O PDM e a sua revisão
Parece que é desta. Ao fim de dezoito anos, o processo de revisão do PDM de Torres Novas dá sinais. Foi preciso o governo ameaçar com cortes nas receitas às autarquias que não completarem a revisão deste importante instrumento de ordenamento do território em 2020, para se iniciar tão importante tarefa.
Tem sido sempre preferível ir fazendo suspensões parciais a pedido, ou seja fazendo a revisão sem ter que a submeter a escrutínio. É assim que o PS prefere fazer política.
Na revisão dos PDM jogam-se sempre muitos interesses, valorização de terrenos, construção urbanística, etc..
É justo que os empresários, assim como todos os cidadãos e cidadãs, façam chegar os seus anseios às equipas que trabalham nestes processos, mas também tem de ficar claro que o concelho tem que ter um desenvolvimento harmonioso, um equilíbrio no seu território, uma melhor qualidade de vida, tem que ficar claro que existem interesses colectivos que se sobrepõem aos interesses particulares.
Em pleno processo de revisão, o PS aprovou mais uma revisão parcial do PDM, o que configura uma forte pressão sobre quem tem a incumbência de apresentar a proposta final. A Decathlon ou qualquer outro comércio de retalho têm todo o direito de se fixar nos territórios. Não podem é fixar-se em locais que têm outros fins e esperar que alguns autarcas retirem os impedimentos do caminho.
Não vale a pena tecer grandes elogios ao arquitecto Vassalo Rosa, que foi o principal obreiro do actual PDM, para depois virem contrariar tudo o que ele nos deixou. Existem espaços onde não se pode simplesmente construir porque isso faz parte do equilíbrio do nosso território, porque tem de haver zonas de infiltração, ou zonas de segurança, ou zonas verdes. Não pode ser só cimento.
Se é assim que o PS entende esta revisão, então estamos a começar muito mal.
O PDM e a sua revisão
Parece que é desta. Ao fim de dezoito anos, o processo de revisão do PDM de Torres Novas dá sinais. Foi preciso o governo ameaçar com cortes nas receitas às autarquias que não completarem a revisão deste importante instrumento de ordenamento do território em 2020, para se iniciar tão importante tarefa.
Tem sido sempre preferível ir fazendo suspensões parciais a pedido, ou seja fazendo a revisão sem ter que a submeter a escrutínio. É assim que o PS prefere fazer política.
Na revisão dos PDM jogam-se sempre muitos interesses, valorização de terrenos, construção urbanística, etc..
É justo que os empresários, assim como todos os cidadãos e cidadãs, façam chegar os seus anseios às equipas que trabalham nestes processos, mas também tem de ficar claro que o concelho tem que ter um desenvolvimento harmonioso, um equilíbrio no seu território, uma melhor qualidade de vida, tem que ficar claro que existem interesses colectivos que se sobrepõem aos interesses particulares.
Em pleno processo de revisão, o PS aprovou mais uma revisão parcial do PDM, o que configura uma forte pressão sobre quem tem a incumbência de apresentar a proposta final. A Decathlon ou qualquer outro comércio de retalho têm todo o direito de se fixar nos territórios. Não podem é fixar-se em locais que têm outros fins e esperar que alguns autarcas retirem os impedimentos do caminho.
Não vale a pena tecer grandes elogios ao arquitecto Vassalo Rosa, que foi o principal obreiro do actual PDM, para depois virem contrariar tudo o que ele nos deixou. Existem espaços onde não se pode simplesmente construir porque isso faz parte do equilíbrio do nosso território, porque tem de haver zonas de infiltração, ou zonas de segurança, ou zonas verdes. Não pode ser só cimento.
Se é assim que o PS entende esta revisão, então estamos a começar muito mal.
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |