Vamos?
"Daqui a quatro anos, quem sabe? "
Dizem que a idade é um posto e que quantos mais anos temos, mais nos negamos aos fretes, aos sapos engolidos, ao que os outros pensam de nós. Das duas uma: ou estou muito velha ou não quero imaginar como serei quando chegar aos 90. Tenho vindo a amadurecer esta intolerância contra terceiros, contra as opiniões, contra as situações que me fazem suspirar e pensar: “eu não tenho vida ou idade para isto”.
O estado da política local há muito que me provoca esta urticária (praticamente desde que a comecei a acompanhar mais de perto), mas associada a esta intolerância típica da idade (ou ao meu mau feitio), esta repulsa tem vindo a crescer. Fui educada (tenha sido por palavras ou por exemplos) a respeitar a actividade política, a perceber a sua importância e dimensão. Talvez por isso, a desilusão tenha sido maior quando comecei a ver, assim mais de perto, como há quem a faça. Não concebo, nem ninguém devia, que haja quem a faça com leviandade, com o mero objectivo da objectiva, do prestígio ou do que isso possa trazer em benefícios pessoais.
Não concebo quem o faça sem empenho ou paixão, sem tempo dedicado, apenas colocando o dedo no ar, enquanto o mandato não termina. Não são todos, obviamente. Há quem vista a camisola e lute por mim e por si, com a convicção de que uma mera palavra na hora certa pode mudar um rumo. Mas falar é fácil. E de fora, mais ainda. Cabe a todos nós, aqueles que não aceitam que a política seja apenas um meio para atingir um fim, mudar este rumo. Dar a cara por uma causa, encarar este dever que nos compete a todos e dar de nós à causa pública.
Contra mim falo. Escudada atrás deste meu cargo, tenho-me mantido longe das lides políticas. Talvez tenha chegado a hora de mudar isso. De fazer aquilo que me compete. Se não me revejo em quem vai aparecendo, é provavelmente a minha hora. Quem diz eu, diz nós. Aqueles que ainda acreditam na política. Para o 1 de Outubro já não vamos a tempo. Limitamo-nos a ir votar e já não é pouco. Daqui a quatro anos, quem sabe? Se o Toni pode ameaçar que vai, porque não poderemos nós?
Vamos?
Daqui a quatro anos, quem sabe?
Dizem que a idade é um posto e que quantos mais anos temos, mais nos negamos aos fretes, aos sapos engolidos, ao que os outros pensam de nós. Das duas uma: ou estou muito velha ou não quero imaginar como serei quando chegar aos 90. Tenho vindo a amadurecer esta intolerância contra terceiros, contra as opiniões, contra as situações que me fazem suspirar e pensar: “eu não tenho vida ou idade para isto”.
O estado da política local há muito que me provoca esta urticária (praticamente desde que a comecei a acompanhar mais de perto), mas associada a esta intolerância típica da idade (ou ao meu mau feitio), esta repulsa tem vindo a crescer. Fui educada (tenha sido por palavras ou por exemplos) a respeitar a actividade política, a perceber a sua importância e dimensão. Talvez por isso, a desilusão tenha sido maior quando comecei a ver, assim mais de perto, como há quem a faça. Não concebo, nem ninguém devia, que haja quem a faça com leviandade, com o mero objectivo da objectiva, do prestígio ou do que isso possa trazer em benefícios pessoais.
Não concebo quem o faça sem empenho ou paixão, sem tempo dedicado, apenas colocando o dedo no ar, enquanto o mandato não termina. Não são todos, obviamente. Há quem vista a camisola e lute por mim e por si, com a convicção de que uma mera palavra na hora certa pode mudar um rumo. Mas falar é fácil. E de fora, mais ainda. Cabe a todos nós, aqueles que não aceitam que a política seja apenas um meio para atingir um fim, mudar este rumo. Dar a cara por uma causa, encarar este dever que nos compete a todos e dar de nós à causa pública.
Contra mim falo. Escudada atrás deste meu cargo, tenho-me mantido longe das lides políticas. Talvez tenha chegado a hora de mudar isso. De fazer aquilo que me compete. Se não me revejo em quem vai aparecendo, é provavelmente a minha hora. Quem diz eu, diz nós. Aqueles que ainda acreditam na política. Para o 1 de Outubro já não vamos a tempo. Limitamo-nos a ir votar e já não é pouco. Daqui a quatro anos, quem sabe? Se o Toni pode ameaçar que vai, porque não poderemos nós?
![]() Apresentados os candidatos à presidência da Câmara de Torres Novas, a realizar nos finais de Setembro, ou na primeira quinzena de Outubro, restam pouco mais de três meses (dois de férias), para se conhecer ao que vêm, quem é quem, o que defendem, para o concelho, na sua interligação cidade/freguesias. |
![]() O nosso major-general é uma versão pós-moderna do Pangloss de Voltaire, atestando que, no designado “mundo livre”, estamos no melhor possível, prontos para a vitória e não pode ser de outro modo. |
![]() “Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre” Leonardo da Vinci
Mais do que rumor, é já certo que a IA é capaz de usar linguagem ininteligível para os humanos com o objectivo de ser mais eficaz. |
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Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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