Casimiro Pereira… dedicação e simplicidade
"Casimiro Pereira foi um presidente com ideias e preocupações"
Pego na caneta, no papel, sento-me na mesa do café e questiono-me: como me atrevo a escrever sobre este senhor? – Não sei, corro o risco, simplesmente.
Era uma miúda, criança mesmo, quando Casimiro Pereira começou a sua vida autárquica em Torres Novas. Pela tenra idade, não tinha qualquer perceção do que se passava a nível político e social na altura. Guardo algumas imagens televisivas, meio desfocadas, do dia 25 de Abril de 74. Nada mais.
Assim, só pelos factos históricos e pela voz de quem testemunhou os acontecimentos da época, sei que a situação do país era caótica a nível político, económico e social. O povo gritava por liberdade e por melhores condições de vida. Era inevitável a mudança. Era inevitável a revolução dos cravos.
É neste período conturbado da nossa história que vive Casimiro Pereira, presidente eleito, pela primeira vez em 1979, seguindo-se mais dois mandatos em 1982 e 1985, como candidato do PPD/PSD.
Durante o período em que foi o “capitão” deste barco com o nome de Torres Novas, a sua preocupação foi tentar dar ao concelho o que não tinha e era urgente ter, a grande prioridade… as infraestruturas básicas. Levar até às aldeias energia elétrica, água, esgotos, arruamentos e caminhos, escolas, pontes, etc.
Importante, também, foi a reestruturação dos serviços técnicos municipais, a criação de uma zona industrial para a cidade, a aquisição da Quinta da Lezíria e da fábrica do álcool e dar especial atenção à central de camionagem.
Casimiro Pereira foi um presidente com ideias, preocupações, um orçamento limitado, poucos trabalhadores, poucas máquinas, mas nunca desistiu de dar a todos os torrejanos melhores condições de vida.
Com toda a sua simpatia, atenção e paciência, contou-me que algumas pessoas lhe diziam que a câmara não duraria mais de seis meses… A história fala por si.
Sempre se sentiu acarinhado pela população, que lhe dizia “um senhor como este nunca mais vamos ter”.
E, quando temos no presidente da câmara da nossa cidade, trabalho, luta, obra feita, preocupação, simpatia, humildade e um sorriso… temos orgulho e admiração.
Como escrevi no início do texto, eu era uma criança quando este grande senhor começou a sua vida autárquica. Na altura, nada sabia. Não sabia se vivíamos numa época difícil, não entendia que era uma época de mudança, não sabia se nas aldeias havia água ou energia elétrica, não sabia o que era um presidente da câmara e muito menos sabia o que era o PSD. Mas, por questões familiares, como o facto de os meus pais fazerem parte do grupo fundador do PPD/PSD em Torres Novas e o meu pai ter dedicado vários anos da sua vida à junta de freguesia de Santa Maria e à autarquia, sempre acompanhei o percurso de Casimiro Pereira, e o que não sabia, fiquei a saber.
Acabei por guardar na minha memória conversas, momentos e sorrisos. Sei que este senhor simpático e atencioso não foi o presidente das rotundas, das festas, das romarias, dos orçamentos milionários, mas deixou uma grande obra e preparou o concelho para o futuro.
Casimiro Pereira “fez da sua vida autárquica uma missão de vida”. Palavras do senhor presidente.
Tanto há para dizer sobre este senhor, mas não sou eu, com certeza, que o irei fazer. Será o próprio que irá falar das suas vivências, das suas obras, das suas preocupações, dos seus amigos, companheiros e de quem sempre o ajudou. E eu irei ouvir com muita atenção e muito carinho as suas palavras . Será para mim uma honra estar presente na apresentação do seu livro “Memórias Políticas”, pois é tão raro e muito importante ouvir, na primeira pessoa, relatos históricos vividos e sentidos.
Até já, sr. presidente…
Casimiro Pereira… dedicação e simplicidade
Casimiro Pereira foi um presidente com ideias e preocupações
Pego na caneta, no papel, sento-me na mesa do café e questiono-me: como me atrevo a escrever sobre este senhor? – Não sei, corro o risco, simplesmente.
Era uma miúda, criança mesmo, quando Casimiro Pereira começou a sua vida autárquica em Torres Novas. Pela tenra idade, não tinha qualquer perceção do que se passava a nível político e social na altura. Guardo algumas imagens televisivas, meio desfocadas, do dia 25 de Abril de 74. Nada mais.
Assim, só pelos factos históricos e pela voz de quem testemunhou os acontecimentos da época, sei que a situação do país era caótica a nível político, económico e social. O povo gritava por liberdade e por melhores condições de vida. Era inevitável a mudança. Era inevitável a revolução dos cravos.
É neste período conturbado da nossa história que vive Casimiro Pereira, presidente eleito, pela primeira vez em 1979, seguindo-se mais dois mandatos em 1982 e 1985, como candidato do PPD/PSD.
Durante o período em que foi o “capitão” deste barco com o nome de Torres Novas, a sua preocupação foi tentar dar ao concelho o que não tinha e era urgente ter, a grande prioridade… as infraestruturas básicas. Levar até às aldeias energia elétrica, água, esgotos, arruamentos e caminhos, escolas, pontes, etc.
Importante, também, foi a reestruturação dos serviços técnicos municipais, a criação de uma zona industrial para a cidade, a aquisição da Quinta da Lezíria e da fábrica do álcool e dar especial atenção à central de camionagem.
Casimiro Pereira foi um presidente com ideias, preocupações, um orçamento limitado, poucos trabalhadores, poucas máquinas, mas nunca desistiu de dar a todos os torrejanos melhores condições de vida.
Com toda a sua simpatia, atenção e paciência, contou-me que algumas pessoas lhe diziam que a câmara não duraria mais de seis meses… A história fala por si.
Sempre se sentiu acarinhado pela população, que lhe dizia “um senhor como este nunca mais vamos ter”.
E, quando temos no presidente da câmara da nossa cidade, trabalho, luta, obra feita, preocupação, simpatia, humildade e um sorriso… temos orgulho e admiração.
Como escrevi no início do texto, eu era uma criança quando este grande senhor começou a sua vida autárquica. Na altura, nada sabia. Não sabia se vivíamos numa época difícil, não entendia que era uma época de mudança, não sabia se nas aldeias havia água ou energia elétrica, não sabia o que era um presidente da câmara e muito menos sabia o que era o PSD. Mas, por questões familiares, como o facto de os meus pais fazerem parte do grupo fundador do PPD/PSD em Torres Novas e o meu pai ter dedicado vários anos da sua vida à junta de freguesia de Santa Maria e à autarquia, sempre acompanhei o percurso de Casimiro Pereira, e o que não sabia, fiquei a saber.
Acabei por guardar na minha memória conversas, momentos e sorrisos. Sei que este senhor simpático e atencioso não foi o presidente das rotundas, das festas, das romarias, dos orçamentos milionários, mas deixou uma grande obra e preparou o concelho para o futuro.
Casimiro Pereira “fez da sua vida autárquica uma missão de vida”. Palavras do senhor presidente.
Tanto há para dizer sobre este senhor, mas não sou eu, com certeza, que o irei fazer. Será o próprio que irá falar das suas vivências, das suas obras, das suas preocupações, dos seus amigos, companheiros e de quem sempre o ajudou. E eu irei ouvir com muita atenção e muito carinho as suas palavras . Será para mim uma honra estar presente na apresentação do seu livro “Memórias Políticas”, pois é tão raro e muito importante ouvir, na primeira pessoa, relatos históricos vividos e sentidos.
Até já, sr. presidente…
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![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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» 2025-07-03
» Jorge Carreira Maia
Direita e Esquerda, uma questão de sabores morais |