PLANTAR ÁRVORES
Opinião » 2019-07-04 » António Gomes"Com iniciativa própria ou em parceria com as escolas e outras instituições, a autarquia tem de dar o exemplo"
As alterações climáticas a que estamos a assistir, e aquelas que nos são anunciadas por estudos científicos, devem ser para levar a sério. O equilíbrio climático a que nos habituámos está em mudança acelerada. Tudo o que possamos fazer para minorar as consequências do desastre anunciado, deve ser feito e muitas coisas devem ser feitas.
Certamente que cabem aos governos e à actividade económica/industrial as maiores decisões: alterar os modos de produção, ir ao principio de tudo é o que mais importa.
Mas também cabem aos governos locais e à cidadania um papel importante: alterar hábitos na recolha de resíduos, no consumo da água, na utilização dos transportes, na alimentação. As autarquias devem ser os protagonistas locais mais activos, devem porque têm poder para isso, têm instrumentos legais, têm um orçamento, têm recursos humanos.
A simples plantação de árvores é um gesto da maior importância para as cidades e já agora para o planeta. As árvores contribuem para uma melhor qualidade do ar, para reduzir a temperatura atenuando os efeitos do calor com a sombra que nos proporcionam, para reduzir o ruído, preservam a biodiversidade e tornam o espaço público mais agradável. As árvores são vida.
Li recentemente que na Índia nenhum estudante do ensino secundário ou universitário tem o curso completo sem que tenha plantado dez árvores: pareceu-me interessante.
Com iniciativa própria ou em parceria com as escolas e outras instituições, a autarquia tem de dar o exemplo. Os orçamentos anuais têm obrigatoriamente de começar a incluir uma verba para a plantação de algumas centenas de árvores no território do concelho de Torres Novas. Os instrumentos de ordenamento do território devem ser implacáveis na exigência desta reivindicação do planeta.
Glifosato: fomos recentemente confrontados com a utilização deste veneno, o glifosato, no espaço público da cidade de Torres Novas. Uma pequena/grande conquista que tínhamos alcançado recentemente fez marcha atrás. É inadmissível como os responsáveis políticos pactuam com tal atentado à saúde pública. Esperemos que parem de imediato.
PLANTAR ÁRVORES
Opinião » 2019-07-04 » António GomesCom iniciativa própria ou em parceria com as escolas e outras instituições, a autarquia tem de dar o exemplo
As alterações climáticas a que estamos a assistir, e aquelas que nos são anunciadas por estudos científicos, devem ser para levar a sério. O equilíbrio climático a que nos habituámos está em mudança acelerada. Tudo o que possamos fazer para minorar as consequências do desastre anunciado, deve ser feito e muitas coisas devem ser feitas.
Certamente que cabem aos governos e à actividade económica/industrial as maiores decisões: alterar os modos de produção, ir ao principio de tudo é o que mais importa.
Mas também cabem aos governos locais e à cidadania um papel importante: alterar hábitos na recolha de resíduos, no consumo da água, na utilização dos transportes, na alimentação. As autarquias devem ser os protagonistas locais mais activos, devem porque têm poder para isso, têm instrumentos legais, têm um orçamento, têm recursos humanos.
A simples plantação de árvores é um gesto da maior importância para as cidades e já agora para o planeta. As árvores contribuem para uma melhor qualidade do ar, para reduzir a temperatura atenuando os efeitos do calor com a sombra que nos proporcionam, para reduzir o ruído, preservam a biodiversidade e tornam o espaço público mais agradável. As árvores são vida.
Li recentemente que na Índia nenhum estudante do ensino secundário ou universitário tem o curso completo sem que tenha plantado dez árvores: pareceu-me interessante.
Com iniciativa própria ou em parceria com as escolas e outras instituições, a autarquia tem de dar o exemplo. Os orçamentos anuais têm obrigatoriamente de começar a incluir uma verba para a plantação de algumas centenas de árvores no território do concelho de Torres Novas. Os instrumentos de ordenamento do território devem ser implacáveis na exigência desta reivindicação do planeta.
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Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
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