Não tenho nada para dizer - carlos tomé
Quando se pergunta a alguém, que nunca teve os holofotes apontados para si, se quer ser entrevistado para um jornal local ou regional, ele diz logo “Entrevistado? Mas não tenho nada para dizer!”.
Essa é a resposta que surge mais vezes de gente que nunca teve possibilidade de dar a sua opinião ou de contar um episódio da sua vida, só porque acha que isso não é importante,
Toda a gente está inundada pelos canhenhos oficiais do que é importante para a nossa vida e depois dessa verdadeira lavagem ao cérebro é mais que óbvio que o que dizem que é importante está lá por cima a cagar sentenças por tudo e por nada.
Os comentadores, os órgãos de informação apresentam agora sempre uns comentadores especialistas em tudo e nada, comentam tudo e mais alguma coisa, e a pouco e pouco o pensamento vai-se tornando único.
A malta que nunca foi entrevistada, que acha que não tem nada para dizer, que nunca viu a sua cara num jornal, que nunca esteve em cena, que nunca pisou um qualquer palco do poder, pode muito bem dizer que não tem nada para dizer, porque tem. Se lhes dessem o troco que merecem, a sua voz que nunca foi ouvida, teria a reprodução em páginas e páginas de jornal. Pois é! É a gente que nunca teve voz, ou melhor que nunca lhes ouviram a sua voz, que interessa ouvir ou ler o que diz. É isso que é importante.
Mais do que as tricas políticas, que essas vão para os jornais nacionais, e as novidades do mundo que andam pelas redes, importa ouvir a voz que nunca se ouve. E só os jornais de ao pé da porta nos transmitem essa voz. E lhe dão importância.
Não tenho nada para dizer - carlos tomé
Quando se pergunta a alguém, que nunca teve os holofotes apontados para si, se quer ser entrevistado para um jornal local ou regional, ele diz logo “Entrevistado? Mas não tenho nada para dizer!”.
Essa é a resposta que surge mais vezes de gente que nunca teve possibilidade de dar a sua opinião ou de contar um episódio da sua vida, só porque acha que isso não é importante,
Toda a gente está inundada pelos canhenhos oficiais do que é importante para a nossa vida e depois dessa verdadeira lavagem ao cérebro é mais que óbvio que o que dizem que é importante está lá por cima a cagar sentenças por tudo e por nada.
Os comentadores, os órgãos de informação apresentam agora sempre uns comentadores especialistas em tudo e nada, comentam tudo e mais alguma coisa, e a pouco e pouco o pensamento vai-se tornando único.
A malta que nunca foi entrevistada, que acha que não tem nada para dizer, que nunca viu a sua cara num jornal, que nunca esteve em cena, que nunca pisou um qualquer palco do poder, pode muito bem dizer que não tem nada para dizer, porque tem. Se lhes dessem o troco que merecem, a sua voz que nunca foi ouvida, teria a reprodução em páginas e páginas de jornal. Pois é! É a gente que nunca teve voz, ou melhor que nunca lhes ouviram a sua voz, que interessa ouvir ou ler o que diz. É isso que é importante.
Mais do que as tricas políticas, que essas vão para os jornais nacionais, e as novidades do mundo que andam pelas redes, importa ouvir a voz que nunca se ouve. E só os jornais de ao pé da porta nos transmitem essa voz. E lhe dão importância.
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |