Laços de amizade que perduram até hoje
Opinião » 2014-09-25 » Maria da Luz Lopes
Restava portanto o presente, o lugar onde tudo se constrói e a argamassa dos erros, das hesitações e também dos sucessos, contribuem para a consolidação do edifício.
Para que tal aconteça a alguém como eu, que não pretendia resguardar-me na cómoda certeza dos dias iguais, era necessário recorrer à força instalada no terreno, fossem pessoas ou instituições, cujos horizontes não se limitassem à estreita linha projectada entre o céu e a terra, antes se empenhassem em assumir a responsabilidade de construir um mundo novo, através da visão crítica e corajosa consagrada na sua forma de ser e estar.
Tive a sorte e a bênção de encontrar no meu caminho exemplos que sustentaram e contribuíram para que a minha transumância se processasse de forma tranquila e a decisão pessoal de voltar, assumisse por fim, carácter definitivo.
Além das pessoas que me acolheram de braços abertos e às quais agradeço reconhecido o seu generoso contributo, o Jornal Torrejano foi a instituição com a qual estabeleci laços de amizade que perduram até hoje.
O JORNAL TORREJANO não é um jornal qualquer, por muito que alguns, felizmente poucos e sem importância, queiram denegrir de forma abjecta e sem sucesso, a sua imagem.
Teve e tem na sua direcção e redacção, dos mais competentes e isentos profissionais de comunicação e um corpo de cronistas ímpares, cujo conteúdo dos seus trabalhos têm a rara qualidade de nos colocar desafios, obrigando-nos a pensar. Como já não faço parte desses eleitos, estou à vontade para o afirmar.
Para se ter uma noção da importância deste jornal, basta o pequeno exercício de imaginar a falta que nos faria, caso se esvanecesse na poeira das dificuldades que diariamente o assolam. As pequenas grandes notícias da ”nossa terra”, o contributo importante para o nosso conhecimento sobre as actividades lúdicas, sociais, empresariais e autárquicas, a que deixaríamos de ter acesso, decerto que nos tornariam a todos mais pobres, muito mais pobres.
Parabéns Jornal Torrejano e, daqui a vinte anos, cá estaremos para celebrar com alegria e esperança renovada, a efeméride.
Laços de amizade que perduram até hoje
Opinião » 2014-09-25 » Maria da Luz LopesRestava portanto o presente, o lugar onde tudo se constrói e a argamassa dos erros, das hesitações e também dos sucessos, contribuem para a consolidação do edifício.
Para que tal aconteça a alguém como eu, que não pretendia resguardar-me na cómoda certeza dos dias iguais, era necessário recorrer à força instalada no terreno, fossem pessoas ou instituições, cujos horizontes não se limitassem à estreita linha projectada entre o céu e a terra, antes se empenhassem em assumir a responsabilidade de construir um mundo novo, através da visão crítica e corajosa consagrada na sua forma de ser e estar.
Tive a sorte e a bênção de encontrar no meu caminho exemplos que sustentaram e contribuíram para que a minha transumância se processasse de forma tranquila e a decisão pessoal de voltar, assumisse por fim, carácter definitivo.
Além das pessoas que me acolheram de braços abertos e às quais agradeço reconhecido o seu generoso contributo, o Jornal Torrejano foi a instituição com a qual estabeleci laços de amizade que perduram até hoje.
O JORNAL TORREJANO não é um jornal qualquer, por muito que alguns, felizmente poucos e sem importância, queiram denegrir de forma abjecta e sem sucesso, a sua imagem.
Teve e tem na sua direcção e redacção, dos mais competentes e isentos profissionais de comunicação e um corpo de cronistas ímpares, cujo conteúdo dos seus trabalhos têm a rara qualidade de nos colocar desafios, obrigando-nos a pensar. Como já não faço parte desses eleitos, estou à vontade para o afirmar.
Para se ter uma noção da importância deste jornal, basta o pequeno exercício de imaginar a falta que nos faria, caso se esvanecesse na poeira das dificuldades que diariamente o assolam. As pequenas grandes notícias da ”nossa terra”, o contributo importante para o nosso conhecimento sobre as actividades lúdicas, sociais, empresariais e autárquicas, a que deixaríamos de ter acesso, decerto que nos tornariam a todos mais pobres, muito mais pobres.
Parabéns Jornal Torrejano e, daqui a vinte anos, cá estaremos para celebrar com alegria e esperança renovada, a efeméride.
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
» 2024-02-28
» Hélder Dias
O Flautista de Hamelin... |
» 2024-03-08
» Maria Augusta Torcato
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