Os(as) caixas de supermercado
Opinião » 2018-12-19 » António Gomes"Dias, semanas seguidas, ali estão elas ou eles sempre disponívei"
Todos os anos por esta altura, sou confrontado com os episódios que se repetem quase mecanicamente nas grandes superfícies comerciais - estou a falar daquele dueto entre cliente e o caixa – “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”, “quer um saco?”, “tem cartão cliente e factura com número de contribuinte, deseja?”
Dias, semanas seguidas, ali estão elas ou eles sempre disponíveis e na esmagadora maioria bem-humorados. É ali que a simpatia se eleva, se transforma em algo mais significativo, em empatia. Aquelas mulheres e aqueles homens, ou melhor, aquelas raparigas e aqueles rapazes, porque é disso que estamos a falar, carimbam-nos o passaporte para as festas que se aproximam. Boas festas e bom natal é o que desejam a todos e todas e os clientes sucedem-se uns aos outros.
Passa por ali o que toda a gente julga serem os melhores ingredientes para as refeições da época, passa por ali o que todos julgamos serem as melhores prendas para a família ou amigos e naquela fronteira todos levamos o passaporte carimbado. Boas festas!
Sabemos quanta precariedade nos contratos de trabalho por ali anda, sabemos daqueles salários baixos, por vezes muito baixos, e também sabemos quanto desrespeito pelos elementares direitos de quem ali trabalha.
O encontro entre o cliente e os caixas de supermercado, assim conhecidos, é o primeiro episódio para a época festiva de final de ano, a azáfama das compras que termina ali mesmo, num boas festas, deve de ser retribuído ao mesmo nível: boas festas para todos estes trabalhadores.
Boas festas para os/as leitores do Jornal Torrejano.
Os(as) caixas de supermercado
Opinião » 2018-12-19 » António GomesDias, semanas seguidas, ali estão elas ou eles sempre disponívei
Todos os anos por esta altura, sou confrontado com os episódios que se repetem quase mecanicamente nas grandes superfícies comerciais - estou a falar daquele dueto entre cliente e o caixa – “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”, “quer um saco?”, “tem cartão cliente e factura com número de contribuinte, deseja?”
Dias, semanas seguidas, ali estão elas ou eles sempre disponíveis e na esmagadora maioria bem-humorados. É ali que a simpatia se eleva, se transforma em algo mais significativo, em empatia. Aquelas mulheres e aqueles homens, ou melhor, aquelas raparigas e aqueles rapazes, porque é disso que estamos a falar, carimbam-nos o passaporte para as festas que se aproximam. Boas festas e bom natal é o que desejam a todos e todas e os clientes sucedem-se uns aos outros.
Passa por ali o que toda a gente julga serem os melhores ingredientes para as refeições da época, passa por ali o que todos julgamos serem as melhores prendas para a família ou amigos e naquela fronteira todos levamos o passaporte carimbado. Boas festas!
Sabemos quanta precariedade nos contratos de trabalho por ali anda, sabemos daqueles salários baixos, por vezes muito baixos, e também sabemos quanto desrespeito pelos elementares direitos de quem ali trabalha.
O encontro entre o cliente e os caixas de supermercado, assim conhecidos, é o primeiro episódio para a época festiva de final de ano, a azáfama das compras que termina ali mesmo, num boas festas, deve de ser retribuído ao mesmo nível: boas festas para todos estes trabalhadores.
Boas festas para os/as leitores do Jornal Torrejano.
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
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