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Carta para a pequenina e doce Alice

Opinião  »  2017-01-04  »  Maria Augusta Torcato

"Alice, minha pequenina e doce Alice, não fazes ideia da sorte que temos por sermos a família que somos"

Natal, 2016
Minha pequenina e doce Alice, este foi o teu primeiro Natal. O teu primeiro Natal connosco. A verdade é que foi no Natal do ano passado que te anunciaste, mas não sabíamos que eras tu. Agora já sabemos. E estamos todos, todinhos, muito felizes contigo.
Daqui a uns anos, quando puderes ler e entender, questionar-te-ás acerca do motivo que me levou a escrever-te quando tinhas apenas cinco meses de vida.
A verdade é que a tia já não vai para nova. E quero partilhar contigo, mesmo que só compreendas bem mais tarde, a alegria, o prazer e a doçura que foi ter-te connosco neste Natal. Não imaginas, sequer, o quão contagiantes são a energia, os sorrisos e as expectativas que nos despertas. Olhamos para ti, tão bebé, tão simpática, tão liberta das coisas do mundo e o que nos fazes sentir e querer é que te possamos dar tudo o que mereces, é que possamos corresponder às tuas necessidades e possamos garantir aquilo a que todas as crianças do mundo têm direito.
Alice, minha pequenina e doce Alice, não fazes ideia da sorte que temos por sermos a família que somos. O amor que nos une, incondicional, a preocupação de cada um por cada um e por todos, o modo como nos sentimos únicos e especiais vão ser aprendidos e sentidos por ti, ao longo de cada dia, e verás que cada Natal mais não é do que a reunião e a renovação dos sentimentos, do respeito, e da responsabilidade que há entre nós, a tua e nossa família.
Todos, sem exceção, beneficiaram da tua presença. És mais uma bênção, como foram todas as crianças antes de ti e serão as que vierem depois de ti. As avós ficaram, decididamente, mais jovens, mais seguras de si, porque conscientes da sua sabedoria e do espaço infinito que o seu coração tem para acolher os netos; a prima, mais velha, incorpora já a tradição e os valores familiares, preservando-os e até reforçando-os, quer pelos laços quer pela necessidade de proteger a agregação de todos; os teus irmãos, ainda crianças, já percebem e executam na perfeição o seu papel de irmãos e não abdicam do estatuto que isso lhes confere, tão orgulhosos estão de ti. Os teus pais olham para todos vós e o seu olhar diz tudo o que há para dizer, diz, se é possível ali caber, todo o amor de pais. E eu, tolamente feliz e orgulhosa, olho para a nossa família com um imenso alento de que, enquanto houver replicação do amor, da amizade, do respeito e da preocupação com o outro, há esperança para o mundo.
Alice, minha doce pequenina, ainda por cima, o teu nome lembra-me a Alice do “país das maravilhas” e, independentemente das significações e simbologias que possam estar associadas à história, o que evoco é a sua capacidade de sonhar, de recriar e de, com um coração grande, conseguir interagir com um mundo do mundo que escapa a tantos de nós.
Admiro nela também, como vou admirar em ti, a coragem de dizer, nos momentos oportunos e imperativos, “Não me calo!”, como aconteceu perante a ordem da rainha “Cale a boca!”.
E fantasio, à semelhança da irmã desta Alice do País das Maravilhas, que tu, minha pequenina e doce Alice, serás, no futuro, uma mulher adulta que conservará, nos anos que ainda vêm longe, o coração simples e amorável e os olhos transparentes e brilhantes da infância. E que isto é o melhor que podes ter para seres uma pessoa espetacular.
Beijos da tia, minha pequenina e doce Alice. Amo-te muito. Obrigada pelo que já me deste.

 

 

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