Hill Street Blues - carlos paiva
"os americanos têm uma série de classificações legais diferentes para quando uma pessoa mata outra pessoa, e eles são bué evoluídos e assim..."
Agrada-me que a Escola da PSP necessite de expansão. Agrada-me que o município tenha soluções para essa expansão. Afinal, deve-se a esta presença algum dinamismo, sazonal e de impacto moderado na economia local, é certo, mas ainda assim importante. O seu crescimento é bem-vindo. Tivesse existido bem maior que justificasse o entendimento com o ensino superior no passado e hoje estaríamos a discutir uma cidade totalmente diferente. De qualquer modo, ter um polo na zona (ainda) viva da cidade, parece-me sempre uma óptima movimentação estratégica.
Sugiro que aproveitem estas mudanças para acrescentar ao currículo académico umas visitas de estudo à ribeira da Boa Água. Há uma necessidade premente em mostrar aos alunos os conceitos de legalidade que vão defender e representar no futuro. Com cheiro. Assim vão perceber as tonalidades subtis que distinguem os conceitos de “legalidade”,” ilegalidade”, “ilegalidade tolerada”, “ilegalidade assim-assim”, “ilegalidade pendente”, “qual ilegalidade?”
Hey… os americanos têm uma série de classificações legais diferentes para quando uma pessoa mata outra pessoa, e eles são bué evoluídos e assim, quem sou eu para legislar as infinitas tonalidades possíveis entre um “sim” e um “não”? Um dia de exercício físico ali à volta também teria impacto indelével na memória, certamente. Nada como uma formação de qualidade, com exemplos práticos e experiência no terreno.
A ironia de uma decisão de um tribunal ser interpretada de forma vaga e criativa, ocorrer na mesma cidade onde se formam as forças da lei e da ordem, é deliciosa. E tão irrefutável quanto um eventual candidato adoptar como slogan de campanha: “Vote em mim. Eu pelo menos sei guardar cabras”. Irrefutável. Fica a ideia.
Confundem-se “canais de comunicação” e “propaganda” com demasiada facilidade para ser saudável e a malta distrai-se com as obras de cosmética. Só quando volta a cheirar mal é que… Pois é. Ainda há isto por resolver… Entretanto passou uma semana, um mês, um ano, e outro, e cinco. O que não devia lá estar, está, infiltra-se no terreno, na água, vai ficar a poluir por décadas, séculos. Remeter isto à gaveta dos incómodos menores, é um insulto. E alimenta ironias de gosto duvidoso que de outra forma estariam extintas, como os dinossáurios e o bom senso. Não basta concordar que está mal e acenar com a cabeça. Alguma pró-actividade institucional precisa-se. Como já devem ter notado, há quem não esqueça. A cosmética não distrai todos.
Entretanto, ocorreu-me outra sugestão, aproveitando a ligeireza e normalidade com que se admite a participação de instituições policiais em procedimentos triviais: há sinergias que não deviam ser desprezadas. Poder-se-ia adicionar outra visita de estudo ao programa curricular: a Câmara Municipal. Se algum destes estudantes seguir carreira até à Polícia Judiciária, no futuro vai dar jeito já conhecer os cantos a esta casa e uma aula prática é mais eficaz que uma aula teórica. Estas duas visitas de estudo não devem ocorrer no mesmo dia, senão, na segunda visita, o olfato estará completamente embotado, inútil portanto. Seja qual for a ordem.
os americanos têm uma série de classificações legais diferentes para quando uma pessoa mata outra pessoa, e eles são bué evoluídos e assim...
Hill Street Blues - carlos paiva
os americanos têm uma série de classificações legais diferentes para quando uma pessoa mata outra pessoa, e eles são bué evoluídos e assim...
Agrada-me que a Escola da PSP necessite de expansão. Agrada-me que o município tenha soluções para essa expansão. Afinal, deve-se a esta presença algum dinamismo, sazonal e de impacto moderado na economia local, é certo, mas ainda assim importante. O seu crescimento é bem-vindo. Tivesse existido bem maior que justificasse o entendimento com o ensino superior no passado e hoje estaríamos a discutir uma cidade totalmente diferente. De qualquer modo, ter um polo na zona (ainda) viva da cidade, parece-me sempre uma óptima movimentação estratégica.
Sugiro que aproveitem estas mudanças para acrescentar ao currículo académico umas visitas de estudo à ribeira da Boa Água. Há uma necessidade premente em mostrar aos alunos os conceitos de legalidade que vão defender e representar no futuro. Com cheiro. Assim vão perceber as tonalidades subtis que distinguem os conceitos de “legalidade”,” ilegalidade”, “ilegalidade tolerada”, “ilegalidade assim-assim”, “ilegalidade pendente”, “qual ilegalidade?”
Hey… os americanos têm uma série de classificações legais diferentes para quando uma pessoa mata outra pessoa, e eles são bué evoluídos e assim, quem sou eu para legislar as infinitas tonalidades possíveis entre um “sim” e um “não”? Um dia de exercício físico ali à volta também teria impacto indelével na memória, certamente. Nada como uma formação de qualidade, com exemplos práticos e experiência no terreno.
A ironia de uma decisão de um tribunal ser interpretada de forma vaga e criativa, ocorrer na mesma cidade onde se formam as forças da lei e da ordem, é deliciosa. E tão irrefutável quanto um eventual candidato adoptar como slogan de campanha: “Vote em mim. Eu pelo menos sei guardar cabras”. Irrefutável. Fica a ideia.
Confundem-se “canais de comunicação” e “propaganda” com demasiada facilidade para ser saudável e a malta distrai-se com as obras de cosmética. Só quando volta a cheirar mal é que… Pois é. Ainda há isto por resolver… Entretanto passou uma semana, um mês, um ano, e outro, e cinco. O que não devia lá estar, está, infiltra-se no terreno, na água, vai ficar a poluir por décadas, séculos. Remeter isto à gaveta dos incómodos menores, é um insulto. E alimenta ironias de gosto duvidoso que de outra forma estariam extintas, como os dinossáurios e o bom senso. Não basta concordar que está mal e acenar com a cabeça. Alguma pró-actividade institucional precisa-se. Como já devem ter notado, há quem não esqueça. A cosmética não distrai todos.
Entretanto, ocorreu-me outra sugestão, aproveitando a ligeireza e normalidade com que se admite a participação de instituições policiais em procedimentos triviais: há sinergias que não deviam ser desprezadas. Poder-se-ia adicionar outra visita de estudo ao programa curricular: a Câmara Municipal. Se algum destes estudantes seguir carreira até à Polícia Judiciária, no futuro vai dar jeito já conhecer os cantos a esta casa e uma aula prática é mais eficaz que uma aula teórica. Estas duas visitas de estudo não devem ocorrer no mesmo dia, senão, na segunda visita, o olfato estará completamente embotado, inútil portanto. Seja qual for a ordem.
os americanos têm uma série de classificações legais diferentes para quando uma pessoa mata outra pessoa, e eles são bué evoluídos e assim...
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Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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» 2025-07-03
» Jorge Carreira Maia
Direita e Esquerda, uma questão de sabores morais |