Umbigos, por Inês Vidal
" Ninguém está efectivamente preocupado com o que realmente está em causa"
A política sempre foi um dos assuntos que me deu mais gozo acompanhar enquanto jornalista. Não é novo, já o disse aqui muitas vezes. Encanta-me o jogo, perceber as redes, as pessoas, ver o que as move, como se movem, como a política puxa pelo melhor e revela o pior de quem se envolve.
Gosto, mas acabo por chegar sempre à mesma conclusão: poucos, se os há, são os que andam nesta vida por amor à causa, à terra, ao outro. Tudo se centra em interesses e, pior ainda, em egos. O dizer que se é, o estatuto, o parecer e o aparecer. Ninguém está efectivamente preocupado com o que realmente está em causa, ninguém está efectivamente preocupado com a importância que tamanha decisão ou cargo terá na vida de todos os que os elegem ou, não elegendo, dependem deles.
Arrancaram as movimentações para as legislativas de Outubro.
Com elas, é um assistir de máscaras a cair e depressa percebemos que o interesse comum afinal não é assim tão interessante ou comum, especialmente se puser em causa os interesses próprios de quem por lá se move, de quem espera um lugar ou desespera pelo que esse lugar lhe poderá trazer.
Mas esta conclusão não é só minha, é a de muitos portugueses. E é uma conclusão que tem de estar em cima da mesa de cada vez que se discutir a abstenção, com aquele ar sério, como se fosse um assunto que realmente lhes interessa e como se tamanha hipocrisia não fosse parte da causa.
Umbigos, por Inês Vidal
Ninguém está efectivamente preocupado com o que realmente está em causa
A política sempre foi um dos assuntos que me deu mais gozo acompanhar enquanto jornalista. Não é novo, já o disse aqui muitas vezes. Encanta-me o jogo, perceber as redes, as pessoas, ver o que as move, como se movem, como a política puxa pelo melhor e revela o pior de quem se envolve.
Gosto, mas acabo por chegar sempre à mesma conclusão: poucos, se os há, são os que andam nesta vida por amor à causa, à terra, ao outro. Tudo se centra em interesses e, pior ainda, em egos. O dizer que se é, o estatuto, o parecer e o aparecer. Ninguém está efectivamente preocupado com o que realmente está em causa, ninguém está efectivamente preocupado com a importância que tamanha decisão ou cargo terá na vida de todos os que os elegem ou, não elegendo, dependem deles.
Arrancaram as movimentações para as legislativas de Outubro.
Com elas, é um assistir de máscaras a cair e depressa percebemos que o interesse comum afinal não é assim tão interessante ou comum, especialmente se puser em causa os interesses próprios de quem por lá se move, de quem espera um lugar ou desespera pelo que esse lugar lhe poderá trazer.
Mas esta conclusão não é só minha, é a de muitos portugueses. E é uma conclusão que tem de estar em cima da mesa de cada vez que se discutir a abstenção, com aquele ar sério, como se fosse um assunto que realmente lhes interessa e como se tamanha hipocrisia não fosse parte da causa.
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![]() “Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre” Leonardo da Vinci
Mais do que rumor, é já certo que a IA é capaz de usar linguagem ininteligível para os humanos com o objectivo de ser mais eficaz. |
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![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
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