O senhor da maquineta
Estamos no outono, muito perto da chegada do inverno. Uma estação bonita, de cores únicas, temperatura amena e blá, blá, blá… tudo de bom para dizer desta época do ano.
É também a altura em que as árvores de folha caduca se despem totalmente e deixam os seus ramos apanhar sol, ganhando assim força até à chegada da primavera, momento em que nos presenteiam, novamente, com a sombra das suas folhas.
Todo o outono é romantismo! No entanto, e como na minha rua a situação se repete ano após ano, outono após outono, não posso deixar de dizer que nem tudo brilha. Falta o senhor da maquineta.
Isto é, as folhas caem naturalmente, caem, caem, caem, acumulam-se e vão ocupando, sem pedir licença, todo o espaço do passeio a que têm direito, mas não totalmente. Aliás, não só ocupam como se amontoam, fazendo com que a passagem dos residentes seja difícil e perigosa, principalmente devido à chuva e à humidade.
Tudo isto é natural. O que não é natural é que eu não veja, durante dias e semanas, o senhor da maquineta. Se, pelo menos, eu visse o senhor da vassoura. Mas não. Por mais que procure, não o encontro. E o senhor da maquineta só o vi vagueando no concelho vizinho. Alguém que vai manobrando habilmente um enorme aspirador de folhas e vai libertando as ruas do que é natural, bonito mas perigoso: as folhas caducas. Ficam, então, devido àquela engenhoca, as ruas transitáveis.
Parece simples, barato e deixa-me a pensar. Será que é assim tão difícil existir na minha linda cidade esse tal aspirador de folhas? Ou será que existe e só não passa na minha rua? Faz falta, por aqui, o senhor da maquineta.
O senhor da maquineta
Estamos no outono, muito perto da chegada do inverno. Uma estação bonita, de cores únicas, temperatura amena e blá, blá, blá… tudo de bom para dizer desta época do ano.
É também a altura em que as árvores de folha caduca se despem totalmente e deixam os seus ramos apanhar sol, ganhando assim força até à chegada da primavera, momento em que nos presenteiam, novamente, com a sombra das suas folhas.
Todo o outono é romantismo! No entanto, e como na minha rua a situação se repete ano após ano, outono após outono, não posso deixar de dizer que nem tudo brilha. Falta o senhor da maquineta.
Isto é, as folhas caem naturalmente, caem, caem, caem, acumulam-se e vão ocupando, sem pedir licença, todo o espaço do passeio a que têm direito, mas não totalmente. Aliás, não só ocupam como se amontoam, fazendo com que a passagem dos residentes seja difícil e perigosa, principalmente devido à chuva e à humidade.
Tudo isto é natural. O que não é natural é que eu não veja, durante dias e semanas, o senhor da maquineta. Se, pelo menos, eu visse o senhor da vassoura. Mas não. Por mais que procure, não o encontro. E o senhor da maquineta só o vi vagueando no concelho vizinho. Alguém que vai manobrando habilmente um enorme aspirador de folhas e vai libertando as ruas do que é natural, bonito mas perigoso: as folhas caducas. Ficam, então, devido àquela engenhoca, as ruas transitáveis.
Parece simples, barato e deixa-me a pensar. Será que é assim tão difícil existir na minha linda cidade esse tal aspirador de folhas? Ou será que existe e só não passa na minha rua? Faz falta, por aqui, o senhor da maquineta.
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