Olhar o futuro sem perder de vista o passado - Carta aos meus alunos - maria augusta torcato
"Acreditem sempre. Sonhem sempre, “Pelo sonho é que vamos”..."
O título desta crónica já cá estava no papel, creio que desde abril ou maio, e era para abordar as dádivas desses meses que temos de lembrar todos os dias da nossa vida.
Mas o tempo passou, não consegui ter tempo para pôr no papel o que me ia (e vai sempre muito!) na cabeça e na alma. Por isso, hoje, peguei no título e adicionei-lhe um subtítulo, “Carta aos meus alunos”. Aos meus alunos que acabaram agora o ensino secundário e já não são meus alunos, mas sê-lo-ão sempre. Ao meu 12.º A.
Estou aqui e agora. Olho para trás e para a frente. E quer olhe para um lado ou para o outro vejo-os. Ouço-os. Já tenho imensas saudades deles e do percurso que fizemos. Muitos destes jovens fizeram comigo uma caminhada de seis anos. Ou antes, fui eu que fiz a caminhada com eles. E esta caminhada foi rica em todos os sentidos. Vivenciamos tantas coisas, as normais e as ditas extraordinárias, porque fugiram ou nos fugiram ao normal. Disse-lhes, a determinada altura, que eles talvez fossem os últimos que eu ajudava a preparar, a crescer, e isso dava-me uma grande responsabilidade (dificilmente maior do que a que sempre tive, porque me é inata), mas uma responsabilidade acrescida e bem maior a eles próprios. Eu não quereria outra coisa: tinham de ser boas pessoas e tinham de ajudar a consertar e a concertar o mundo. O mundo que a minha geração, que é a geração dos seus avós, e a geração dos seus pais não conseguiram construir como se sonhou. Como se sonhou lá atrás. Começou-se a construção, não tenhamos dúvidas, fizeram-se coisas boas, muito boas, mas parece que se errou o caminho e se começaram a trilhar uns esconsos becos, atalhos de toda a espécie, e a verdade é que “quem se mete em atalhos se mete em trabalhos”. E hoje olho para o futuro e sinto angústia, sinto medo, mas depois penso em alguns jovens. Penso nos meus alunos e renasce-me algum alento, alguma esperança. E brota do meu coração uma gratidão imensa por ter sido sua professora (destes e de outros, ao longo de muitos anos). Um privilégio que a vida me concedeu. Por isso, aqui vai a carta que lhes dirijo, curta, muito curta para tudo o que lhes quereria dizer. Mas eles sabem que é preciso saber ler nas entrelinhas, é preciso inferir, é preciso ir além… e nós nunca ficamos aquém! Era só o que faltava! Não somos pessoas dessas! Das que ficam aquém! Sabem que eu detesto qualquer forma de mediocridade e de subserviência. Aqui vai:
Jovens, lembram-se da primeira aula do 7.º ano? Ou da do 10.º ano, para os que só comigo iniciaram o percurso nesse ano? Lembram-se da alegoria da carruagem? Lembram, porque me disseram há pouco tempo que nunca esqueceram. Disseram-me também que as leituras que fizemos nos primeiros 10 minutos das aulas, ao longo de vários anos, cada vez fazem mais sentido e que encontram, agora, nelas mensagens importantes para a vida e as compreendem bem melhor. Que bom. Fico mesmo feliz, mas eu já sabia que seria assim.
Jovens, foi tão bom assistir ao vosso crescimento, não apenas por fora, mas essencialmente por dentro. Meu Deus, como alguns de vós cresceram! Como alguns de vós se transformaram! E como se tornaram jovens, rapazes e raparigas, extraordinários. Que boas as nossas leituras, as nossas discussões literárias, o recurso à história e a consciência do dever de ela não se esquecer e articular com a nossa realidade e esta estar sempre espelhada na literatura. Bem vos disse, apesar de serem da área das ciências, que não havia disciplina melhor que a nossa!
Jovens, que descoberta fantástica realizaram, encarnando autores portugueses importantes, colocando-se, empaticamente, no seu lugar! Que envolvimento, que criatividade, que entrega, que alegria, nas tertúlias partilhadas. Que volta vos deu Fernando Pessoa e vós a ele! Juro que nunca pensei que fossem tão longe! Mas foram! Que viagem, ou antes viagens, fizeram com Saramago… e foi tudo tão bom. E foi melhor por saber e por sentir que estavam lá, sempre estiveram. Se alguma dúvida tivesse, bastava-me reler as vossas reflexões finais e bastava-me lembrar as palavras de uma mãe que só conheci há uns dias e que de lágrimas nos olhos me dirigiu estas palavras: “Obrigada, professora, queria muito agradecer-lhe o trabalho que fez com os meus filhos (eram dois!)… queria dar-lhe um forte abraço e não posso…”. Claro que me senti abraçada, meninos… como alguns de vós gostáveis de fazer.
Jovens, quero também agradecer-vos o facto de terem trazido sempre a escola até mim, quando eu não podia ir à escola. Foram outras aprendizagens. Todas elas para a vida. Têm noção do quanto foram importantes e benéficas para mim as vossas visitas e presenças assíduas? Têm noção do quanto foi importante, à 5.ª feira, à tarde, telefonarem-me e dizerem-me: “Stora, estamos a sair de Educação Física, temos um bocadinho, podemos passar aí para a ver?”. Claro que sim, que podiam! Chegavam, cansadas, a transpirar, cheias de sede, porque tinham estado a praticar exercício físico e depois ainda faziam, a pé, cerca de um quilómetro, ou mais, A verdade é que nunca medi! Tinham só um bocadinho, podiam ter ficado a descansar e a conversar, mas vinham. Vieram sempre!
Jovens, lembram-se dos chocolates, das flores, dos livros e das mensagens que me enviaram e ofereceram? As mensagens, então…nem sei que dizer! Sabem que houve quem chegasse a escrever-me uma carta, uma longa, bela e estimulante carta, que depôs na caixa do correio, antes da visita, para que eu, depois, pudesse ler a mensagem que me queria mesmo dizer e não conseguia ali frente-a-frente? Sim, sei que é difícil dizermos tudo o que queremos. Eu descobri a carta dois dias depois. Alguém imaginava uma coisa destas? Sempre que me lembro, choro. Tal como choro quando leio algumas coisas que me escreveram no final deste nosso percurso: “A stora conhece a força que tem?”; “A Stora sabe a influência que tem em nós?”; “ A Stora tem noção do que aprendemos consigo? É que não foram só as coisas da disciplina, foram coisas da vida!”. Pois, mas esse é, deve ser, o programa da disciplina! Foi toda a vida o meu “programa”. Nunca abdiquei disso. Tal como nunca abdiquei dos “ralhetes”, quando são necessários, mas o ralhete vem sempre acompanhado de proteção e orientação. Sempre. Creio que perceberam bem isso, apesar de sabermos que não é fácil perceber e isso também é aprendizagem.
Jovens, lembro a pergunta “Stora vou fazer uma viagem a um país africano. Que animal quer que lhe traga?” Só podia ser um elefante! E o elefante veio! Veio poesia da matemática e tantas, tantas outras coisas. Como lembro com carinho a vossa delegada “É para já, Stora!”; “Às ordens, Stora!”; “Está feito, Stora!”; “Stora, não gosto nada do Ricardo Reis! Tanta passividade, eu não sou assim! Está a ver?! Logo me calhou RR!”. Mas vais aprender, minha querida, que o RR, às vezes, tem razão e nós temos de ter calma. Eu sei que é difícil. Na vossa idade é anti natura.
A carta vai longa. Já ocupei o espaço que não tenho. Mas todos vós sabeis o que é importante eu dizer-vos. Vou só lembrar algumas coisas mesmo importantes:
- Vós sois a carruagem, os cavalos e o cocheiro, tal como na alegoria da carruagem. Não se esqueçam disso.
- Vós sois capazes de fazer a diferença e refazer, e bem, tudo o que os adultos têm andado a fazer mal. Força. Não desistam. Sejam iguais a vocês próprios. Respeitem-se e respeitem!
- Sejam sempre interessados, amem o saber e o conhecimento, esta forma é o caminho que vos liberta e vos realiza, mesmo que vos ofereça sempre dúvidas e questionação.
- Sejam humildes, nunca subservientes. Acreditem em vós. Parem e voltem atrás quando for preciso. E avancem quando acharem que o devem fazer. Lembrem-se que isso é sinal de força e coragem e não de fraqueza.
- Sejam empáticos! Cuidem, por favor, do nosso mundo, que está muito doente. Cuidem sempre uns dos outros! E desculpem-nos, a nós, adultos, por vos deixarmos uma herança tão pesada! Não somos bons para nós, nem para os outros nem para a Natureza que nos acolhe.
- Acreditem sempre. Sonhem sempre, “Pelo sonho é que vamos”, e sejam sempre descontentes e não conformados, “Ser descontente é ser Homem!”.
- Sejam, por favor, boas pessoas. Muito boas pessoas! É o que mais quero! E é o que o mundo mais precisa!
Estarei sempre aqui para vós! Sempre estive e sempre estarei para os meus alunos. Foi muito boa a nossa viagem. Gratidão, meninos!
A vossa professora de Português
agosto de 2020
Olhar o futuro sem perder de vista o passado - Carta aos meus alunos - maria augusta torcato
Acreditem sempre. Sonhem sempre, “Pelo sonho é que vamos”...
O título desta crónica já cá estava no papel, creio que desde abril ou maio, e era para abordar as dádivas desses meses que temos de lembrar todos os dias da nossa vida.
Mas o tempo passou, não consegui ter tempo para pôr no papel o que me ia (e vai sempre muito!) na cabeça e na alma. Por isso, hoje, peguei no título e adicionei-lhe um subtítulo, “Carta aos meus alunos”. Aos meus alunos que acabaram agora o ensino secundário e já não são meus alunos, mas sê-lo-ão sempre. Ao meu 12.º A.
Estou aqui e agora. Olho para trás e para a frente. E quer olhe para um lado ou para o outro vejo-os. Ouço-os. Já tenho imensas saudades deles e do percurso que fizemos. Muitos destes jovens fizeram comigo uma caminhada de seis anos. Ou antes, fui eu que fiz a caminhada com eles. E esta caminhada foi rica em todos os sentidos. Vivenciamos tantas coisas, as normais e as ditas extraordinárias, porque fugiram ou nos fugiram ao normal. Disse-lhes, a determinada altura, que eles talvez fossem os últimos que eu ajudava a preparar, a crescer, e isso dava-me uma grande responsabilidade (dificilmente maior do que a que sempre tive, porque me é inata), mas uma responsabilidade acrescida e bem maior a eles próprios. Eu não quereria outra coisa: tinham de ser boas pessoas e tinham de ajudar a consertar e a concertar o mundo. O mundo que a minha geração, que é a geração dos seus avós, e a geração dos seus pais não conseguiram construir como se sonhou. Como se sonhou lá atrás. Começou-se a construção, não tenhamos dúvidas, fizeram-se coisas boas, muito boas, mas parece que se errou o caminho e se começaram a trilhar uns esconsos becos, atalhos de toda a espécie, e a verdade é que “quem se mete em atalhos se mete em trabalhos”. E hoje olho para o futuro e sinto angústia, sinto medo, mas depois penso em alguns jovens. Penso nos meus alunos e renasce-me algum alento, alguma esperança. E brota do meu coração uma gratidão imensa por ter sido sua professora (destes e de outros, ao longo de muitos anos). Um privilégio que a vida me concedeu. Por isso, aqui vai a carta que lhes dirijo, curta, muito curta para tudo o que lhes quereria dizer. Mas eles sabem que é preciso saber ler nas entrelinhas, é preciso inferir, é preciso ir além… e nós nunca ficamos aquém! Era só o que faltava! Não somos pessoas dessas! Das que ficam aquém! Sabem que eu detesto qualquer forma de mediocridade e de subserviência. Aqui vai:
Jovens, lembram-se da primeira aula do 7.º ano? Ou da do 10.º ano, para os que só comigo iniciaram o percurso nesse ano? Lembram-se da alegoria da carruagem? Lembram, porque me disseram há pouco tempo que nunca esqueceram. Disseram-me também que as leituras que fizemos nos primeiros 10 minutos das aulas, ao longo de vários anos, cada vez fazem mais sentido e que encontram, agora, nelas mensagens importantes para a vida e as compreendem bem melhor. Que bom. Fico mesmo feliz, mas eu já sabia que seria assim.
Jovens, foi tão bom assistir ao vosso crescimento, não apenas por fora, mas essencialmente por dentro. Meu Deus, como alguns de vós cresceram! Como alguns de vós se transformaram! E como se tornaram jovens, rapazes e raparigas, extraordinários. Que boas as nossas leituras, as nossas discussões literárias, o recurso à história e a consciência do dever de ela não se esquecer e articular com a nossa realidade e esta estar sempre espelhada na literatura. Bem vos disse, apesar de serem da área das ciências, que não havia disciplina melhor que a nossa!
Jovens, que descoberta fantástica realizaram, encarnando autores portugueses importantes, colocando-se, empaticamente, no seu lugar! Que envolvimento, que criatividade, que entrega, que alegria, nas tertúlias partilhadas. Que volta vos deu Fernando Pessoa e vós a ele! Juro que nunca pensei que fossem tão longe! Mas foram! Que viagem, ou antes viagens, fizeram com Saramago… e foi tudo tão bom. E foi melhor por saber e por sentir que estavam lá, sempre estiveram. Se alguma dúvida tivesse, bastava-me reler as vossas reflexões finais e bastava-me lembrar as palavras de uma mãe que só conheci há uns dias e que de lágrimas nos olhos me dirigiu estas palavras: “Obrigada, professora, queria muito agradecer-lhe o trabalho que fez com os meus filhos (eram dois!)… queria dar-lhe um forte abraço e não posso…”. Claro que me senti abraçada, meninos… como alguns de vós gostáveis de fazer.
Jovens, quero também agradecer-vos o facto de terem trazido sempre a escola até mim, quando eu não podia ir à escola. Foram outras aprendizagens. Todas elas para a vida. Têm noção do quanto foram importantes e benéficas para mim as vossas visitas e presenças assíduas? Têm noção do quanto foi importante, à 5.ª feira, à tarde, telefonarem-me e dizerem-me: “Stora, estamos a sair de Educação Física, temos um bocadinho, podemos passar aí para a ver?”. Claro que sim, que podiam! Chegavam, cansadas, a transpirar, cheias de sede, porque tinham estado a praticar exercício físico e depois ainda faziam, a pé, cerca de um quilómetro, ou mais, A verdade é que nunca medi! Tinham só um bocadinho, podiam ter ficado a descansar e a conversar, mas vinham. Vieram sempre!
Jovens, lembram-se dos chocolates, das flores, dos livros e das mensagens que me enviaram e ofereceram? As mensagens, então…nem sei que dizer! Sabem que houve quem chegasse a escrever-me uma carta, uma longa, bela e estimulante carta, que depôs na caixa do correio, antes da visita, para que eu, depois, pudesse ler a mensagem que me queria mesmo dizer e não conseguia ali frente-a-frente? Sim, sei que é difícil dizermos tudo o que queremos. Eu descobri a carta dois dias depois. Alguém imaginava uma coisa destas? Sempre que me lembro, choro. Tal como choro quando leio algumas coisas que me escreveram no final deste nosso percurso: “A stora conhece a força que tem?”; “A Stora sabe a influência que tem em nós?”; “ A Stora tem noção do que aprendemos consigo? É que não foram só as coisas da disciplina, foram coisas da vida!”. Pois, mas esse é, deve ser, o programa da disciplina! Foi toda a vida o meu “programa”. Nunca abdiquei disso. Tal como nunca abdiquei dos “ralhetes”, quando são necessários, mas o ralhete vem sempre acompanhado de proteção e orientação. Sempre. Creio que perceberam bem isso, apesar de sabermos que não é fácil perceber e isso também é aprendizagem.
Jovens, lembro a pergunta “Stora vou fazer uma viagem a um país africano. Que animal quer que lhe traga?” Só podia ser um elefante! E o elefante veio! Veio poesia da matemática e tantas, tantas outras coisas. Como lembro com carinho a vossa delegada “É para já, Stora!”; “Às ordens, Stora!”; “Está feito, Stora!”; “Stora, não gosto nada do Ricardo Reis! Tanta passividade, eu não sou assim! Está a ver?! Logo me calhou RR!”. Mas vais aprender, minha querida, que o RR, às vezes, tem razão e nós temos de ter calma. Eu sei que é difícil. Na vossa idade é anti natura.
A carta vai longa. Já ocupei o espaço que não tenho. Mas todos vós sabeis o que é importante eu dizer-vos. Vou só lembrar algumas coisas mesmo importantes:
- Vós sois a carruagem, os cavalos e o cocheiro, tal como na alegoria da carruagem. Não se esqueçam disso.
- Vós sois capazes de fazer a diferença e refazer, e bem, tudo o que os adultos têm andado a fazer mal. Força. Não desistam. Sejam iguais a vocês próprios. Respeitem-se e respeitem!
- Sejam sempre interessados, amem o saber e o conhecimento, esta forma é o caminho que vos liberta e vos realiza, mesmo que vos ofereça sempre dúvidas e questionação.
- Sejam humildes, nunca subservientes. Acreditem em vós. Parem e voltem atrás quando for preciso. E avancem quando acharem que o devem fazer. Lembrem-se que isso é sinal de força e coragem e não de fraqueza.
- Sejam empáticos! Cuidem, por favor, do nosso mundo, que está muito doente. Cuidem sempre uns dos outros! E desculpem-nos, a nós, adultos, por vos deixarmos uma herança tão pesada! Não somos bons para nós, nem para os outros nem para a Natureza que nos acolhe.
- Acreditem sempre. Sonhem sempre, “Pelo sonho é que vamos”, e sejam sempre descontentes e não conformados, “Ser descontente é ser Homem!”.
- Sejam, por favor, boas pessoas. Muito boas pessoas! É o que mais quero! E é o que o mundo mais precisa!
Estarei sempre aqui para vós! Sempre estive e sempre estarei para os meus alunos. Foi muito boa a nossa viagem. Gratidão, meninos!
A vossa professora de Português
agosto de 2020
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Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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