![]() O medo é um elemento estrutural na vida política. Por estranho e irrazoável que isso possa parecer, o medo tem, muitas vezes, um papel moderador e racionalizante dos agentes políticos. Peguemos, mais uma vez, no exemplo grego e nas opções maximalistas da União Europeia. |
![]() A nora e o burro A nora roda, chiando, tch…tch…tch… O burro move-se num movimento lento, circular, repetido e arrastado. A roda da nora gira em sacrifício, chorando, solidária (ou talvez não) com o burro. |
![]() Quis o destino que eu fizesse parte do júri de um exame oral de Inglês. Apesar de estar ali apenas de corpo presente, segui com atenção a prestação do único aluno examinado. |
![]() No passado fim-de-semana, Vasco Pulido Valente (VPV) escrevia no Público o seguinte: «O futebol, a obsessão com a cozinha e os concertos de música popular são três maneiras de resistir à realidade doméstica e ao desespero a que ela nos reduziu. |
![]() Defendia Kant que em nenhuma circunstância se deve mentir. Todavia, Benjamin Constant dizia que não é bem assim. A verdade não tem um um valor incondicional pois depende das circunstâncias. |
![]() Humberto Delgado nunca me mereceu aquela admiração, enquanto figura política, que parece ter-se tornado unânime para a grande maioria dos portugueses. Sim, teve algum mérito no desassombro com que enfrentou Salazar e o regime que servira até então, mas a sua biografia política não confirma uma personalidade ideologicamente sólida. |
![]() Estava a preparar-me para atravessar uma passadeira quando um condutor ignorou por completo a minha desprezível existência de peão. Nada a que eu, peão por militância e convicção, não esteja habituado nos meu diário percurso entre a casa e o trabalho. |
![]() A transferência do treinador Jorge Jesus do Benfica para o Sporting é um daqueles momentos privilegiados em que podemos perceber onde reside a força simbólica do futebol, força que permite agregar milhões de pessoas, dando vazão aos sentimentos e às emoções que a vida obriga a recalcar. |
![]() Há peças de roupa que só vimos em museus ou em pinturas, gravuras, filmes históricos. Podemos ter a consciência do que é um gibão um chaperon, a crinolina, uma casaca, um espartilho, um corpete ou uma cartola, mas trata-se de uma consciência indirecta, não intuitiva, muito diferente da consciência espontânea e imediata que temos de um casaco, saia, calças, polo ou pijama. |
![]() O eurodeputado do PSD, Paulo Rangel, derrama por aí que os Estados-Nação estão acabados. Irá chegar o dia em que Portugal e os portugueses não existirão, proclama. É um facto que o ataque ao Estado-Nação tem sido uma das estratégias para privar os mais fracos da protecção que, apesar de tudo, o Estado-Nação representou para eles. |
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