Caridade ou justiça social
"Temos de combater a hipocrisia. Vivemos rodeados de temas inúteis"
O “Gui” que não é Gui, torrejano que não é torrejano, miúdo que já não é miúdo, vagueia pela cidade durante o dia e noite absorvido pelos seus pensamentos, com um olhar vago, distante. O Gui não é uma personagem fictícia. Está ali, sempre ali.
– Boa tarde!
Não tenho direito a mais nada, mas o cumprimento sai sempre suave e educado.
O Gui não trabalha, não estuda, não socializa, não tem amigos, a família está distante, não tem objetivos, não tem presente e, se não houver uma grande mudança, não terá futuro. É uma alma perdida que confessa ser bipolar, que passa dias sem saber o que faz ou o que diz. Só sabe que o tempo passa. Aliás, nem sei se sabe o que é o tempo.
– Os pais do “Rui” (que não é Rui) ajudam-me muito. No final do dia, em troca de comida, ajudo a arrumar cadeiras, mesas, o que for preciso em alguns cafés. Vou vivendo de caridade. Queria arranjar trabalho, mas é difícil. Há pessoas que dizem que me ajudam, mas nunca acontece. Não sei que fazer. De que precisa este miúdo que já não é miúdo?
De caridade ou justiça social? A caridade é pouco, muito pouco para um caso como este.
Justiça social!!!! O Gui precisa de justiça social e esta é responsabilidade do Estado, que não pode deixar de exercer a função de garantir a coesão social. Não é solução atacar as consequências e não as causas . “Numa sociedade onde haja justiça social, os direitos humanos são respeitados e as classes sociais mais desfavorecidas contam com oportunidades de desenvolvimento.”
Temos de combater a hipocrisia. Vivemos rodeados de temas inúteis, “ajudas” inúteis, pensamentos inúteis, campanhas inúteis. Não podemos aceitar o que é inútil ou com pouco impacto social.
A verdade é que “quando a solidariedade é necessária, a justiça social é urgente” e o estado não se pode demitir das suas funções.
Caridade ou justiça social
Temos de combater a hipocrisia. Vivemos rodeados de temas inúteis
O “Gui” que não é Gui, torrejano que não é torrejano, miúdo que já não é miúdo, vagueia pela cidade durante o dia e noite absorvido pelos seus pensamentos, com um olhar vago, distante. O Gui não é uma personagem fictícia. Está ali, sempre ali.
– Boa tarde!
Não tenho direito a mais nada, mas o cumprimento sai sempre suave e educado.
O Gui não trabalha, não estuda, não socializa, não tem amigos, a família está distante, não tem objetivos, não tem presente e, se não houver uma grande mudança, não terá futuro. É uma alma perdida que confessa ser bipolar, que passa dias sem saber o que faz ou o que diz. Só sabe que o tempo passa. Aliás, nem sei se sabe o que é o tempo.
– Os pais do “Rui” (que não é Rui) ajudam-me muito. No final do dia, em troca de comida, ajudo a arrumar cadeiras, mesas, o que for preciso em alguns cafés. Vou vivendo de caridade. Queria arranjar trabalho, mas é difícil. Há pessoas que dizem que me ajudam, mas nunca acontece. Não sei que fazer. De que precisa este miúdo que já não é miúdo?
De caridade ou justiça social? A caridade é pouco, muito pouco para um caso como este.
Justiça social!!!! O Gui precisa de justiça social e esta é responsabilidade do Estado, que não pode deixar de exercer a função de garantir a coesão social. Não é solução atacar as consequências e não as causas . “Numa sociedade onde haja justiça social, os direitos humanos são respeitados e as classes sociais mais desfavorecidas contam com oportunidades de desenvolvimento.”
Temos de combater a hipocrisia. Vivemos rodeados de temas inúteis, “ajudas” inúteis, pensamentos inúteis, campanhas inúteis. Não podemos aceitar o que é inútil ou com pouco impacto social.
A verdade é que “quando a solidariedade é necessária, a justiça social é urgente” e o estado não se pode demitir das suas funções.
![]() Apresentados os candidatos à presidência da Câmara de Torres Novas, a realizar nos finais de Setembro, ou na primeira quinzena de Outubro, restam pouco mais de três meses (dois de férias), para se conhecer ao que vêm, quem é quem, o que defendem, para o concelho, na sua interligação cidade/freguesias. |
![]() O nosso major-general é uma versão pós-moderna do Pangloss de Voltaire, atestando que, no designado “mundo livre”, estamos no melhor possível, prontos para a vitória e não pode ser de outro modo. |
![]() “Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre” Leonardo da Vinci
Mais do que rumor, é já certo que a IA é capaz de usar linguagem ininteligível para os humanos com o objectivo de ser mais eficaz. |
![]()
Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
![]() |
![]() |
![]() |
» 2025-07-03
» Jorge Carreira Maia
Direita e Esquerda, uma questão de sabores morais |
» 2025-07-08
» António Mário Santos
O meu projecto eleitoral para a autarquia |
» 2025-07-08
» José Alves Pereira
O MAJOR-GENERAL PATRONO DA GUERRA |
» 2025-07-08
» Acácio Gouveia
Inteligência artificial |