Bom Amor
Os juristas sabem explicar isto: quando o interesse público ou valores ainda mais elevados se sobrepõem à circunstancialidade da lei e das normas, e à acção dos seus titulares na aplicação administrativa das mesmas, ou quando a dimensão da pressão social ou da realidade, por si, legitimam que alguém (a comunidade, um grupo, um protagonista) tome a decisão de desafiar o estado de coisas, não há moral, nem política, nem justiça que venham condenar esse alguém.
E se vierem, que venham. O caso da variante do Bom Amor é um exemplo de como qualquer acção da autarquia (que não tem competência nem para colocar um sinal porque se trata de uma via não municipal, é esta a circunstancialidade da lei) teria ao seu lado todos os torrejanos, se algo fosse feito para minorar as consequências, social e materialmente tão gravosas, de dezenas e dezenas de acidentes e de muitas mortes que se têm sucedido, nos últimos anos, devido a locais de enorme perigosidade daquela avenida.
Perante a avassaladora realidade dos factos, o executivo socialista diz que avisou a Estradas de Portugal (sim, tem outro nome agora). Melhor faria se, em vez de avisar mais uma vez quem quer que seja, colocasse por sua iniciativa retardadores de velocidade nos pontos negros da avenida, separadores físicos ainda que provisórios, e tudo o que parasse esta destruição de bens e de vidas sem sentido. E deixasse vir, depois, o engenheiro das Estradas de Portugal lavrar uma contra-ordenação ao município.
Bom Amor
Os juristas sabem explicar isto: quando o interesse público ou valores ainda mais elevados se sobrepõem à circunstancialidade da lei e das normas, e à acção dos seus titulares na aplicação administrativa das mesmas, ou quando a dimensão da pressão social ou da realidade, por si, legitimam que alguém (a comunidade, um grupo, um protagonista) tome a decisão de desafiar o estado de coisas, não há moral, nem política, nem justiça que venham condenar esse alguém.
E se vierem, que venham. O caso da variante do Bom Amor é um exemplo de como qualquer acção da autarquia (que não tem competência nem para colocar um sinal porque se trata de uma via não municipal, é esta a circunstancialidade da lei) teria ao seu lado todos os torrejanos, se algo fosse feito para minorar as consequências, social e materialmente tão gravosas, de dezenas e dezenas de acidentes e de muitas mortes que se têm sucedido, nos últimos anos, devido a locais de enorme perigosidade daquela avenida.
Perante a avassaladora realidade dos factos, o executivo socialista diz que avisou a Estradas de Portugal (sim, tem outro nome agora). Melhor faria se, em vez de avisar mais uma vez quem quer que seja, colocasse por sua iniciativa retardadores de velocidade nos pontos negros da avenida, separadores físicos ainda que provisórios, e tudo o que parasse esta destruição de bens e de vidas sem sentido. E deixasse vir, depois, o engenheiro das Estradas de Portugal lavrar uma contra-ordenação ao município.
![]() Apresentados os candidatos à presidência da Câmara de Torres Novas, a realizar nos finais de Setembro, ou na primeira quinzena de Outubro, restam pouco mais de três meses (dois de férias), para se conhecer ao que vêm, quem é quem, o que defendem, para o concelho, na sua interligação cidade/freguesias. |
![]() O nosso major-general é uma versão pós-moderna do Pangloss de Voltaire, atestando que, no designado “mundo livre”, estamos no melhor possível, prontos para a vitória e não pode ser de outro modo. |
![]() “Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre” Leonardo da Vinci
Mais do que rumor, é já certo que a IA é capaz de usar linguagem ininteligível para os humanos com o objectivo de ser mais eficaz. |
![]()
Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
![]() |
![]() |
![]() |
» 2025-07-03
» Jorge Carreira Maia
Direita e Esquerda, uma questão de sabores morais |
» 2025-07-08
» António Mário Santos
O meu projecto eleitoral para a autarquia |
» 2025-07-08
» José Alves Pereira
O MAJOR-GENERAL PATRONO DA GUERRA |
» 2025-07-08
» Acácio Gouveia
Inteligência artificial |