Os(as) caixas de supermercado
"Dias, semanas seguidas, ali estão elas ou eles sempre disponívei"
Todos os anos por esta altura, sou confrontado com os episódios que se repetem quase mecanicamente nas grandes superfícies comerciais - estou a falar daquele dueto entre cliente e o caixa – “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”, “quer um saco?”, “tem cartão cliente e factura com número de contribuinte, deseja?”
Dias, semanas seguidas, ali estão elas ou eles sempre disponíveis e na esmagadora maioria bem-humorados. É ali que a simpatia se eleva, se transforma em algo mais significativo, em empatia. Aquelas mulheres e aqueles homens, ou melhor, aquelas raparigas e aqueles rapazes, porque é disso que estamos a falar, carimbam-nos o passaporte para as festas que se aproximam. Boas festas e bom natal é o que desejam a todos e todas e os clientes sucedem-se uns aos outros.
Passa por ali o que toda a gente julga serem os melhores ingredientes para as refeições da época, passa por ali o que todos julgamos serem as melhores prendas para a família ou amigos e naquela fronteira todos levamos o passaporte carimbado. Boas festas!
Sabemos quanta precariedade nos contratos de trabalho por ali anda, sabemos daqueles salários baixos, por vezes muito baixos, e também sabemos quanto desrespeito pelos elementares direitos de quem ali trabalha.
O encontro entre o cliente e os caixas de supermercado, assim conhecidos, é o primeiro episódio para a época festiva de final de ano, a azáfama das compras que termina ali mesmo, num boas festas, deve de ser retribuído ao mesmo nível: boas festas para todos estes trabalhadores.
Boas festas para os/as leitores do Jornal Torrejano.
Os(as) caixas de supermercado
Dias, semanas seguidas, ali estão elas ou eles sempre disponívei
Todos os anos por esta altura, sou confrontado com os episódios que se repetem quase mecanicamente nas grandes superfícies comerciais - estou a falar daquele dueto entre cliente e o caixa – “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”, “quer um saco?”, “tem cartão cliente e factura com número de contribuinte, deseja?”
Dias, semanas seguidas, ali estão elas ou eles sempre disponíveis e na esmagadora maioria bem-humorados. É ali que a simpatia se eleva, se transforma em algo mais significativo, em empatia. Aquelas mulheres e aqueles homens, ou melhor, aquelas raparigas e aqueles rapazes, porque é disso que estamos a falar, carimbam-nos o passaporte para as festas que se aproximam. Boas festas e bom natal é o que desejam a todos e todas e os clientes sucedem-se uns aos outros.
Passa por ali o que toda a gente julga serem os melhores ingredientes para as refeições da época, passa por ali o que todos julgamos serem as melhores prendas para a família ou amigos e naquela fronteira todos levamos o passaporte carimbado. Boas festas!
Sabemos quanta precariedade nos contratos de trabalho por ali anda, sabemos daqueles salários baixos, por vezes muito baixos, e também sabemos quanto desrespeito pelos elementares direitos de quem ali trabalha.
O encontro entre o cliente e os caixas de supermercado, assim conhecidos, é o primeiro episódio para a época festiva de final de ano, a azáfama das compras que termina ali mesmo, num boas festas, deve de ser retribuído ao mesmo nível: boas festas para todos estes trabalhadores.
Boas festas para os/as leitores do Jornal Torrejano.
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |