Trente Glorieuses - carlos paiva
Os gloriosos trinta, a expressão original onde me fui inspirar, tem pouco que ver com longevidade e muito com mudança, desenvolvimento, crescimento, progresso. Refere-se às três décadas pós segunda guerra mundial, em que a Europa galopou para se reconstruir, em mais dimensões que meramente a literal. Comemorar a passagem de tempo, só por si, é magro. Comemorar resiliência, é outra coisa totalmente diferente, significativa. Trinta anos de resiliência, é obra. Parabéns, “Jornal Torrejano”. Tem sido um prazer colaborar com humildes crónicas, cuja publicação com que me tens honrado, é devido um agradecimento, expresso nesta (mais uma) oportunidade. Obrigado JT. Penso ter conquistado intimidade suficiente para te poder chamar assim.
Os quase dois mil e cem anos que separam a Acta Diurna de Júlio César do jornalismo actual, confirmam a vitalidade da acção informativa. Comunicar publicamente através de registo referenciável, é preciso. Fazê-lo em condições adversas, por vezes hostis, é acto de obstinação que não se cinge à codificação de eventos mundanos em texto. Deixar registo de factos, despidos das influências propagandistas instituídas, é desafiar e expor as decisões do poder. É preciso. Defender a pluralidade de pensamento, a transparência, exigir que direitos sejam respeitados e seguir em frente na cronologia. É preciso. Venham mais trinta de uma assentada que eu pago já.
Trente Glorieuses - carlos paiva
Os gloriosos trinta, a expressão original onde me fui inspirar, tem pouco que ver com longevidade e muito com mudança, desenvolvimento, crescimento, progresso. Refere-se às três décadas pós segunda guerra mundial, em que a Europa galopou para se reconstruir, em mais dimensões que meramente a literal. Comemorar a passagem de tempo, só por si, é magro. Comemorar resiliência, é outra coisa totalmente diferente, significativa. Trinta anos de resiliência, é obra. Parabéns, “Jornal Torrejano”. Tem sido um prazer colaborar com humildes crónicas, cuja publicação com que me tens honrado, é devido um agradecimento, expresso nesta (mais uma) oportunidade. Obrigado JT. Penso ter conquistado intimidade suficiente para te poder chamar assim.
Os quase dois mil e cem anos que separam a Acta Diurna de Júlio César do jornalismo actual, confirmam a vitalidade da acção informativa. Comunicar publicamente através de registo referenciável, é preciso. Fazê-lo em condições adversas, por vezes hostis, é acto de obstinação que não se cinge à codificação de eventos mundanos em texto. Deixar registo de factos, despidos das influências propagandistas instituídas, é desafiar e expor as decisões do poder. É preciso. Defender a pluralidade de pensamento, a transparência, exigir que direitos sejam respeitados e seguir em frente na cronologia. É preciso. Venham mais trinta de uma assentada que eu pago já.
![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |
![]() Gisèle Pelicot vive e cresceu em França. Tem 71 anos. Casou-se aos 20 anos de idade com Dominique Pelicot, de 72 anos, hoje reformado. Teve dois filhos. Gisèle não sabia que a pessoa que escolheu para estar ao seu lado ao longo da vida a repudiava ao ponto de não suportar a ideia de não lhe fazer mal, tudo isto em segredo e com a ajuda de outros homens, que, como ele, viviam vidas aparentemente, parcialmente e eticamente comuns. |
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![]() Deveria seguir-se a demolição do prédio que foi construído em cima do rio há mais de cinquenta anos e a libertação de terrenos junto da fábrica velha Estamos em tempo de cheias no nosso Rio Almonda. |
![]() Enquanto penso em como arrancar com este texto, só consigo imaginar o fartote que Joana Marques, humorista, faria com esta notícia. Tivesse eu jeito para piadas e poderia alvitrar já aqui duas ou três larachas, envolvendo papel higiénico e lavagem de honra, que a responsável pelo podcast Extremamente Desagradável faria com este assunto. |
![]() Chegou o ano do eleitorado concelhio, no sistema constitucional democrático em que vivemos, dizer da sua opinião sobre a política autárquica a que a gestão do município o sujeitou. O Partido Socialista governa desde as eleições de 12 de Dezembro de 1993, com duas figuras que se mantiveram na presidência, António Manuel de Oliveira Rodrigues (1994-2013), Pedro Paulo Ramos Ferreira (2013-2025), com o reforço deste último ter sido vice-presidente do primeiro nos seus três mandatos. |
![]() Coloquemos a questão: O que se está a passar no mundo? Factualmente, temos, para além da tragédia do Médio Oriente, a invasão russa da Ucrânia, o sólido crescimento internacional do poder chinês, o fenómeno Donald Trump e a periclitante saúde das democracias europeias. |
![]() Nos últimos dias do ano veio a revelação da descoberta de mais um trilho de pegadas de dinossauros na Serra de Aire. Neste canto do mundo, outras vidas que aqui andaram, foram deixando involuntariamente o seu rasto e na viagem dos tempos chegaram-se a nós e o passado encontra-se com o presente. |
![]() É um banco, talvez, feliz! Era uma vez um banco. Não. É um banco e um banco, talvez, feliz! E não. Não é um banco dos que nos desassossegam pelo que nos custam e cobram, mas dos que nos permitem sossegar, descansar. |
» 2025-03-12
» Hélder Dias
Ferreira... renovado |
» 2025-03-12
» Hélder Dias
Fantoche... |
» 2025-03-13
Gisèle Pelicot é uma mulher comum - joão ribeiro e raquel batista |
» 2025-03-22
» Jorge Carreira Maia
Uma passagem do Evangelho de João - jorge carreira maia |