Frenesim - antónio gomes
Opinião » 2021-08-30"O tempo que vivemos é propício ao nervosismo, ao vai-vai, ao tem de ser, ao lufa-lufa"
É assim neste Agosto, véspera de eleições. O presidente depois de ter sido envergonhado por Fernando Tordo no dia 25 de Abril, lá foi pintar a fachada do Virgínia. Os projectos de obras são aprovados à mão cheia pelo mesmo presidente, o que conta é que na propaganda do PS apareçam os projectos como obras aprovadas, ou com concurso lançado, e ainda outras com início para breve e outras quase, quase prontas…
A penúltima reunião de Câmara deste mandato, a realizar-se em 31 de Agosto, vai pronunciar-se sobre a reabilitação do largo da rua dos Ferreiros abandonado há vários anos e também sobre a reabilitação do terreiro de Santa Maria, junto ao castelo e largo do Salvador, igualmente esquecidos há largos anos. Ou seja, anunciam-se decisões porque há eleições e tem de se colocar o boneco na propaganda. Decisões deste tipo deveriam ser ponderadas, consensualizadas, discutidas no espaço público, porque marcam a cidade.
Noutros locais, coloca-se alcatrão mesmo que o espaço esteja interdito a tal, colocando em risco a segurança de quem ali passa, ou ainda noutras paragens distribuem-se “cheques-bébé”, ou apresentam-se livros que fica sempre bem nesta altura.
É claro que não se apresenta publicamente, antes pelo contrário, escondem-se os acordos lesivos do interesse público, como o caso do muro, do anexo junto ao rio, e as respetivas indemnizações (mil euros/mês) até a obra estar concluída e não há pressa nisso, já passaram 32 meses e muitos mais irão passar.
O tempo que vivemos é propício ao nervosismo, ao vai-vai, ao tem de ser, ao lufa-lufa, é agora, não foi em quatro anos, nem em 30, mas é agora, o povo quer é obras novas, não quer saber do que se passou ontem, já esqueceu a estrada miserável em que circulou durante 10 anos ou 20 anos.
Se calhar pensam que o povo é parvo, que não sabe fazer contas, que come tudo o que lhe põem à frente. Estão enganados.
Frenesim - antónio gomes
Opinião » 2021-08-30O tempo que vivemos é propício ao nervosismo, ao vai-vai, ao tem de ser, ao lufa-lufa
É assim neste Agosto, véspera de eleições. O presidente depois de ter sido envergonhado por Fernando Tordo no dia 25 de Abril, lá foi pintar a fachada do Virgínia. Os projectos de obras são aprovados à mão cheia pelo mesmo presidente, o que conta é que na propaganda do PS apareçam os projectos como obras aprovadas, ou com concurso lançado, e ainda outras com início para breve e outras quase, quase prontas…
A penúltima reunião de Câmara deste mandato, a realizar-se em 31 de Agosto, vai pronunciar-se sobre a reabilitação do largo da rua dos Ferreiros abandonado há vários anos e também sobre a reabilitação do terreiro de Santa Maria, junto ao castelo e largo do Salvador, igualmente esquecidos há largos anos. Ou seja, anunciam-se decisões porque há eleições e tem de se colocar o boneco na propaganda. Decisões deste tipo deveriam ser ponderadas, consensualizadas, discutidas no espaço público, porque marcam a cidade.
Noutros locais, coloca-se alcatrão mesmo que o espaço esteja interdito a tal, colocando em risco a segurança de quem ali passa, ou ainda noutras paragens distribuem-se “cheques-bébé”, ou apresentam-se livros que fica sempre bem nesta altura.
É claro que não se apresenta publicamente, antes pelo contrário, escondem-se os acordos lesivos do interesse público, como o caso do muro, do anexo junto ao rio, e as respetivas indemnizações (mil euros/mês) até a obra estar concluída e não há pressa nisso, já passaram 32 meses e muitos mais irão passar.
O tempo que vivemos é propício ao nervosismo, ao vai-vai, ao tem de ser, ao lufa-lufa, é agora, não foi em quatro anos, nem em 30, mas é agora, o povo quer é obras novas, não quer saber do que se passou ontem, já esqueceu a estrada miserável em que circulou durante 10 anos ou 20 anos.
Se calhar pensam que o povo é parvo, que não sabe fazer contas, que come tudo o que lhe põem à frente. Estão enganados.
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![]() “Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre” Leonardo da Vinci
Mais do que rumor, é já certo que a IA é capaz de usar linguagem ininteligível para os humanos com o objectivo de ser mais eficaz. |
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Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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