À mulher de César não basta ser séria…
"Porquê esta pressa? Relativamente às outras situações já decididas oficialmente, porque passou à frente este caso?"
Vem isto a propósito da aquisição de imóveis pela Câmara de Torres Novas, sitos em Riachos. Só o BE votou contra.
Os proprietários propuseram a aquisição e a Câmara comprou. Comprou, não estando previsto no seu plano de actividades, sem antecipadamente ouvir a assembleia de freguesia como proposto pela Junta e sem que esteja em causa alguma actividade cultural ou social.
A dúvida poderia colocar-se em relação à actividade do Museu Agrícola de Riachos ou do NAR, mas está salvaguardada por um contrato de comodato, cujo primeiro prazo ainda não chegou ao fim e pode sempre ser renovado conforme previsto no mesmo.
Também se deve questionar porque foram agregadas ao mesmo pacote, fracções que não têm nada a ver com actividade cultural ou coisa parecida: são simplesmente uma habitação e uma oficina.
A Câmara tem várias situações idênticas em carteira e já agora com justificações claras: mercado de Riachos, já decidido em reunião de câmara. Porque não avança? Prédio em Árgea, que está em perigo de derrocada para a via pública, já aprovado em reunião de câmara. Porque não avança? Prédio em Rexaldia, que põe em causa a segurança das pessoas e rodoviária, sendo um compromisso assumido publicamente pelo presidente da Câmara em reunião de Assembleia Municipal. Porque não avança? Poderia ainda falar de outras prioridades para gastar o dinheiro público (Casa do Povo também em Riachos, estradas, centro histórico, limpeza, etc.), mas fiquemos pelas situações idênticas.
Porquê esta pressa? Relativamente às outras situações já decididas oficialmente, porque passou à frente este caso? É público que um dos proprietários é o actual presidente da Assembleia Municipal. Não é possível esconder esse facto, até porque tudo o que às instituições públicas diz respeito está sujeito a escrutínio, e ainda bem. Esta situação não tem qualquer contorno de ilegalidade, a meu ver. Mas a mulher de César também tem de parecer séria.
À mulher de César não basta ser séria…
Porquê esta pressa? Relativamente às outras situações já decididas oficialmente, porque passou à frente este caso?
Vem isto a propósito da aquisição de imóveis pela Câmara de Torres Novas, sitos em Riachos. Só o BE votou contra.
Os proprietários propuseram a aquisição e a Câmara comprou. Comprou, não estando previsto no seu plano de actividades, sem antecipadamente ouvir a assembleia de freguesia como proposto pela Junta e sem que esteja em causa alguma actividade cultural ou social.
A dúvida poderia colocar-se em relação à actividade do Museu Agrícola de Riachos ou do NAR, mas está salvaguardada por um contrato de comodato, cujo primeiro prazo ainda não chegou ao fim e pode sempre ser renovado conforme previsto no mesmo.
Também se deve questionar porque foram agregadas ao mesmo pacote, fracções que não têm nada a ver com actividade cultural ou coisa parecida: são simplesmente uma habitação e uma oficina.
A Câmara tem várias situações idênticas em carteira e já agora com justificações claras: mercado de Riachos, já decidido em reunião de câmara. Porque não avança? Prédio em Árgea, que está em perigo de derrocada para a via pública, já aprovado em reunião de câmara. Porque não avança? Prédio em Rexaldia, que põe em causa a segurança das pessoas e rodoviária, sendo um compromisso assumido publicamente pelo presidente da Câmara em reunião de Assembleia Municipal. Porque não avança? Poderia ainda falar de outras prioridades para gastar o dinheiro público (Casa do Povo também em Riachos, estradas, centro histórico, limpeza, etc.), mas fiquemos pelas situações idênticas.
Porquê esta pressa? Relativamente às outras situações já decididas oficialmente, porque passou à frente este caso? É público que um dos proprietários é o actual presidente da Assembleia Municipal. Não é possível esconder esse facto, até porque tudo o que às instituições públicas diz respeito está sujeito a escrutínio, e ainda bem. Esta situação não tem qualquer contorno de ilegalidade, a meu ver. Mas a mulher de César também tem de parecer séria.
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Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
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