Associativismo
"A construção de uma nova sede é, mais do que uma necessidade evidente, um ponto de partida"
Tenho inúmeras vezes vontade de fugir de Torres Novas. Cansa-me o mesmo de sempre, o tudo igual. As mesmas caras, as mesmas políticas, os mesmos políticos, os mesmos problemas, os mesmos passeios, as mesmas vistas, os mesmos limites, e estes sempre tão curtos.
Mas quando penso no assunto percebo que talvez seja isso mesmo que me vá fazendo ficar por cá. Aquela proximidade que tem tanto de bom, como de mau. Aqui, as minhas filhas estão a um passo de poder fazer tudo o que se pode fazer numa cidade grande, mas com mais facilidade, ali mesmo ao lado, ao pé da porta, porque o amigo, o vizinho, o primo também fazem e atrás de um vai outro.
Mas isto não acontece por acaso. Acontece porque há pessoas que dedicam, muitas vezes em prejuízo próprio, o seu tempo em prol dos outros, dão a cara por associações, em gestos não remunerados, pagando muitas vezes para trabalhar, garantindo que aqui não nos falta nada. Do desporto, à música, passando pelo património e pela saúde, Torres Novas é rica em associações que trabalham para nos dar uma melhor qualidade de vida.
Podia enumerar dezenas, mas não tenho linhas para isso. Sublinho hoje e apenas a União Desportiva e Recreativa da Zona Alta que, pela jovialidade do seu presidente nos faz ter esperança no reencontro dos mais jovens com as associações e na continuidade do seu grande trabalho. A construção de uma nova sede é, mais do que uma necessidade evidente, um ponto de partida e um símbolo dessa esperança, um sinal de que é na sociedade civil que encontramos os pilares de uma comunidade mais justa e equilibrada, onde o desporto, a cultura e a saúde estão à mão de todos.
Associativismo
A construção de uma nova sede é, mais do que uma necessidade evidente, um ponto de partida
Tenho inúmeras vezes vontade de fugir de Torres Novas. Cansa-me o mesmo de sempre, o tudo igual. As mesmas caras, as mesmas políticas, os mesmos políticos, os mesmos problemas, os mesmos passeios, as mesmas vistas, os mesmos limites, e estes sempre tão curtos.
Mas quando penso no assunto percebo que talvez seja isso mesmo que me vá fazendo ficar por cá. Aquela proximidade que tem tanto de bom, como de mau. Aqui, as minhas filhas estão a um passo de poder fazer tudo o que se pode fazer numa cidade grande, mas com mais facilidade, ali mesmo ao lado, ao pé da porta, porque o amigo, o vizinho, o primo também fazem e atrás de um vai outro.
Mas isto não acontece por acaso. Acontece porque há pessoas que dedicam, muitas vezes em prejuízo próprio, o seu tempo em prol dos outros, dão a cara por associações, em gestos não remunerados, pagando muitas vezes para trabalhar, garantindo que aqui não nos falta nada. Do desporto, à música, passando pelo património e pela saúde, Torres Novas é rica em associações que trabalham para nos dar uma melhor qualidade de vida.
Podia enumerar dezenas, mas não tenho linhas para isso. Sublinho hoje e apenas a União Desportiva e Recreativa da Zona Alta que, pela jovialidade do seu presidente nos faz ter esperança no reencontro dos mais jovens com as associações e na continuidade do seu grande trabalho. A construção de uma nova sede é, mais do que uma necessidade evidente, um ponto de partida e um símbolo dessa esperança, um sinal de que é na sociedade civil que encontramos os pilares de uma comunidade mais justa e equilibrada, onde o desporto, a cultura e a saúde estão à mão de todos.
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |