Extraordinário
A Henriqueta tem 14 anos, é minha filha e teve a delicadeza de me informar que quem diz extraordinário são os velhos. Claro está, que eu do alto dos meus 49 anos não me considero um velho e vivo sobretudo a pensar no futuro, frequentemente não vivendo o presente e sendo por isso extraordinariamente estúpido.
Ainda ontem. caminhando de mãos atrás das costas e falando sozinho. dei por mim a pensar não no covid-19 mas no pós covid-19. Nenhum de nós sabe se cá estará nessa altura. A natureza, felizmente, tornou-nos mortais, embora uma boa parte de nós (parte onde me incluo) viva em “modo” imortal. É realmente extraordinário. E estúpido.
Sobre o covid não tenho grandes teorias. Agradeço a ajuda que o estado, eventualmente, me possa vir a dar enquanto empregador e espero, enquanto cidadão, poder estar à altura dos acontecimentos, ajudando o meu país e a minha comunidade.
Já sobre o pós-covid tenho algumas teorias, grande parte delas não vêm ao caso, não são pertinentes, são inoportunas e talvez mesmo extraordinariamente disparatadas. Arriscaria no entanto dizer que sairemos mais fortes, menos egoístas, mais unidos, mais determinados, quer individualmente quer colectivamente. Não ficaremos assim para sempre.
Creio na espécie humana, mas com entusiasmo algo moderado.
Mas ficaremos durante uns tempos bem melhores, vamos conseguir mais facilmente diferenciar o essencial do acessório, vamos crescer. enquanto cidadãos, para um novo patamar de exigência connosco e com os outros e vamos, ao mesmo tempo, ser tolerantes com os mais fracos e sobretudo mais solidários. Não é pouco. Só isso já será extraordinária.
Até lá, seremos certamente um puzzle do melhor de cada um. Saberemos colocar o melhor de nós próprios ao serviço da comunidade. No final, todas as peças do puzzle encaixarão na perfeição.
Extraordinário
A Henriqueta tem 14 anos, é minha filha e teve a delicadeza de me informar que quem diz extraordinário são os velhos. Claro está, que eu do alto dos meus 49 anos não me considero um velho e vivo sobretudo a pensar no futuro, frequentemente não vivendo o presente e sendo por isso extraordinariamente estúpido.
Ainda ontem. caminhando de mãos atrás das costas e falando sozinho. dei por mim a pensar não no covid-19 mas no pós covid-19. Nenhum de nós sabe se cá estará nessa altura. A natureza, felizmente, tornou-nos mortais, embora uma boa parte de nós (parte onde me incluo) viva em “modo” imortal. É realmente extraordinário. E estúpido.
Sobre o covid não tenho grandes teorias. Agradeço a ajuda que o estado, eventualmente, me possa vir a dar enquanto empregador e espero, enquanto cidadão, poder estar à altura dos acontecimentos, ajudando o meu país e a minha comunidade.
Já sobre o pós-covid tenho algumas teorias, grande parte delas não vêm ao caso, não são pertinentes, são inoportunas e talvez mesmo extraordinariamente disparatadas. Arriscaria no entanto dizer que sairemos mais fortes, menos egoístas, mais unidos, mais determinados, quer individualmente quer colectivamente. Não ficaremos assim para sempre.
Creio na espécie humana, mas com entusiasmo algo moderado.
Mas ficaremos durante uns tempos bem melhores, vamos conseguir mais facilmente diferenciar o essencial do acessório, vamos crescer. enquanto cidadãos, para um novo patamar de exigência connosco e com os outros e vamos, ao mesmo tempo, ser tolerantes com os mais fracos e sobretudo mais solidários. Não é pouco. Só isso já será extraordinária.
Até lá, seremos certamente um puzzle do melhor de cada um. Saberemos colocar o melhor de nós próprios ao serviço da comunidade. No final, todas as peças do puzzle encaixarão na perfeição.
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |