& etc
"Ironicamente, o Vítor, editor intransigente, nome do jornal onde se fez jornalista em Angola, deixa-nos na semana do negócio sem rei nem roque. Como diria o Paulo da Costa Domingos, seu amigo de longa data, resta-nos a “ética inabalável”..."
Numa semana em que o mercado editoral esfregou as mãos com a mina despudorada dos livros escolares, continuando a evitar com artifícios vários a sua reutilização de ano para ano e obrigando milhares de famílias a um esforço penoso e suplementar na sua já mais que espremida conta corrente, passou quase despercebida a morte de Vitor Silva Tavares, “amante de livros e radicalmente livre”, corpo e alma da & etc, editora de culto.
Aos poucos, lá se vão os poucos que foram fazendo a diferença. Sem cedências. E o Vitor foi um deles. A & etc fala por si.
Os seus livros, sóbrios mas cuidados, são diferentes na forma e no conteúdo. São em si mesmo, bem mais do que um livro. São uma marca indelével e irrepetível de alguém que só editou quem quis e o que quis.
De formato imediatamente reconhecido e tiragens únicas, pela & etc passaram nomes como Herberdo Helder ou António Ramos Rosa, António José Forte ou Eduardo Guerra Carneiro, E. M. de Melo e Castro ou Ana Hatherly. E também José-Alberto Marques, torrejano aqui do burgo, figura no seu catálogo com as suas “Aprendizagem do Corpo” e “Flexões reFlexões”.
Ironicamente, o Vitor, editor intransigente, nome do jornal onde se fez jornalista em Angola, deixa-nos na semana do negócio sem rei nem roque.
Como diria o Paulo da Costa Domingos, seu amigo de longa data, resta-nos a “ética inabalável”...
(Adelino Correia-Pires, Setembro 2015)
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Ironicamente, o Vítor, editor intransigente, nome do jornal onde se fez jornalista em Angola, deixa-nos na semana do negócio sem rei nem roque. Como diria o Paulo da Costa Domingos, seu amigo de longa data, resta-nos a “ética inabalável”...
Numa semana em que o mercado editoral esfregou as mãos com a mina despudorada dos livros escolares, continuando a evitar com artifícios vários a sua reutilização de ano para ano e obrigando milhares de famílias a um esforço penoso e suplementar na sua já mais que espremida conta corrente, passou quase despercebida a morte de Vitor Silva Tavares, “amante de livros e radicalmente livre”, corpo e alma da & etc, editora de culto.
Aos poucos, lá se vão os poucos que foram fazendo a diferença. Sem cedências. E o Vitor foi um deles. A & etc fala por si.
Os seus livros, sóbrios mas cuidados, são diferentes na forma e no conteúdo. São em si mesmo, bem mais do que um livro. São uma marca indelével e irrepetível de alguém que só editou quem quis e o que quis.
De formato imediatamente reconhecido e tiragens únicas, pela & etc passaram nomes como Herberdo Helder ou António Ramos Rosa, António José Forte ou Eduardo Guerra Carneiro, E. M. de Melo e Castro ou Ana Hatherly. E também José-Alberto Marques, torrejano aqui do burgo, figura no seu catálogo com as suas “Aprendizagem do Corpo” e “Flexões reFlexões”.
Ironicamente, o Vitor, editor intransigente, nome do jornal onde se fez jornalista em Angola, deixa-nos na semana do negócio sem rei nem roque.
Como diria o Paulo da Costa Domingos, seu amigo de longa data, resta-nos a “ética inabalável”...
(Adelino Correia-Pires, Setembro 2015)
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![]() “Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre” Leonardo da Vinci
Mais do que rumor, é já certo que a IA é capaz de usar linguagem ininteligível para os humanos com o objectivo de ser mais eficaz. |
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