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Desafiamos a sorte e a tragédia - antónio gomes

Opinião  »  2022-06-04  »  António Gomes

"“Não vi ninguém, residentes e comerciantes, mexerem-se, exigir a sua segurança e dos seus clientes, mas isso também não altera a responsabilidade particular da Câmara Municipal."

Há longos anos que desafiamos a sorte com a tragédia logo ali à espreita no centro histórico de Torres Novas. As derrocadas das casas abandonadas sucedem-se, felizmente ainda ninguém foi apanhado. A última, na rua da Corrente, veio apenas confirmar a sorte que temos tido e a tragédia que está por perto.

É preciso responsabilizar os proprietários, aplicar a lei até às ultimas consequências, mas se estes não actuam, a responsabilidade passa para o poder político, aliás como é fácil compreender.

Ao longo dos anos, este grave problema de segurança, porque é de segurança, de saúde e da própria vida das pessoas que se trata, tem sido levantado na Câmara, Assembleia Municipal e nas Freguesias: lembro aqui os sucessivos alertas e as várias propostas da ex-vereadora Helena Pinto. Estas propostas e alertas baseiam-se numa política de prevenção, a única que permite que mais tarde ninguém se arrepende.

Mas a política que tem prevalecido é a intervenção após as derrocadas. Como geralmente as ruas ficam bloqueadas, a CM lá tem de ir desobstruir o caminho e mandar abaixo o que ainda ameaça cair. Esta é a política do deixa andar, mas principalmente do desastre e da tragédia.

Pode-se gastar muito dinheiro na protecção civil, ter os melhores planos e uma boa formação dos trabalhadores, mas falta o principal, uma prática política de prevenção.

Não existe uma prática política de prevenção do risco nesta área como está à vista e o principal responsável é o presidente da câmara, Pedro Ferreira, como primeiro responsável da protecção civil municipal.

Volto a repetir, estamos a falar da segurança dos nossos concidadãos, que pode significar a vida ou a morte.

A antiga tipografia “FONSECA” , na rua Alexandre Herculano, é o desastre iminente anunciado, até parece que estamos mesmo à espera que a coisa se dê, para depois a Câmara intervir. Aquele espaço é dos mais movimentados do centro, o que torna o risco numa dimensão muito maior.

É certo que ainda não vi ninguém, residentes e comerciantes, mexerem-se, exigir a sua segurança e dos seus clientes, mas isso também não altera a responsabilidade particular da Câmara Municipal.

Vamos continuar a jogar na roleta, como se a sorte tivesse garantida, ou vamos impedir pela certa a tragédia?

 

 

 

 

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