![]() Já me pude aperceber que há muitos jovens entusiasmados com a mitologia dos anos 60, olhando para os portugueses que terão hoje 60 e 70 anos e imaginando uma juventude de sexo, droga e rock and roll, quiçá, tendo alguns deles estado em Woodstock. |
![]() A vitória do Syriza nas eleições de domingo passado tem um sabor amargo. Não porque essa vitória seja em si um mal para os gregos. O sabor amargo deriva de outra coisa. O Syriza chega agora ao poder como qualquer outro partido, sem um programa de ruptura, sem nenhuma ilusão sobre uma outra maneira de fazer as coisas e, ainda por cima, com uma enorme carga de sacrifícios imposta pela União Europeia. |
![]() Há duas semanas foi inaugurado o novo serviço de Nefrologia do Hospital de Torres Novas. Com a presença do Secretário de Estado, o evento teve as honras devidas e julgo que merecidas. Afinal trata-se de dar uma resposta eficaz por parte do SNS a uma população de perto de 500 mil pessoas no distrito de Santarém, duplica a capacidade de resposta, o que o torna o 2º melhor do País. |
![]() Ser jornalista, ou lá o que eu sou neste momento indefinido da minha vida profissional, tem coisas fantásticas. Coisas que, ao mesmo tempo, não deixam de ser muito tristes. Fantásticas, porque uma vez no terreno, nos meandros da cena social e política, conseguimos ver coisas que quem se restringe apenas às linhas de um jornal, não consegue captar. |
![]() Na relação entre a saúde e a doença há um momento a que por norma não damos muita importância, mas cujo ritual e simbólica não deixam de ter uma grande capacidade de revelação. |
![]() Há dias, no Le Monde, o filósofo Jean Claude Bourdain divertia-se com os presidentes de câmara de Roanne e Belfort, pelo facto de só quererem aceitar refugiados cristãos, na mesma linha do que está a acontecer noutras regiões mais a leste, onde em tempos se criou o Homem Novo mas que rapidamente envelheceu. |
![]() Em Setembro de 1865, há precisamente cento e ciquenta anos, o meio cultural português agitava-se com a polémica entre o “status quo” de Castilho, António Feliciano de Castilho, e o arrojo de Antero de Quental. |
![]() Há dias, nas três televisões em simultâneo e em horário nobre, estava anunciado o tal debate. Desde logo, um primeiro trilema. Qual dos canais sintonizar? a RTP1, a do suposto serviço público? a Sic, do tio Balsemão dos Bilderberg? Ou a TVI, tipo aliança peninsular, em que nuestros hermanos tanto insistem? Resolvida a questão com o zapping de agradar a gregos e a troi(k)anos, segundo trilema: o debate dos entrevistadores. |
![]() Os tempos que foram e os tempos que são têm marcas gravadas em si que perdurarão. Entre essas marcas estão os êxodos. Os tempos que virão, porventura, continuarão a tatuar no seu corpo o que representa qualquer êxodo: a fuga à pobreza; a fuga à guerra; a fuga aos extremismos religiosos ou políticos; a fuga às ditaduras e opressões; a fuga à miséria; a fuga à morte física ou psicológica. |
![]() A actual pré-campanha eleitoral parece um estranho episódio neo-realista. Talvez isto não seja uma especificidade portuguesa. Talvez todas as campanhas eleitorais tenham uma natureza neo-realista devido à clivagem entre direita e esquerda. |
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