Sons bons
Tenho esta coisa de achar que não sou capaz, de que não é para mim, que só os outros é que conseguem. É trabalhoso, não estou à altura, não tenho tempo, não sei como fazer. É uma fraca auto-estima que me acompanha. Ou apenas o ser portuguesa a correr-me no sangue.
Felizmente nem toda a gente pensa como eu. Arrisca, não deixa por mãos alheias, acredita que se os outros conseguem, também eles o podem fazer. E fazem. E há uns que falham. Mas há muitos que acertam. E ainda bem. Aqui bem perto, mais propriamente em Cem Soldos - uma aldeia a caminho de Tomar, como quem vai pela estrada velha - corre nas veias um sangue diferente do meu.
Felizmente. Um teve uma ideia e de uma ideia que poderia parecer à partida descabida, pela dimensão da localidade, pela falta de verbas ou por todas desculpas apresentadas pelos velhos do restelo como eu, saiu aquele que é – que diga agora ou se cale para sempre quem discordar – um festival de música sem igual.
A música é feita em Portugal e o recinto, as ruas e praças de uma pequena aldeia ribatejana, bem diferente do que acontece nos gigantes recintos descaracterizados dos restantes festivais. E isso faz com que mais do que apenas mais um festivaleiro, nos sintamos parte de um todo, em casa, entre o sorriso que a Sr.ª D.ª Arminda nos lança de um janela ou o banco da praça onde o Sr.º António nos arranja um canto para sentar. Porque em Cem Soldos cabe sempre mais um e os sons que de lá nos chegam são bons demais.
Sons bons
Tenho esta coisa de achar que não sou capaz, de que não é para mim, que só os outros é que conseguem. É trabalhoso, não estou à altura, não tenho tempo, não sei como fazer. É uma fraca auto-estima que me acompanha. Ou apenas o ser portuguesa a correr-me no sangue.
Felizmente nem toda a gente pensa como eu. Arrisca, não deixa por mãos alheias, acredita que se os outros conseguem, também eles o podem fazer. E fazem. E há uns que falham. Mas há muitos que acertam. E ainda bem. Aqui bem perto, mais propriamente em Cem Soldos - uma aldeia a caminho de Tomar, como quem vai pela estrada velha - corre nas veias um sangue diferente do meu.
Felizmente. Um teve uma ideia e de uma ideia que poderia parecer à partida descabida, pela dimensão da localidade, pela falta de verbas ou por todas desculpas apresentadas pelos velhos do restelo como eu, saiu aquele que é – que diga agora ou se cale para sempre quem discordar – um festival de música sem igual.
A música é feita em Portugal e o recinto, as ruas e praças de uma pequena aldeia ribatejana, bem diferente do que acontece nos gigantes recintos descaracterizados dos restantes festivais. E isso faz com que mais do que apenas mais um festivaleiro, nos sintamos parte de um todo, em casa, entre o sorriso que a Sr.ª D.ª Arminda nos lança de um janela ou o banco da praça onde o Sr.º António nos arranja um canto para sentar. Porque em Cem Soldos cabe sempre mais um e os sons que de lá nos chegam são bons demais.
![]() Apresentados os candidatos à presidência da Câmara de Torres Novas, a realizar nos finais de Setembro, ou na primeira quinzena de Outubro, restam pouco mais de três meses (dois de férias), para se conhecer ao que vêm, quem é quem, o que defendem, para o concelho, na sua interligação cidade/freguesias. |
![]() O nosso major-general é uma versão pós-moderna do Pangloss de Voltaire, atestando que, no designado “mundo livre”, estamos no melhor possível, prontos para a vitória e não pode ser de outro modo. |
![]() “Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre” Leonardo da Vinci
Mais do que rumor, é já certo que a IA é capaz de usar linguagem ininteligível para os humanos com o objectivo de ser mais eficaz. |
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Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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