Lisboetas?
"É aqui que se produz o melhor vinho tinto do sul!"
Tento fazer este exercício: o que é que as pessoas que não conhecem Torres Novas ficaram a saber sobre o nosso concelho, depois de lerem o artigo publicitário disfarçado de reportagem, que saiu no sábado numa alegada revista, de um honrado semanário nacional? Ora bem.
Depois de saberem que Pedro Ferreira chegou à câmara como vice e passados pouquíssimos anos, mesmo poucos, assim num rasgo, atingiu a presidência, percebemos de imediato, com direito a destaque inicial, que é aqui que se produz o melhor vinho tinto do sul. Certo. Ninguém tem dúvidas disso, ou tem?
Mas há mais: ficamos a saber que depois de um problema com as vinhas, imagino eu que com as tais que produzem o melhor vinho tinto do sul, se apostou no figueiral. Esse tal que é, segundo citações do autarca, o ganha pão de muitas famílias. Onde estão? Onde estão?.
Mas há mais. Quem ler a alegada reportagem descobre também que, além de ter sido aqui que nasceu o primeiro português (respiremos fundo), estamos inundados de novos centros de dia e lares para servir os familiares idosos de novos lisboetas. Ãh? Confesso que nesta me perdi. Muita imaginação ou “copy paste” do dossiê da semana anterior?
Para terminar todo esta lista de preciosidades sobre a nossa terra, só faltava mesmo fazerem referência ao Chef Silva e àquela vez em que ele disse que o nosso azeite é o melhor do mundo. Ai, não. Também lá está essa.
Lisboetas?
É aqui que se produz o melhor vinho tinto do sul!
Tento fazer este exercício: o que é que as pessoas que não conhecem Torres Novas ficaram a saber sobre o nosso concelho, depois de lerem o artigo publicitário disfarçado de reportagem, que saiu no sábado numa alegada revista, de um honrado semanário nacional? Ora bem.
Depois de saberem que Pedro Ferreira chegou à câmara como vice e passados pouquíssimos anos, mesmo poucos, assim num rasgo, atingiu a presidência, percebemos de imediato, com direito a destaque inicial, que é aqui que se produz o melhor vinho tinto do sul. Certo. Ninguém tem dúvidas disso, ou tem?
Mas há mais: ficamos a saber que depois de um problema com as vinhas, imagino eu que com as tais que produzem o melhor vinho tinto do sul, se apostou no figueiral. Esse tal que é, segundo citações do autarca, o ganha pão de muitas famílias. Onde estão? Onde estão?.
Mas há mais. Quem ler a alegada reportagem descobre também que, além de ter sido aqui que nasceu o primeiro português (respiremos fundo), estamos inundados de novos centros de dia e lares para servir os familiares idosos de novos lisboetas. Ãh? Confesso que nesta me perdi. Muita imaginação ou “copy paste” do dossiê da semana anterior?
Para terminar todo esta lista de preciosidades sobre a nossa terra, só faltava mesmo fazerem referência ao Chef Silva e àquela vez em que ele disse que o nosso azeite é o melhor do mundo. Ai, não. Também lá está essa.
![]() Foi paradigmático o facto de, aquando da confirmação (pela enésima vez) da intenção do Governo em avançar com o TGV Lisboa/Porto, as únicas críticas, reparos ou protestos de autarcas da região terem tido por base a habitual choraminga do “também queremos o comboio ao pé da porta”. |
![]() Há uns meses, em circunstâncias que não vêm ao caso, tive o prazer de privar com José Luís Peixoto e a sua mulher, Patrícia Pinto. Foram dias muito agradáveis em que fiquei a conhecer um pouco da pessoa que está por trás do escritor. |
![]() Podemos dizer que um jogo de futebol sem público ou vida sem música é como um jardim sem flores. Não que um jardim sem flores deixe de ser um jardim. Acontece que, como no jogo de futebol, fica melhor se as tiver. Já se for uma sopa de feijão com couves que não tenha couves, a comparação com o jardim sem flores não funciona, pela singela razão de que uma sopa de feijão com couves que não tenha couves, sendo ainda sopa, sopa de feijão com couves não é de certeza. |
![]() Entrados na terceira década do século XXI, o Mundo dos humanos permanece o lugar povoado das injustiças, da desigualdade e do domínio de uns sobre os outros. Não é a mudança dos calendários que nos muda a vida. |
![]() A sondagem da Aximage, para o DN/JN/TSF, referente ao mês de Dezembro, dá ao CDS uns miseráveis 0,3%. Os partidos também morrem e o CDS está moribundo. Teve um importante papel na transição à democracia e, também, na vida democrática institucionalizada. |
![]() A arte pode dividir-se em dois grandes grupos. A arte comercial e a arte não comercial. A não comercial, por se reger pela criatividade, originalidade, inovação, profundidade, talento e virtuosismo, acaba por ser a produtora de matéria-prima para a arte comercial, regida essa pelas leis de mercado. |
![]() O sector dos resíduos sólidos urbanos esteve recentemente na agenda mediática devido à revolta das populações que vivem perto dos aterros onde são depositados, pois assistem à constante degradação da sua qualidade de vida. |
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O nosso maior desejo era fechar a porta a 2020 e abrir, com toda a esperança, a janela a 2021. E assim foi. Com música, alegria, festarola e fogo de artifício, tudo com peso e medida, pois havia regras a cumprir. |
![]() Finalmente 2021. Depois de um ano em que mais do que vivermos, fomos meros espectadores, fantoches num autêntico teatro de sombras, com passos e passeatas manipulados por entre margens e manobras de cordelinhos, chegámos a 2021. E chegámos, como em qualquer ano novo, com vontade de mudar, de fazer planos, resoluções que acabaremos por abandonar antes do Carnaval. |
![]() O ano de 2020 não foi fácil. A pandemia desestruturou os nossos hábitos e começou a desfazer a relação tradicional que tínhamos com a vida. Introduziu a incerteza nas decisões, o medo nos comportamentos, o afastamento entre pessoas. |
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O TGV, o Ribatejo e o futuro das regiões - joão carlos lopes |
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2021: uma vida que afaste a morte - inês vidal |
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A Pilhagem - josé ricardo costa |
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