Dirigida a alunos e professores do secundário, é um livro acessível ao público que queira saber o que fazem os filósofos quando trabalham. Publicou a Gradiva.
Boas férias.
Livros para férias
Algumas sugestões de leitura para o tempo de férias, se este ainda permitir uns momentos de ócio.
COMO MORREM AS DEMOCRACIAS. Autores Steven Levitsky & Daniel Ziblatt, ambos professores em Harvard. Uma reflexão com incidência americana, mas apoiada no estudo das mortes da democracia nos anos trinta do século passado, na Europa, e nos anos 60 e 70, também do XX, na América Latina. Um livro para os nossos tempos. Publicou a Vogais.
AS LOJAS DE CANELA. Autoria: Bruno Schulz. Um conjunto de pequenas histórias de um autor que é considerado um dos expoentes da literatura polaca do século XX. Schulz iniciou a sua vida artística nas artes plásticas, mas um acaso conduziu a que acabasse por se tornar escritor. A edição portuguesa de As Lojas de Canela contém um conjunto de desenhos do autor. Publicou a Sistema Solar.
O DESERTO DOS TÁRTAROS. De Dino Buzzati. Uma obra-prima da literatura italiana. Uma reflexão sobre a existência humana e o seu sentido. Serve também como indicação de uma coisas que esquecemos com facilidade. A Itália possui uma literatura extraordinária. Publicou a Cavalo de Ferro.
OS EXÉRCITOS DE PALUZIE. Autor: Manuel de Seabra. Uma descoberta pessoal recente de um autor português pouco conhecido. Escrito em catalão e, depois, em português, o romance acompanha, de forma irónica, quatro gerações de Rouredas, na Barcelona que vai desde finais do século XIX até depois da guerra civil. Publicou o Círculo de Leitores (encontra-se em alfarrabistas).
O MEMORIAL – RETRATO DE UMA FAMÍLIA. De Christopher Isherwood. Trata da vida de uma mãe e viúva de guerra, Lily, e do seu filho Eric, nos anos vinte do século passado, em Inglaterra. Os difíceis tempos do pós primeira Guerra Mundial. Publicou Livros do Brasil.
VICTORIA. Autor: Knut Hamsun. Um pequeno e belíssimo romance, uma meditação sobre as forças obscuras que dirigem a vida dos homens, concedendo a uns felicidade e a outros desventura. Uma história para ler nas tardes de Verão do Nobel norueguês. Publicou a Cavalo de Ferro.
O ESTUDANTE DE COIMBRA. De Guilherme Centazzi. Apesar de quase desconhecido do público português, Centazzi é o autor do primeiro romance moderno nacional, precisamente este O Estudante de Coimbra. Uma curiosidade que vale a pena ler. Publicou a Planeta.
FILOSOFAR – DA CURIOSIDADE COMUM AO RACIOCÍNIO LÓGICO. Autor: Timothy Williamson. Uma introdução à filosofia que pretende mostrar como ela se faz, segundo a tradição analítica. Dirigida a alunos e professores do secundário, é um livro acessível ao público que queira saber o que fazem os filósofos quando trabalham. Publicou a Gradiva.
Boas férias.
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Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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Direita e Esquerda, uma questão de sabores morais |