Rota vicentina
Opinião » 2015-04-10 » Afonso Borga
Acho que todos devíamos tirar este tempo regularmente, independentemente do tempo que o façamos ou do local que escolhemos. É bom sairmos da rotina, ”limparmos” os olhos e a cabeça. As ”férias” da Páscoa foram a minha oportunidade para sair da rotina. Todos os anos o GASNova, grupo de ação social do qual faço parte, organiza uma caminhada, um momento de grupo que nos permite fomentar a união e o espírito de grupo bem como fortalecer laços de amizade.
Regressado de uma caminhada pela Rota Vicentina, o barulho dos carros revela-se um incómodo e os prazos de entregas de trabalhos tornam-se numa ”contracorrente” do bom disfrutar de tudo o que me rodeia, com tempo e calma. Sem pressas. Sugando cada momento e cada inspiração de ar puro. Como é bom caminhar sem ter horários e tempos marcados. Parar junto a uma falésia e ficar a comer uma laranja apreciando o mar.
A caminhada, metáfora da vida, revelou-se numa autêntica descoberta. Descoberta de mim mesmo e dos outros. E como é importante que todos pudéssemos passar por esta experiência... ter a oportunidade para aprendermos a compreender os outros, respeitar o seu espaço, descobri-los e, acima de tudo, fazê-lo em equipa... estruturar objetivos e atingi-los, em conjunto! Sempre com união e entrega... é único! É uma escola como não existe noutro sitio!
Para além disso foi também uma oportunidade para descobrir um pedaço de Portugal, até então desconhecido para mim, de Cercal do Alentejo até Zambujeira do Mar, passando por Porto Covo, Vila Nova de Milfontes e Almograve.
Citando uma colega minha, a propósito desta experiência, ”agora que voltamos à rotina e aos (des) prazeres urbanos, façamos juntos o exercício de manter vivo o espírito da caminhada. Que optemos sempre que possível caminhar em vez de apanhar o metro, que no restaurante exijamos sandes de atum e ”salxixa” em troca do bitoque, que sigamos o Sol no seu percurso, que comuniquemos com locais, que procuremos a calma quando a vida não corre a nosso favor”.
Rota vicentina
Opinião » 2015-04-10 » Afonso BorgaAcho que todos devíamos tirar este tempo regularmente, independentemente do tempo que o façamos ou do local que escolhemos. É bom sairmos da rotina, ”limparmos” os olhos e a cabeça. As ”férias” da Páscoa foram a minha oportunidade para sair da rotina. Todos os anos o GASNova, grupo de ação social do qual faço parte, organiza uma caminhada, um momento de grupo que nos permite fomentar a união e o espírito de grupo bem como fortalecer laços de amizade.
Regressado de uma caminhada pela Rota Vicentina, o barulho dos carros revela-se um incómodo e os prazos de entregas de trabalhos tornam-se numa ”contracorrente” do bom disfrutar de tudo o que me rodeia, com tempo e calma. Sem pressas. Sugando cada momento e cada inspiração de ar puro. Como é bom caminhar sem ter horários e tempos marcados. Parar junto a uma falésia e ficar a comer uma laranja apreciando o mar.
A caminhada, metáfora da vida, revelou-se numa autêntica descoberta. Descoberta de mim mesmo e dos outros. E como é importante que todos pudéssemos passar por esta experiência... ter a oportunidade para aprendermos a compreender os outros, respeitar o seu espaço, descobri-los e, acima de tudo, fazê-lo em equipa... estruturar objetivos e atingi-los, em conjunto! Sempre com união e entrega... é único! É uma escola como não existe noutro sitio!
Para além disso foi também uma oportunidade para descobrir um pedaço de Portugal, até então desconhecido para mim, de Cercal do Alentejo até Zambujeira do Mar, passando por Porto Covo, Vila Nova de Milfontes e Almograve.
Citando uma colega minha, a propósito desta experiência, ”agora que voltamos à rotina e aos (des) prazeres urbanos, façamos juntos o exercício de manter vivo o espírito da caminhada. Que optemos sempre que possível caminhar em vez de apanhar o metro, que no restaurante exijamos sandes de atum e ”salxixa” em troca do bitoque, que sigamos o Sol no seu percurso, que comuniquemos com locais, que procuremos a calma quando a vida não corre a nosso favor”.
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
» 2024-02-28
» Hélder Dias
O Flautista de Hamelin... |
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