GREVE?
Opinião » 2019-06-06 » Denis Hickel"É uma crise porque pouco está a ser entendido e pouco está a ser feito"
gre·ve
(francês grève)
substantivo feminino
Interrupção temporária, voluntária e colectiva de atividades ou funções, por parte de trabalhadores ou estudantes, como forma de protesto ou de reivindicação (ex.: o greve estudantil pelo clima).
O objetivo da greve global pelo clima não é salvar o planeta, mas pura e simplesmente chamar a atenção das pessoas e políticos de que as questões ambientais são para levar à sério. Diz assim a plataforma: “We are striking from school to tell our politicians to take our futures seriously and treat climate change for what it is - a crisis”
É uma crise porque pouco está a ser entendido e pouco está a ser feito.
É assim, um tema para ser mais profundamente debatido, fazer mais parte do dia-a-dia nas escolas, em casa e na política. No ensinar, no consumir, no comer, no fazer, no ser.
Ser é vir-a-ser: É processo. É fluido. É transformativo. Deixa-te transformar.
Esta crise não é puramente física para que possa ser atacada por meios meramente tecnológicos, pois é antes imaterial. Uma crise de significados. E se o mundo flui a partir dos significados que nós lhe atribuímos, isto não é pouca coisa.
Não é algo à parte; é justamente sobre ser parte. Significar é íntimo do vir-a-ser.
Vir-a-ser pessoa; cultura, bem estar e também a conservação disto tudo. O que nos torna conservadores de uma forma de ser/estar que já não tem sustentação.
Assim, não me espanta a pouca aderência à greve aqui nesta pequena Torres Novas, pois isto não lhes significa nada. Por isso, escrevo-lhes, pais alunos, professores: Para convidar a ressignificar. Pois no que toca o presente e o futuro, somos todos.
GREVE?
Opinião » 2019-06-06 » Denis HickelÉ uma crise porque pouco está a ser entendido e pouco está a ser feito
gre·ve
(francês grève)
substantivo feminino
Interrupção temporária, voluntária e colectiva de atividades ou funções, por parte de trabalhadores ou estudantes, como forma de protesto ou de reivindicação (ex.: o greve estudantil pelo clima).
O objetivo da greve global pelo clima não é salvar o planeta, mas pura e simplesmente chamar a atenção das pessoas e políticos de que as questões ambientais são para levar à sério. Diz assim a plataforma: “We are striking from school to tell our politicians to take our futures seriously and treat climate change for what it is - a crisis”
É uma crise porque pouco está a ser entendido e pouco está a ser feito.
É assim, um tema para ser mais profundamente debatido, fazer mais parte do dia-a-dia nas escolas, em casa e na política. No ensinar, no consumir, no comer, no fazer, no ser.
Ser é vir-a-ser: É processo. É fluido. É transformativo. Deixa-te transformar.
Esta crise não é puramente física para que possa ser atacada por meios meramente tecnológicos, pois é antes imaterial. Uma crise de significados. E se o mundo flui a partir dos significados que nós lhe atribuímos, isto não é pouca coisa.
Não é algo à parte; é justamente sobre ser parte. Significar é íntimo do vir-a-ser.
Vir-a-ser pessoa; cultura, bem estar e também a conservação disto tudo. O que nos torna conservadores de uma forma de ser/estar que já não tem sustentação.
Assim, não me espanta a pouca aderência à greve aqui nesta pequena Torres Novas, pois isto não lhes significa nada. Por isso, escrevo-lhes, pais alunos, professores: Para convidar a ressignificar. Pois no que toca o presente e o futuro, somos todos.
Caminho de Abril - maria augusta torcato » 2024-04-22 » Maria Augusta Torcato Olho para o meu caminho e fico contente. Acho mesmo que fiz o caminho de Abril. O caminho que Abril representa. No entanto, a realidade atual e os desafios diários levam-me a desejar muito que este caminho não seja esquecido, não por querer que ele se repita, mas para não nos darmos conta, quase sem tempo de manteiga nos dentes, que estamos, outra vez, lá muito atrás e há que fazer de novo o caminho com tudo o que isso implica e que hoje seria incompreensível e inaceitável. |
As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia » 2024-04-10 » Jorge Carreira Maia Existe, em Portugal, uma franja pequena do eleitorado que quer, deliberadamente, destruir a democracia, não suporta os regimes liberais, sonha com o retorno ao autoritarismo. Ao votar Chega, fá-lo racionalmente. Contudo, a explosão do eleitorado do partido de André Ventura não se explica por esse tipo de eleitores. |
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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» 2024-04-22
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