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Opinião  »  2016-06-05  »  João Carlos Lopes

"O Médio Tejo não é uma região, nem vai ser, porque não tem o mínimo que se exige, que é suporte demográfico"

Dados de 2015: nos concelhos do chamado “Médio Tejo” nasceram 1500 crianças e morreram quase 3500 pessoas, um saldo negativo de cerca de 1800. Cruamente, quer dizer que dentro de 20/30 anos Sertã, Ferreira ou Mação estão em processo de extinção demográfica já irreversível, Alcanena, Constância ou Abrantes não se podem rir muito, Ourém vai definhando gradualmente para Leiria e, sobretudo, o Entroncamento já entrou decisivamente na curva do envelhecimento. Curiosamente, Torres Novas “aguenta-se”, neste declínio do saldo fisiológico, melhor que Tomar e muito melhor que Abrantes.

Globalmente, o Médio Tejo não é uma região, nem vai ser, porque não tem o mínimo que se exige, que é suporte demográfico. É um barco a naufragar, sem apelo nem agravo... E por que razão isto é muito mais grave ainda do que parece, e que já é muito grave? Porque a progressão negativa do saldo fisiológico não é simplesmente aritmética. E, a juntar, temos ainda o saldo migratório, a diferença entre os que saem e os que se fixam em cada concelho, que torna o cenário mais devastador.

É fundamentalmente o resultado do "abandono do interior" e da falta de investimento público no interior, o que está na origem deste cenário? Não, isso é a resposta fácil e populista. Nunca na história deste país houve um tão gigantesco investimento no interior. Não há concelho, por mais pequeno, onde não se tenham construído escolas secundárias (que não havia), centros de saúde ou hospitais (que não tinham), mercados, piscinas e centros culturais, teatros, bibliotecas públicas...Foi precisamente devido a esse investimento público que se acenderam luzes e abriram as janelas do mundo: está aqui a origem do abandono do interior e do seu despovoamento. Lamento, mas é assim. Se não é assim, mandem os vossos filhos para Alvaiázere ou Vila Velha de Ródão, ou digam-lhes para ficar em Torres Novas ou Tomar...

 

 

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