Sandochas
"A destruição da rede de antigos refeitórios escolares foi uma espécie de perda de civilização."
Há coisas que, nunca por nunca, deveriam ser entregues ao mercado e à iniciativa privada actuando à vara larga. Não há volta a dar: o interesse público é incompatível com os interesses do “mercado”, da “competividade”, da “livre iniciativa”, por mais mecanismos de regulação que existam, que no caso são uma fraude ao serviço do lucro e do roubo organizado, aos cidadãos e ao Estado. Um esbulho duplamente organizado.
Entres essas coisas vitais que deveriam ficar sempre a salvo da ganância do deus capital estão a saúde e a alimentação. Com as outras, a gente pode ir lutando uma luta difícil (empórios de seguros, energia, televisão paga, comunicações e outras, que se ergueram como portentados impunes face à violência exercida sobre as pessoas).
E, falando em alimentação, já aqui escrevemos várias vezes que a destruição da rede de antigos refeitórios escolares foi uma espécie de perda de civilização. Desde meados dos anos 50, duas gerações de estudantes foram bem alimentadas, em cantinas escolares de qualidade excepcional, com recurso a produtos regionais e à economia de pequena escala e garantindo postos de trabalho locais.
Tudo isso foi alegremente destruído nos finais dos anos 90, em obediência aos interesses dos grupos económicos que se atiraram como galifões ao enorme mercado da alimentação escolar, um imenso auto-estrada sem portagens aberto pelos governos da direita e por um PS deslumbrado com as delícias e o maná do empreendedorismo de todas as estirpes.
Infelizmente, as crianças e os jovens, por o serem, não têm espírito crítico para bem avaliarem o que se perdeu e aquilo a que estão sujeitos. Notícias como aquela que conta o que se passou na Festa Nacional da Ginástica não surpreendem. Pequenos lapsos sempre acontecem e tudo se resolve. Sai uma sandes!
Sandochas
A destruição da rede de antigos refeitórios escolares foi uma espécie de perda de civilização.
Há coisas que, nunca por nunca, deveriam ser entregues ao mercado e à iniciativa privada actuando à vara larga. Não há volta a dar: o interesse público é incompatível com os interesses do “mercado”, da “competividade”, da “livre iniciativa”, por mais mecanismos de regulação que existam, que no caso são uma fraude ao serviço do lucro e do roubo organizado, aos cidadãos e ao Estado. Um esbulho duplamente organizado.
Entres essas coisas vitais que deveriam ficar sempre a salvo da ganância do deus capital estão a saúde e a alimentação. Com as outras, a gente pode ir lutando uma luta difícil (empórios de seguros, energia, televisão paga, comunicações e outras, que se ergueram como portentados impunes face à violência exercida sobre as pessoas).
E, falando em alimentação, já aqui escrevemos várias vezes que a destruição da rede de antigos refeitórios escolares foi uma espécie de perda de civilização. Desde meados dos anos 50, duas gerações de estudantes foram bem alimentadas, em cantinas escolares de qualidade excepcional, com recurso a produtos regionais e à economia de pequena escala e garantindo postos de trabalho locais.
Tudo isso foi alegremente destruído nos finais dos anos 90, em obediência aos interesses dos grupos económicos que se atiraram como galifões ao enorme mercado da alimentação escolar, um imenso auto-estrada sem portagens aberto pelos governos da direita e por um PS deslumbrado com as delícias e o maná do empreendedorismo de todas as estirpes.
Infelizmente, as crianças e os jovens, por o serem, não têm espírito crítico para bem avaliarem o que se perdeu e aquilo a que estão sujeitos. Notícias como aquela que conta o que se passou na Festa Nacional da Ginástica não surpreendem. Pequenos lapsos sempre acontecem e tudo se resolve. Sai uma sandes!
![]() Apresentados os candidatos à presidência da Câmara de Torres Novas, a realizar nos finais de Setembro, ou na primeira quinzena de Outubro, restam pouco mais de três meses (dois de férias), para se conhecer ao que vêm, quem é quem, o que defendem, para o concelho, na sua interligação cidade/freguesias. |
![]() O nosso major-general é uma versão pós-moderna do Pangloss de Voltaire, atestando que, no designado “mundo livre”, estamos no melhor possível, prontos para a vitória e não pode ser de outro modo. |
![]() “Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre” Leonardo da Vinci
Mais do que rumor, é já certo que a IA é capaz de usar linguagem ininteligível para os humanos com o objectivo de ser mais eficaz. |
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Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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