Bons Sons
" Cem Soldos abre-nos de novo as portas de casa e recebe-nos orgulhosamente"
Treze anos, dez edições, uma aldeia em manifesto. Arrancou ontem, dia 8, mais uma edição do festival Bons Sons, que anualmente traz a Cem Soldos, concelho de Tomar, milhares de pessoas e música, muita música portuguesa. Mais do que festivaleiros profissionais, fãs desta ou daquela banda, apreciadores de música em geral, os visitantes vêm pelo que Cem Soldos tem de diferente de qualquer um dos inúmeros festivais que por altura do Verão inundam o nosso país: o ambiente.
O Bons Sons faz-se nas ruas e travessas de uma aldeia, onde entre a música e os risos espreitamos pelas portas entreabertas, cheiramos as flores que caem das floreiras das janelas, entramos no café que serve as bicas da manhã a quem ali vive, pisamos a calçada, encostamo-nos nas paredes caiadas, passeamos entre largos e igrejas, árvores centenárias, chafarizes e bancos corridos.
E cruzamo-nos com pessoas. Não com as pessoas que chegam e partem quando a música se cala, mas com as que sempre ali estiveram e continuarão a estar depois da nossa passagem. Cem Soldos abre-nos de novo as portas de casa e recebe-nos orgulhosamente como a aldeia que é e que soube, por meios próprios, sem esperar por ocos projectos de gabinete, contrariar o problema da desertificação do interior. Ou pelo menos tentar.
A nós, cabe-nos respeitar os anfitriões, com a consciência de que mais do que um festival num cenário sem alma, há uma aldeia que não dorme para nos receber e que continua a viver quando partimos. O festival arrancou, há música no ar e já se sentem os bons sons a chamar…
Bons Sons
Cem Soldos abre-nos de novo as portas de casa e recebe-nos orgulhosamente
Treze anos, dez edições, uma aldeia em manifesto. Arrancou ontem, dia 8, mais uma edição do festival Bons Sons, que anualmente traz a Cem Soldos, concelho de Tomar, milhares de pessoas e música, muita música portuguesa. Mais do que festivaleiros profissionais, fãs desta ou daquela banda, apreciadores de música em geral, os visitantes vêm pelo que Cem Soldos tem de diferente de qualquer um dos inúmeros festivais que por altura do Verão inundam o nosso país: o ambiente.
O Bons Sons faz-se nas ruas e travessas de uma aldeia, onde entre a música e os risos espreitamos pelas portas entreabertas, cheiramos as flores que caem das floreiras das janelas, entramos no café que serve as bicas da manhã a quem ali vive, pisamos a calçada, encostamo-nos nas paredes caiadas, passeamos entre largos e igrejas, árvores centenárias, chafarizes e bancos corridos.
E cruzamo-nos com pessoas. Não com as pessoas que chegam e partem quando a música se cala, mas com as que sempre ali estiveram e continuarão a estar depois da nossa passagem. Cem Soldos abre-nos de novo as portas de casa e recebe-nos orgulhosamente como a aldeia que é e que soube, por meios próprios, sem esperar por ocos projectos de gabinete, contrariar o problema da desertificação do interior. Ou pelo menos tentar.
A nós, cabe-nos respeitar os anfitriões, com a consciência de que mais do que um festival num cenário sem alma, há uma aldeia que não dorme para nos receber e que continua a viver quando partimos. O festival arrancou, há música no ar e já se sentem os bons sons a chamar…
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