Folclore
"Os ranchos folclóricos travam uma batalha difícil contra o tempo"
Todos os anos, ano após ano e sempre nesta data, aqui se noticiam ou se abordam, de algum modo, as festas de aniversário dos ranchos folclóricos de Torres Novas e de Riachos, fundados exactamente no mesmo ano e que, daqui a nada, celebrarão a data redonda das seis décadas.
Se, no caso das bandas filarmónicas, se desenrolou um feliz processo de adequação aos tempos modernos (só perturbado por razões demográficas), até porque aprender música e tocar um instrumento, numa filarmónica, pode abrir portas para outras experiências e caminhos, os ranchos folclóricos travam uma batalha difícil contra o tempo.
O facto de ter desaparecido o mundo rural e de o “rancho folclórico” constituir, para muitos jovens, uma “representação” de uma coisa de que já não há qualquer referência legitimadora e que se tornou historicamente invisível e o modo como as expressões urbanas de cultura, de lazer e de entretenimento colonizaram totalmente todos os espaços da geografia mental e afectiva dos jovens de hoje, aliados ao fim inelutável de uma geração de “pais fundadores” cujo perfil e espírito não se repetirão, tornam urgente uma refundação dos actuais ranchos folclóricos.
Uma reconfiguração estética na sua mais ampla acepção, nomeadamente musical, instrumental e cenográfica, que transforme esse vigoroso e potencialmente mobilizador binómio do canto e da dança numa expressão artística e performativa que combine a memória e a tradição com apostas formais modernas. Sei que é fácil falar, mas é isto.
Folclore
Os ranchos folclóricos travam uma batalha difícil contra o tempo
Todos os anos, ano após ano e sempre nesta data, aqui se noticiam ou se abordam, de algum modo, as festas de aniversário dos ranchos folclóricos de Torres Novas e de Riachos, fundados exactamente no mesmo ano e que, daqui a nada, celebrarão a data redonda das seis décadas.
Se, no caso das bandas filarmónicas, se desenrolou um feliz processo de adequação aos tempos modernos (só perturbado por razões demográficas), até porque aprender música e tocar um instrumento, numa filarmónica, pode abrir portas para outras experiências e caminhos, os ranchos folclóricos travam uma batalha difícil contra o tempo.
O facto de ter desaparecido o mundo rural e de o “rancho folclórico” constituir, para muitos jovens, uma “representação” de uma coisa de que já não há qualquer referência legitimadora e que se tornou historicamente invisível e o modo como as expressões urbanas de cultura, de lazer e de entretenimento colonizaram totalmente todos os espaços da geografia mental e afectiva dos jovens de hoje, aliados ao fim inelutável de uma geração de “pais fundadores” cujo perfil e espírito não se repetirão, tornam urgente uma refundação dos actuais ranchos folclóricos.
Uma reconfiguração estética na sua mais ampla acepção, nomeadamente musical, instrumental e cenográfica, que transforme esse vigoroso e potencialmente mobilizador binómio do canto e da dança numa expressão artística e performativa que combine a memória e a tradição com apostas formais modernas. Sei que é fácil falar, mas é isto.
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |