As estradas do concelho de Torres Novas
Opinião » 2018-12-07 » António Gomes"É preciso obter uma estimativa de custos, para decidir quantos orçamentos municipais serão necessários"
Uma parte muito significativa das estradas, ruas, ruelas, largos, rotundas, somando mais de cem, que fazem parte da rede viária deste concelho, encontram-se em estado de deterioração mais ou menos avançado. Algumas situações estão mesmo num estado miserável, como sabemos. Rede viária esta que é da responsabilidade da câmara municipal.
Como chegámos aqui? Durante muitos anos, nos últimos trinta, foi o abandono total: não houve investimento nem manutenção, ao mesmo tempo que a máquina operativa do município também desaparecia.
Como sair daqui? Qual a solução? Em primeiro lugar, é preciso que o executivo PS da câmara assuma que todos os e as munícipes têm direito à segurança e à qualidade na mobilidade, que todos pagam impostos e têm de ser tratados com equidade.
Em segundo lugar, tem que ser feito um levantamento rigoroso das estradas e ruas, quantas são e quantos quilómetros representam. Só assim será possível identificar o nível de conservação – mau, muito mau e a necessitar de manutenção – e, com critérios de transparência, definir o investimento e calendarizar as prioridades.
É preciso obter uma estimativa de custos, para decidir quantos orçamentos municipais serão necessários para que a rede viária fique em estado aceitável. Só com informação detalhada é possível fazer opções.
Serão certamente vários orçamentos, estamos a falar de vários milhões de euros para um conjunto de receitas limitadas e que têm de acudir a várias solicitações no concelho e nas freguesias.
Mas uma coisa é certa: se continuarmos com a mesma politica de querer ir a todas, de empurrar com a barriga, de dizer que sim a tudo, de total ausência de opções e de prioridades, nunca mais a rede viária tem a qualidade a que os cidadãos e as cidadãs têm direito.
Governar é fazer escolhas.
As estradas do concelho de Torres Novas
Opinião » 2018-12-07 » António GomesÉ preciso obter uma estimativa de custos, para decidir quantos orçamentos municipais serão necessários
Uma parte muito significativa das estradas, ruas, ruelas, largos, rotundas, somando mais de cem, que fazem parte da rede viária deste concelho, encontram-se em estado de deterioração mais ou menos avançado. Algumas situações estão mesmo num estado miserável, como sabemos. Rede viária esta que é da responsabilidade da câmara municipal.
Como chegámos aqui? Durante muitos anos, nos últimos trinta, foi o abandono total: não houve investimento nem manutenção, ao mesmo tempo que a máquina operativa do município também desaparecia.
Como sair daqui? Qual a solução? Em primeiro lugar, é preciso que o executivo PS da câmara assuma que todos os e as munícipes têm direito à segurança e à qualidade na mobilidade, que todos pagam impostos e têm de ser tratados com equidade.
Em segundo lugar, tem que ser feito um levantamento rigoroso das estradas e ruas, quantas são e quantos quilómetros representam. Só assim será possível identificar o nível de conservação – mau, muito mau e a necessitar de manutenção – e, com critérios de transparência, definir o investimento e calendarizar as prioridades.
É preciso obter uma estimativa de custos, para decidir quantos orçamentos municipais serão necessários para que a rede viária fique em estado aceitável. Só com informação detalhada é possível fazer opções.
Serão certamente vários orçamentos, estamos a falar de vários milhões de euros para um conjunto de receitas limitadas e que têm de acudir a várias solicitações no concelho e nas freguesias.
Mas uma coisa é certa: se continuarmos com a mesma politica de querer ir a todas, de empurrar com a barriga, de dizer que sim a tudo, de total ausência de opções e de prioridades, nunca mais a rede viária tem a qualidade a que os cidadãos e as cidadãs têm direito.
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Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
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