Notícias do estado do burgo
Se calhar dava jeito ter um país assim, tudo certinho, direitinho, cinzentinho. Sem pontos, nem vírgulas. Sem incómodos, nem discordâncias. Tudo a ler pela mesma cartilha.
E eis senão quando, meia dúzia de escrivinhadores, lá foram publicando um folheto aqui, uma brochura ali, um almanaque acolá e, do cinzento se fez luz, qual paleta de artista não consagrado.
Data de 1715 a publicação do primeiro jornal português. Chamou-se ”Gazeta de Lisboa” e logo no primeiro número ostentava a denominação ”Notícias do Estado do Mundo”. A partir daí, foram inúmeras as publicações periódicas, diversificadas na forma e no conteúdo. Citando Paul Valéry, foram ”laboratórios de novas formas e ideias”.
Ao longo dos tempos, muito sofreram com a insuficiência de recursos e com os mais variados tipos de censura, obrigando com frequência, a uma escrita em sentido figurado. Daí o seu carácter efémero e a sua curta e irregular periodicidade.
Foi também aí que, apesar de tudo, muitos iniciaram a sua colaboração multifacetada e por vezes relevante, que de outra forma, dificilmente veria a luz do dia.
De porta-voz de movimentos literários, sociais e políticos, à expressão de natureza académica, doutrinária ou apenas noticiosa, a Imprensa local e regional tem hoje, mais do que nunca, um lugar insubstituível na defesa da liberdade de opinião e da identidade de uma região.
Não quero um país controlado pelas agências de comunicação, em que o cão mordeu o homem, em todo o mundo ao mesmo tempo.
Sou e serei sempre pelas ”notícias do estado do burgo”. Agradeço ao Torrejano por não ter que escrever em sentido figurado. Sempre disse o que quis e como quis. Naquele país com poucos jornais, tal não seria possível.
Notícias do estado do burgo
Se calhar dava jeito ter um país assim, tudo certinho, direitinho, cinzentinho. Sem pontos, nem vírgulas. Sem incómodos, nem discordâncias. Tudo a ler pela mesma cartilha.
E eis senão quando, meia dúzia de escrivinhadores, lá foram publicando um folheto aqui, uma brochura ali, um almanaque acolá e, do cinzento se fez luz, qual paleta de artista não consagrado.
Data de 1715 a publicação do primeiro jornal português. Chamou-se ”Gazeta de Lisboa” e logo no primeiro número ostentava a denominação ”Notícias do Estado do Mundo”. A partir daí, foram inúmeras as publicações periódicas, diversificadas na forma e no conteúdo. Citando Paul Valéry, foram ”laboratórios de novas formas e ideias”.
Ao longo dos tempos, muito sofreram com a insuficiência de recursos e com os mais variados tipos de censura, obrigando com frequência, a uma escrita em sentido figurado. Daí o seu carácter efémero e a sua curta e irregular periodicidade.
Foi também aí que, apesar de tudo, muitos iniciaram a sua colaboração multifacetada e por vezes relevante, que de outra forma, dificilmente veria a luz do dia.
De porta-voz de movimentos literários, sociais e políticos, à expressão de natureza académica, doutrinária ou apenas noticiosa, a Imprensa local e regional tem hoje, mais do que nunca, um lugar insubstituível na defesa da liberdade de opinião e da identidade de uma região.
Não quero um país controlado pelas agências de comunicação, em que o cão mordeu o homem, em todo o mundo ao mesmo tempo.
Sou e serei sempre pelas ”notícias do estado do burgo”. Agradeço ao Torrejano por não ter que escrever em sentido figurado. Sempre disse o que quis e como quis. Naquele país com poucos jornais, tal não seria possível.
![]() Apresentados os candidatos à presidência da Câmara de Torres Novas, a realizar nos finais de Setembro, ou na primeira quinzena de Outubro, restam pouco mais de três meses (dois de férias), para se conhecer ao que vêm, quem é quem, o que defendem, para o concelho, na sua interligação cidade/freguesias. |
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![]() “Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre” Leonardo da Vinci
Mais do que rumor, é já certo que a IA é capaz de usar linguagem ininteligível para os humanos com o objectivo de ser mais eficaz. |
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Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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