Espanhol
Opinião » 2018-06-06 » Inês Vidal"Para mim, e para muitos, não restam dúvidas que o João José deixará uma marca na história do nosso concelho"
A minha filha pedia-me hoje que a ajudasse a escolher um local e uma figura da nossa terra. Procurava uma resposta para um trabalho de estudo do meio. Lembrei-me do castelo, por conhecer o seu gosto pela história dos reis e rainhas de Portugal, mas quanto às figuras, andámos por ali as duas a deambular entre várias hipóteses, mas nenhum que nos arrebatasse de uma só vez. Quando me sento para escrever estas linhas, já a Ana João dorme, a escolha tornou-se evidente (pelo menos para mim; não tenho a certeza que tenha a aprovação da pequena, talvez por ser nova demais para entender o alcance da coisa). A Casa Hespanhol e o seu rosto mais conhecido, João José Lopes, poderiam bem ser a resposta que a Ana João procurava. Para mim, e para muitos, não restam dúvidas que o João José deixará uma marca na história do nosso concelho, não só pelo percurso que fez na música, como pelo trabalho que fez na sua loja e fora dela, sempre que era chamado a abrir aquela porta para que mais ninguém tinha a chave. São factos e já estão escritos por quem de direito. Para mim, sou sincera, há uma coisa que no meu imaginário perdurará acima de todas as suas capacidades vocais ou da arte em que transformou o seu ofício. Uma coisa que muitos de nós vamos perdendo, à medida que nos tornamos adultos cinzentos e iguais a todos os outros, mais um entre tantos. A forma como se mantém fiel a si e aos seus ideais, nunca escondendo aquilo em que acredita com medo de represálias quer na sua vida pessoal, quer no seu negócio. Quando chegar a vez de ser a Maria Rita a pedir-me ajuda para encontrar uma figura importante da nossa terra, já sei o que lhe dizer, sem hesitar: o João “Espanhol”, um artista, um homem que sabe do seu ofício como ninguém, mas acima de tudo um homem que continua a acreditar, com convicção, sem se deixar levar em modas ou conveniências. A acreditar, apenas isso. Concorde-se, ou não!
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Opinião » 2018-06-06 » Inês VidalPara mim, e para muitos, não restam dúvidas que o João José deixará uma marca na história do nosso concelho
A minha filha pedia-me hoje que a ajudasse a escolher um local e uma figura da nossa terra. Procurava uma resposta para um trabalho de estudo do meio. Lembrei-me do castelo, por conhecer o seu gosto pela história dos reis e rainhas de Portugal, mas quanto às figuras, andámos por ali as duas a deambular entre várias hipóteses, mas nenhum que nos arrebatasse de uma só vez. Quando me sento para escrever estas linhas, já a Ana João dorme, a escolha tornou-se evidente (pelo menos para mim; não tenho a certeza que tenha a aprovação da pequena, talvez por ser nova demais para entender o alcance da coisa). A Casa Hespanhol e o seu rosto mais conhecido, João José Lopes, poderiam bem ser a resposta que a Ana João procurava. Para mim, e para muitos, não restam dúvidas que o João José deixará uma marca na história do nosso concelho, não só pelo percurso que fez na música, como pelo trabalho que fez na sua loja e fora dela, sempre que era chamado a abrir aquela porta para que mais ninguém tinha a chave. São factos e já estão escritos por quem de direito. Para mim, sou sincera, há uma coisa que no meu imaginário perdurará acima de todas as suas capacidades vocais ou da arte em que transformou o seu ofício. Uma coisa que muitos de nós vamos perdendo, à medida que nos tornamos adultos cinzentos e iguais a todos os outros, mais um entre tantos. A forma como se mantém fiel a si e aos seus ideais, nunca escondendo aquilo em que acredita com medo de represálias quer na sua vida pessoal, quer no seu negócio. Quando chegar a vez de ser a Maria Rita a pedir-me ajuda para encontrar uma figura importante da nossa terra, já sei o que lhe dizer, sem hesitar: o João “Espanhol”, um artista, um homem que sabe do seu ofício como ninguém, mas acima de tudo um homem que continua a acreditar, com convicção, sem se deixar levar em modas ou conveniências. A acreditar, apenas isso. Concorde-se, ou não!
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
» 2024-02-28
» Hélder Dias
O Flautista de Hamelin... |
» 2024-03-08
» Maria Augusta Torcato
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato |
» 2024-03-18
» Hélder Dias
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» Jorge Carreira Maia
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» 2024-03-08
» Pedro Ferreira
A carne e os ossos - pedro borges ferreira |