Universo humano
"Estaremos envolvidas e totalmente dependentes dos fenómenos tecnológicos,"
Emmanuel Kant, um dos mais célebres e eminentes filósofos dos últimos séculos, assistiu, em dada altura, a uma palestra de um astrónomo materialista sobre o lugar do homem no universo. Quando o cientista concluiu a palestra com as palavras “Assim, vemos que o homem é evidentemente insignificante em termos astronómicos”, o filósofo levantou-se e disse: “Professor, o senhor esqueceu-se do mais importante: o homem é o astrónomo”.
No entanto, o papel acessório da humanidade no Universo nunca foi condição suficiente para justificar que se deixasse de investir na sociedade, no progresso, na economia, na política, na educação, na biologia e no céu.
Isto deixa-nos uma outra questão polémica: a importância é subjetiva? Kant também postulou a seguinte resposta a esse problema filosófico: “Duas coisas me enchem a alma de crescente admiração e respeito, quanto mais intensa e frequentemente o pensamento delas se ocupa: o céu estrelado sobre mim e a lei moral dentro de mim.”
Numa análise simplificada e acessível, Kant pretende transmitir a ideia de que, apesar de sermos pó de estrela e, portanto, de uma insignificância inenarrável, há algo que paradoxalmente nos distingue de todos os outros objetos “visíveis e não visíveis”: somos seres racionais, com vontade própria e com capacidade de destrinçar, através da bendita razão, o bem e o mal; o que nos eleva a um patamar de maior importância relativamente à infinitude do universo.
Kant, de forma simples e coerente, conseguiu dar resposta àquele que prevejo ser o problema do futuro: o que será da humanidade quando a tecnologia for um universo de dimensões tão alargadas quanto o Universo em que o planeta Terra está instalado? Uma dualidade paradoxal, portanto.
Por um lado, estaremos envolvidas e totalmente dependentes dos fenómenos tecnológicos, à semelhança da relação de dependência que temos com o Universo; por outro, seremos nós que, com o uso da razão e sapiência que nos são inerentes, controlaremos o universo tecnológico com todas as leis, contratos, mecanismos e engenharias existentes e ainda por inventar.
Não se preocupem aquelas que receiam a perda e o decréscimo do emprego, as preditas e inevitáveis funestas condições de vida e a queda num poço de insignificância e que, em resposta, ultrajam esse empreendimento humano que é a indústria tecnológica. A Humanidade, com o seu wit, habilidade e (i)lógica, contornará esse obstáculo de modo a não ser relegada para um segundo plano.
Universo humano
Estaremos envolvidas e totalmente dependentes dos fenómenos tecnológicos,
Emmanuel Kant, um dos mais célebres e eminentes filósofos dos últimos séculos, assistiu, em dada altura, a uma palestra de um astrónomo materialista sobre o lugar do homem no universo. Quando o cientista concluiu a palestra com as palavras “Assim, vemos que o homem é evidentemente insignificante em termos astronómicos”, o filósofo levantou-se e disse: “Professor, o senhor esqueceu-se do mais importante: o homem é o astrónomo”.
No entanto, o papel acessório da humanidade no Universo nunca foi condição suficiente para justificar que se deixasse de investir na sociedade, no progresso, na economia, na política, na educação, na biologia e no céu.
Isto deixa-nos uma outra questão polémica: a importância é subjetiva? Kant também postulou a seguinte resposta a esse problema filosófico: “Duas coisas me enchem a alma de crescente admiração e respeito, quanto mais intensa e frequentemente o pensamento delas se ocupa: o céu estrelado sobre mim e a lei moral dentro de mim.”
Numa análise simplificada e acessível, Kant pretende transmitir a ideia de que, apesar de sermos pó de estrela e, portanto, de uma insignificância inenarrável, há algo que paradoxalmente nos distingue de todos os outros objetos “visíveis e não visíveis”: somos seres racionais, com vontade própria e com capacidade de destrinçar, através da bendita razão, o bem e o mal; o que nos eleva a um patamar de maior importância relativamente à infinitude do universo.
Kant, de forma simples e coerente, conseguiu dar resposta àquele que prevejo ser o problema do futuro: o que será da humanidade quando a tecnologia for um universo de dimensões tão alargadas quanto o Universo em que o planeta Terra está instalado? Uma dualidade paradoxal, portanto.
Por um lado, estaremos envolvidas e totalmente dependentes dos fenómenos tecnológicos, à semelhança da relação de dependência que temos com o Universo; por outro, seremos nós que, com o uso da razão e sapiência que nos são inerentes, controlaremos o universo tecnológico com todas as leis, contratos, mecanismos e engenharias existentes e ainda por inventar.
Não se preocupem aquelas que receiam a perda e o decréscimo do emprego, as preditas e inevitáveis funestas condições de vida e a queda num poço de insignificância e que, em resposta, ultrajam esse empreendimento humano que é a indústria tecnológica. A Humanidade, com o seu wit, habilidade e (i)lógica, contornará esse obstáculo de modo a não ser relegada para um segundo plano.
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