Depois de casa roubada, trancas à porta - antónio gomes
"De que nos vale alocarmos 500 000 euros para mobilar a casa Alvarenga e o Caldeirão se não existirem lojas abertas no centro?"
Na política, ou se tem ideias, rasgo e capacidade de antecipação para marcar a diferença, ou andamos sempre no rengo-rengo.
As vítimas da pandemia estão aí, agora com maior visibilidade, mais desemprego, mais encerramentos de pequenas empresas, comércio, restauração, serviços, trabalhadores independentes sem rendimentos. Sabíamos que ia ser assim e atempadamente o BE fez as propostas que se impunham, em Junho do ano passado (500 000 euros para apoio às rendas e para um vale de compras no comercio local) e na discussão do orçamento para 2021. Claro que não fomos ouvidos, a desculpa do costume, “logo se vê”.
O problema é que as pessoas não podem ter a sua vida pendurada no “logo se vê”, pois pode ser tarde… só medidas programadas e dinheiro alocado é que ajudam as pessoas, que ficam a saber com o que podem contar. Dizer que mais tarde veremos se, se, se, é pura demagogia e tremenda irresponsabilidade. Esta foi a postura do Partido Socialista na Câmara Municipal.
Este ano confirmou-se a pior das situações: lojas e serviços encerrados por tempo de mais, o que significa ausência de dinheiro nas caixas, dificuldades reais para muita gente conhecida e desconhecida mas de carne e osso, em cumprir com os seus compromissos. As propostas do BE voltaram como não podia deixar de ser – restauração/táxis, vale de compras, cultura, apoios vários, mas, mas, mas o PS volta a patinar, não ata nem desata, nada decide, nada programa, espera por… depois de casa roubada, trancas à porta? Será?
Pode-se distribuir muita simpatia e até muitos subsídios neste ano particular, ou até apresentar algumas obras de encher o olho, mas o fundamental são as pessoas, é a economia. De que nos vale alocarmos 500 000 euros para mobilar a casa Alvarenga e o Caldeirão se não existirem lojas abertas no centro, ou se as pessoas estiverem a passar mal?
A vida das cidades e de todos os lugares é feita de pessoas, de gente de verdade, de socialização, de compras e de vendas. Esperemos que esta pandemia mais o sonambulismo do PS, não transformem a cidade em terra de ninguém.
Depois de casa roubada, trancas à porta - antónio gomes
De que nos vale alocarmos 500 000 euros para mobilar a casa Alvarenga e o Caldeirão se não existirem lojas abertas no centro?
Na política, ou se tem ideias, rasgo e capacidade de antecipação para marcar a diferença, ou andamos sempre no rengo-rengo.
As vítimas da pandemia estão aí, agora com maior visibilidade, mais desemprego, mais encerramentos de pequenas empresas, comércio, restauração, serviços, trabalhadores independentes sem rendimentos. Sabíamos que ia ser assim e atempadamente o BE fez as propostas que se impunham, em Junho do ano passado (500 000 euros para apoio às rendas e para um vale de compras no comercio local) e na discussão do orçamento para 2021. Claro que não fomos ouvidos, a desculpa do costume, “logo se vê”.
O problema é que as pessoas não podem ter a sua vida pendurada no “logo se vê”, pois pode ser tarde… só medidas programadas e dinheiro alocado é que ajudam as pessoas, que ficam a saber com o que podem contar. Dizer que mais tarde veremos se, se, se, é pura demagogia e tremenda irresponsabilidade. Esta foi a postura do Partido Socialista na Câmara Municipal.
Este ano confirmou-se a pior das situações: lojas e serviços encerrados por tempo de mais, o que significa ausência de dinheiro nas caixas, dificuldades reais para muita gente conhecida e desconhecida mas de carne e osso, em cumprir com os seus compromissos. As propostas do BE voltaram como não podia deixar de ser – restauração/táxis, vale de compras, cultura, apoios vários, mas, mas, mas o PS volta a patinar, não ata nem desata, nada decide, nada programa, espera por… depois de casa roubada, trancas à porta? Será?
Pode-se distribuir muita simpatia e até muitos subsídios neste ano particular, ou até apresentar algumas obras de encher o olho, mas o fundamental são as pessoas, é a economia. De que nos vale alocarmos 500 000 euros para mobilar a casa Alvarenga e o Caldeirão se não existirem lojas abertas no centro, ou se as pessoas estiverem a passar mal?
A vida das cidades e de todos os lugares é feita de pessoas, de gente de verdade, de socialização, de compras e de vendas. Esperemos que esta pandemia mais o sonambulismo do PS, não transformem a cidade em terra de ninguém.
![]() Num momento em que o sentimento generalizado sobre os chineses é de alguma desconfiança, preparo-me aqui para contrapor e dar uma oportunidade aos tipos. Eu sei que nos foram mandando com a peste bubónica, a gripe asiática, a gripe das aves, o corona vírus. |
![]() É muito bom viver em Torres Novas mas também se sente o peso de estar longe do que de verdadeiramente moderno se passa no mundo, enfim, nada de #Me Too, Je suis Charlie Hebdo, vetustas estátuas transformadas em anúncios da Benetton. |
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Recuemos no tempo. Entremos numa máquina do tempo e cliquemos no botão que nos leve até ao ano de 2001. Recordemos vagamente que em 2001: - Caíram as Torres Gémeas em Nova Yorque em 11 setembro. |
![]() Quando a internet surgiu e, posteriormente, com a emergência dos blogues e redes sociais pensou-se que a esfera pública tinha encontrado uma fonte de renovação. Mais pessoas poderiam trocar opiniões sobre os problemas que afectam a vida comum, sem estarem controladas pelos diversos poderes, contribuindo para uma crescente participação, racionalmente educada, nos assuntos públicos. |
![]() É e sempre foi uma questão de equilíbrio. Tudo. E todos o sabemos. O difícil é chegar lá, encontrá-lo, ter a racionalidade e o bom senso suficientes para o ter e para o ser. E para saber que o equilíbrio de hoje não é obrigatoriamente o de amanhã, muito menos o que era ontem. |
![]() Comemorou-se a 21 de Março o dia da floresta. O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) resolveu assinalar a data disponibilizando 50.000 árvores gratuitamente à população. Quem as quisesse plantar, teria de se identificar, inscrever, levantar a árvore (até um máximo de dez árvores por pessoa) e, num prazo de 48 horas, declarar o local onde plantou documentando com fotos. |
![]() Hoje, como acontece diariamente, no caminho de casa até à escola, lá se deu o habitual encontro matinal entre mim e o Ananias, o meu amigo ardina. Trocámos algumas palavras, comprei o jornal e seguimos por caminhos opostos que nos levam à nossa missão do dia, o trabalho. |
![]() Durante décadas, todos os torrejanos ajudaram no que puderam o CRIT, uma obra social que granjeou a estima de todos os cidadãos e empresários, e foram muitos, que sempre disseram sim a todas e quaisquer formas de ajuda em prol da aventura iniciada em 1975. |
![]() Dir-se-ia, de uma câmara socialista, esperar que se perseguissem os valores e ideais que aqui e ali, somados, vão concorrendo para um mundo melhor e para uma relação mais harmoniosa e avançada entre todos e tudo o que habita uma casa comum que é o território natural de um pequeno concelho. |
» 2021-04-08
» João Carlos Lopes
O CRIT já não é de todos os torrejanos - joão carlos lopes |
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Peixes e pombos ou a civilização a andar para trás - joão carlos lopes |
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» José Ricardo Costa
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A arte do possível - jorge carreira maia |
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